Gostei do artigo do Pedro Jatobá e da Luana Vilutis publicado na iteia: Produtora Cultural Colaborativa. É uma proposta (já realizada algumas vezes na prática) um arranjo econômico emergente baseado na produção cutural multimídia, organizado coletivamente e dialogando com licenças e formatos livres.
Eu certamente compartilho de algumas referências que o texto traz. Fiquei feliz com a menção ao Laboratório de Conhecimentos Livres do Fórum Social Mundial em 2005 (eu também mencionei alguma coisa sobre ele, aqui). Concordo com a importância da gestão Gil/Juca no Ministério da Cultura, apesar se estar sempre no limite da precariedade. E, obviamente, a ideia de produção colaborativa faz muito sentido para mim.
É ponto pacífico que o tipo de ação que tem sido articulada em rede nos últimos anos escapa da compreensão superficial dos mundos do trabalho e do mercado. São situações em que não existe um limite claro entre o que é demanda por serviços e o que é agenda pessoal de cada pessoa envolvida. Profissionalismo se mistura com ativismo, paixão com negociação, eficiência com fé. Como se não bastasse a substância do que a gente faz, também precisamos criar os próprios meios de sobrevivência e mesmo de compreensão disso tudo. Temos que dar conta de um cenário em que as fronteiras entre disciplinas desaparecem, em que a criatividade transborda e em que soluções e imaginários se fundem.leia mais >>