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Coletivo Digital - Descarte e aproveitamento de lixo eletrônico

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Coletivo Digital promove debate sobre lixo eletrônico na sexta-feira 17 de agosto, às 19hs. Estarão presentes Rodolfo Avelino, diretor do Coletivo Digital; Vilmar Simion, educador social da Programando o Futuro; e Nabil Bonduki, professor de Planejamento Urbano da FAU-USP. Detalhes no flyer e informações abaixo.

Um importante processo na legislação ambiental está tramitando em nosso país: A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

A nova lei pretende extinguir com os lixões a céu aberto em âmbito nacional, até 2014, mantendo porém os aterros sanitários, onde destina-se 10% de resíduos sólidos não reaproveitáveis. A nova legislação cria propostas de compromisso e responsabilidade também ao setor privado, para que este, estruture um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Grande parte do lixo eletrônico produzido no planeta tem como destino final países pobres da África, do Oriente Médio e da Ásia. Containers são despejados em praias ou terrenos a céu aberto nessas localidades. Sem controle internacional homens, mulheres e crianças, manuseiam os lixos descartados sem qualquer tipo de orientação ou equipamentos adequados.

Para esclarecer e relatar experiências sobre o descarte e reaproveitamento do lixo eletrônico e também, debater as questões da Política Nacional de Resíduos Sólidos, convidamos:leia mais >>

Encontrinho em Sampa

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A expressão popular "vai até chover" é geralmente associada a eventos raros. Foi o caso do Encontrinho de MetaReciclagem que aconteceu em São Paulo em 15 de outubro. Aproveitamos a sobreposição das várias agendas - algumas pessoas estavam na cidade para o Fórum da Internet, outras participariam de um debate sobre Lixo Eletrônico e Economia Solidária que o Mbraz organizava em Osasco. Organizamos o Encontrinho no SESC VIla Mariana, onde alguns de nós ajudamos a montar a exposição Pedaços da Terra.

Perto do meio-dia, a chuva castigava São Paulo, daquele jeito - ruas alagadas, farois piscando, pouca gente na rua. Às 14hs, horário combinado através da lista, começamos a chegar. Confesso que naquele momento achei que seríamos 2 ou 3. Mas foi chegando gente e chegando gente... algumas pessoas que eu nunca tinha encontrado pessoalmente, como o Vilmar e a Vanessa (e o Fabrício, que eu tinha conhecido dois dias antes), além de mais um monte de amigxs que há muito não revia - inclusive algumas celebridades do bando metarecicleiro ;)

Logo chegou Tati com comidas, bebidas e os imbatíveis brigadeiros no copinho acompanhados de chá de hortelã (pra facilitar a digestão). Regis trouxe presentes dos Pataxó de Porto Seguro.

Encontrimleia mais >>

Acelerando

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Além das experiências continuadas com mapeamento - rolês de bicicleta para coletar traçados com o GPS, edição e publicação de mapas para o OpenStreetMap, e a montagem do site mapas.ubalab que vai receber camadas de conteúdo georreferenciado -, tem mais um monte de coisas acontecendo por esses dias. Anotando aqui para tentar manter a documentação em dia, apesar das maratonas.

Semana passada participei em Sâo Paulo do Fórum da Internet, organizado pelo CGI. Evento importante, promovendo o contato direto entre atores que em geral não se encontram. Foi bom também para rever um monte de gente. Na sequência, fizemos um encontrinho da MetaReciclagem no SESC VIla Mariana (onde estamos participando da exposição Pedaços da Terra), mesmo com a pesada chuva que escorria pelas bordas de São Paulo no sábado.

Esta semana vou a Fortaleza como convidado da Conferência Municipal de Cultura de lá (eles estão na quarta edição!). Vou falar sobre "Cultura e Comunicação". No mês que vem quero também tentar participar do Pré-forum de Cultura Digital que deve acontecer junto ao Festival Contato, em São Carlos - outra cidade cujo Conselho Municipal de Cultura tem trabalhado bastante.

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Guifi.net - apresentação no GHC

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Quarta-feira, dia 14 de setembro, vai rolar no Garoa Hacker Clube (subsolo da Casa de Cultura Digital) uma apresentação do Efraín Foglia sobre o projeto Guifi.net, uma rede wi-fi comunitária da Catalunya. Mais informações no wiki do GHC. Eu ajudei a organizar, e devo estar presente.

