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Cidades digitais, a gramática do controle e os protocolos livres

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Minha busca por alternativas locais, sustentáveis e justas para o desenvolvimento de inovação e tecnologias livres aponta cada vez mais para a necessidade de maior articulação entre duas classes de estruturas informacionais que se sobrepõem: a cidade e as redes digitais. Eu escrevi aqui no ano passado sobre a perspectiva de cidade como sistema operacional. Essa aproximação não é inédita. Na mesma fronteira mas talvez em sentido inverso, o artigo Reading the Digital City, publicado no Next Layer por Clemens Apprich, analisa justamente a influência que a ideia de cidade exerceu nos primeiros anos de popularização da internet, e como essa influência foi usada para estabelecer relações de controle e poder:

"Não é por acidente que a cidade tenha sido escolhida como uma das mais significativas metáforas para os primeiros dias da internet. A cidade tem (como o Ciberespaço) uma origem militar e é definida (pelo menos simbolicamente) por muros cujos portões constituem a interface para o resto do mundo. (...) A interface determina como o usuário concebe o próprio computador e o mundo acessível a partir dele."

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Duas conversas em Manchester

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Hulme - arc Space

Vicky Sinclair é uma norte-irlandesa baseada em Manchester que já veio algumas vezes ao Brasil. Eu a conheci em 2006 na padaria em frente à Casinha, antiga base de articulação da Cultura Digital e do Estudio Livre em sampa.
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Mutirão da Gambiarra

A hipersuperfície dessa década

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No meu post anterior, relatando o debate sobre gambiologia, falei que alguns autores que criaram a literatura cyberpunk estão hoje explorando "mão na massa não só na virtualidade, mas na concretude, no mundo físico". Hoje estava lendo o conto de Bruce Sterling a ser publicado na Icon 80 - "The Hypersurface of this Decade", e lá está de novo o assunto: um sujeito que compra um "home fabricator". Mais um texto gambipunk (ou bricopunk?).

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No meu post anterior, relatando o debate sobre gambiologia, falei que alguns autores que criaram a literatura cyberpunk estão hoje explorando "mão na massa não só na virtualidade, mas na concretude, no mundo físico". Hoje estava lendo o conto de Bruce Sterling a ser publicado na Icon 80 - "The Hypersurface of this Decade", e lá está de novo o assunto: um sujeito que compra um "home fabricator". Mais um texto gambipunk (ou bricopunk?).

A hipersuperfície dessa década

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No meu post anterior, relatando o debate sobre gambiologia, falei que alguns autores que criaram a literatura cyberpunk estão hoje explorando "mão na massa não só na virtualidade, mas na concretude, no mundo físico". Hoje estava lendo o conto de Bruce Sterling a ser publicado na Icon 80 - "The Hypersurface of this Decade", e lá está de novo o assunto: um sujeito que compra um "home fabricator". Mais um texto gambipunk (ou bricopunk?).