Esse texto demorou pra sair, exatamente porque a etapa final do ciclo do lixo eletrônico parece ser a mais difícil de se lidar. Nos textos anteriores eu falei sobre as possibilidades de consumo consciente e reaproveitamento que, de uma forma ou de outra, demandam pouco mais do que informação e vontade de fazer. Quando a conversa chega à etapa da destinação final ou da reciclagem efetiva do descarte eletroeletrônico, existem entraves que parecem necessitar de uma força maior: mudar a legislação, lidar com grandes forças econômicas e tratar resíduos químicos tóxicos. A conclusão dessa parte é que é necessário uma grande mobilização da opinião pública para apressar a aprovação da política nacional de resíduos sólidos, e que há que se pensar seriamente na regulamentação e fiscalização da reciclagem efetiva de eletroeletrônicos.