Rede Mexe

Tempos e respirações

Eu postei ontem e hoje sobre dois vídeos produzidos pela KS12 com ênfase em depoimentos explorando futuros: do dinheiro e da arte. Achei interessante a metodologia, que mistura entrevistas com vídeos feitos em casa pelos próprios entrevistados. Mas os dois vídeos têm uma coisa em comum: tentei assisti-los enquanto fazia outras coisas e não consegui. Precisei sentar e dar atenção total a eles. Achei estranho, e só depois entendi o porquê: os depoimentos foram editados de tal forma que as pausas entre as ideias de cada entrevistado foram cortadas. Falta a respiração entre frases, aquela hesitação antes de propor uma linha de pensamento nova. Os dois vídeos são interessantes, mas têm em comum esse pequeno detalhe que pode ter afastado muita gente.leia mais >>

Sleep House - não entre mesmo!

Ano passado tivemos uma experiência ruim em uma loja metida a besta de São Paulo. Eu escrevi sobre isso, avisei a algumas pessoas e acabei esquecendo o assunto. Ontem recebi um comentário aqui no blog que ofereceu um contraponto, em linguajar belo:

VOCE COM ESSE SEU COMENTARIO DE MERDA DEVE SER UM BOSTA METIDO A RICO POR ISSO QUANDO QUISER COMPRAR BARATO VAI NA LOJA DE USADOS E COMPRA UM COLCHAO CHEIO DE PULGAS PRA VC DORMIR COM SUA MULHER OU ENTRA NA LOJA E JA EXPLICA PRO VENDEDOR O Q VC QUER SEU OTARIO

Então eu achei adequado terminar de contar a história. Como já escrevi antes, tentamos explicar o que queríamos para o vendedor, mas ele só queria saber da comissão que ia ganhar com o colchão de mola e não nos escutou (ou pior, fingiu que não escutou).

Naquele mesmo dia a gente saiu daquela loja de merda, ligou para uma amiga que tinha comprado um colchão no mês anterior e pegamos com ela a indicação de uma loja chamada Jabaquara Colchões, no Brooklin. Fomos até lá, onde nos atenderam muito bem e compramos um colchão bem razoável de espuma, que estamos usando sempre que vamos a sampa. Pagamos em três vezes, provavelmente porque eu sou um bosta metido a rico, e agora toda vez que os bostas metidos a ricos que eu conheço querem comprar colchões eu falo "não entrem na Sleep House". O comentário que essa pessoa publicou no meu blog só me deu vontade de voltar a um assunto que eu tinha esquecido. Valeu!leia mais >>

Social Media Week

Eu fui convidado a participar de um debate sobre "O social nas mídias sociais", hoje às 16hs, na São Paulo Social Media Week. As minhas distâncias atualmente são medidas em quanto tempo eu preciso ficar longe da minha filha. Entre ida a São Paulo, deslocamento dentro da cidade, debate, conversas posteriores e todos os atrasos imponderáveis no meio, eu calculei que seriam umas doze horas longe, e ainda voltaria cansado demais para ficar com ela depois. Declinei do convite, mas propus a meu anfitrião enviar um vídeo colocando algumas questões.
Fiquei rabiscando algumas ideias na madrugada passada. Entre insights, fraldas e mosquitos, acabei não conseguindo dormir mais do que duas horas. Pela manhã fui ali pra sala som gravar o vídeo, e estava cansado demais pra fazer alguma coisa que me dê orgulho. Mas saiu alguma coisa. Estou enviando o vídeo para o pessoal, e se amanhã ele ainda me parecer passável eu publico no iutube. Mas vai aí embaixo as anotações que eu fiz (mais uma cola do que um roteiro - não está lapidado nem editado).leia mais >>

Obrigado pelo convite. Não posso ir dessa vez.
Felipe Fonseca. @efeefe. Acho que fui convidado a essa mesa porque fui um dos criadores e sou até hoje integrante da MetaReciclagem.
A MetaReciclagem começou como um grupo de pessoas em um galpão na zona sul de São Paulo que consertavam computadores doados, instalavam linux e entregavam para projetos sociais. Desde então, a gente se espalhou - de forma descentralizada e autônoma - para todo o país. Desenvolvemos algumas dezenas de projetos relacionados a experimentação, arte, educação, inclusão digital, políticas públicas, produção cultural e pesquisa. Nós ganhamos _prêmios_ nacionais e internacionais. Possibilitamos que alguns _milhares_ de pessoas aprendessem a ter uma relação mais próxima com as tecnologias. E principalmente, a gente aprendeu muito, se divertiu pra cacete e conheceu muita gente interessante
Antes de mais nada: a metareciclagem não é uma recém-chegada às mídias sociais. Desde o começo usamos blogs, wiki, licença livre (provavelmente antes de muitos de vocês)...
Quero compartilhar algumas inquietações. A primeira é o uso da palavra "social" como substantivo. Esse social acaba virando um apêndice da economia de mercado. Em vez de transformação social, se tratra de redução de danos. Ativismo domesticado, controlado e inofensivo, desprovido de aspecto político e que  que não sugere nenhuma transformação profunda da sociedade. Pelo contrário, só corrobora as coisas como são e promove algum conforto para a culpa da classe média.
Classificar pessoas, conhecimento e ações em categorias pré-definidas é um requisito antes de tudo econômico. Mas É bom recordar que o social não é um mero pedaço da economia. É justamente contrário - a economia é parte da sociedade.
Se queremos entender e aproveitar todo o potencial da internet para promover um mundo melhor, temos que sair da lógica binária que diz que tudo que não tem o lucro por objetivo deve ser interpretada como caridade (ou perda de tempo). Essa dicotomia falsa acaba por afastar gente inovadora que poderia usar seu talento para uma sociedade melhor.
Por outro lado, as iniciativas que têm cunho filantrópico, de assistência e caridade precisam ir mais a fundo em como compreendem as mídias sociais. A internet não é somente mais um canal de captação de recursos e divulgação de causas. A sociedade está criando novos laços e novas formas de relacionamento através da rede. Eu sei que vocês gostam do case do obama, mas isso é só a ponta do iceberg. A lógica da adesão é um desperdício de potencial frente à lógica da participação (leiam isso).
Não devemos tentar reproduzir na rede os mecanismos dos meios de comunicação de massa: esforçar-se para conquistar adeptos, suplantar a concorrência e atingir um público-alvo anônimo é exatamente o que deu merda no século passado. Eu me preocupo quando escuto um gestor de projeto social falar em "administração profissional", porque frequentemente isso quer dizer tratar as pessoas como números, dar atenção demais às contas e desumanizar a relação. Em tempos de individualismo, superficialidade e alienação, essa não pode ser uma boa escola.
E um recado aos empreendedores que querem encontrar maneiras de melhorar a sociedade: venham. É muito trabalho e quase nada de dinheiro, mas a satisfação de ver o sorriso de uma pessoa cuja vida mudou para melhor vale mais que a conta bancária.
Valeu, continuamos a conversa nas redes.
Felipe Fonseca
@efeefe

Sleep House - passe longe

Eu e minha companheira vamos ficar em Sampa até um mês depois de a pequena nascer. A cama no quarto onde a gente dorme por aqui tem um colchão que um dia deve ter sido bom, mas cuja validade já venceu há alguns anos. Resolvemos sair para comprar outro colchão hoje. Estávamos passando na frente de uma loja na Avenida Ibirapuera chamada Sleep House e resolvemos entrar.

Explicamos para o imbecil que nos atendeu que precisávamos de um colchão de casal. Ele nos mostrou aqueles colchões de mola. Falei que como a gente usa pouco o quarto, não precisávamos de nada tão caro, podia ser um colchão de espuma. Ele fez cara de cu, e foi andando para o fundo da loja. Fomos atrás, sem saber direito se era pra acompanhá-lo ou se ele voltaria. Ele nos mostrou alguns colchões em uma saleta lá no fundo, visivelmente contrariado. Deu a entender que na lojinha de merda em que ele trabalha, só se vendem colchões de gente fina. Perguntou se era "pro quarto da empregada". 

Ele voltou para uma mesa lá na frente da loja, e a gente seguindo. Pedi para ele anotar o preço de um colchão de espuma em um papel. Enquanto ele escrevia, minha companheira fez uma pergunta, que o imbecil ignorou. Ela ia repetir a pergunta, mas peguei-a pela mão e saí, praguejando e amaldiçoando a loja. Eu, minha mulher grávida e nossos reais não ficaríamos mais por ali. Antes de sair, ainda amassei o papel e joguei na vitrine.leia mais >>

Anilla Cultural - CCSP

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Em 24 de novembro, o Centro Cultural da Espanha e o Centro Cultural Vergueiro organizaram um debate sobre "Possibilidades criativas na internet de segunda geração", como parte do projeto Anilla Cultural - que está integrando instituições culturais da América Latina e Espanha através de internet (muito) rápida. Os convidados eram Giselle Beiguelman, Janete El Haouli, Lali Krotoszynski e Lucas Bambozzi, moderados por Miguel Gondim de Castro.

Giselle trouxe o referencial da tecnofagia. Falou sobre o Gregório Praia Ipanema, sobre o Eita, Porra e mais algumas coisas. Janete compartilhou experiências com rádio experimental. Lali contou de suas experiências com dança, rolando simultaneamente em lugares diferentes. Lucas Bambozzi mencionou diversas ações de arte em rede que realizou desde os anos noventa, sugerindo que estamos em um momento de descoberta e invenção - não temos referências sobre o que vem por aí, é necessário testar diversas possibilidades.leia mais >>