projetos

Sincronizando...

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Ubatuba, 2013. Não só um lugar, também um tempo. Por uma série de motivos nossa cidade costuma ser descrita ou como anacrônica ou como atemporal. Em outras palavras: algumas pessoas acreditam que Ubatuba parou no tempo, está atrasada em relação ao ritmo que se esperava dela. Já outras imaginam que ela vive em uma dimensão na qual o tempo não corre, impassível ao que acontece no restante do mundo. Essas duas interpretações têm um sério efeito paralisante. Se o caminho está traçado mas a cidade está atrasada, de onde viria a energia extra para impulsioná-la a recuperar o tempo perdido? Por outro lado, se ela vive fora do tempo, como é que a crença na mudança pode sequer existir?

A boa notícia é que essas duas visões estão obviamente equivocadas. Ubatuba é mais uma cidade contemporânea, que vivencia contradições e dificuldades como tantos outros lugares do Brasil e do mundo. Uma cidade que fez escolhas que tiveram consequências. É definitivamente contemporânea, e tem certamente a possibilidade de transformar-se. A questão é: mudar para onde? O que queremos? Quais os caminhos possíveis?

É com o objetivo de afirmar a contemporaneidade da cidade que o núcleo Ubalab propõe o desenvolvimento do Ciclo Ubalab, focado na fronteira entre Arte, Ciência, Tecnologia e Sociedade. Estamos convidando pessoas do Brasil e de outros países, com experiências variadas em diversos campos do conhecimento, para conversar e trabalhar. Mais do que encontrar respostas concretas e imediatas (aquelas que sempre parecem insuficientes ou inexequíveis), queremos exercitar a imaginação, sincronizando passado e presente para buscar futuros melhores para a cidade.leia mais >>

Sursouth

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Vou participar em algum momento dessa semana da programação remota do Sursouth, esforço remoto que está dentro do ISEA deste ano, em Sydney. Mais no site do Sursouth.

Vou participar em algum momento dessa semana da programação remota do Sursouth, esforço remoto que está dentro do ISEA deste ano, em Sydney. Mais no site do Sursouth.

Fast-Forward (FFWD) - HIP3RORGÂNICOS

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Ainda nos relatos rápidos sobre eventos recentes: ano passado fui convidado em cima da hora a dar um pulo no último dia do HIP3RORGÂNICOS, simpósio-laboratório que acontecia na sede da FUNARTE no Rio.

Tomei um voo em Campinas, sobrevoei Ubatuba em uma manhã de sol, desci no aeroporto Santos Dumont e fui a pé até o Palácio Capanema, prédio fantástico. Era o último dia do laboratório, que precedia o seminário que aconteceria no dia seguinte. Um monte de gente desenvolvia seus projetos, e ao fim da tarde apresentaram processos, desenvolvimentos, conclusões e aprendizados. Ao mesmo tempo, pessoas em outros lugares do Brasil enviavam dados e sinais que eram processados em tempo real.

Eu estava lá interessado principalmente em encontrar duas pessoas com as quais esperava retomar a articulação Rede//Labs. Por falta de comunicação com um e total falta de interesse do outro (um burocrata cada vez mais ranzinza, eu aprenderia algumas semanas depois), não os encontrei. De todo modo foi interessante estar no meio, encontrar amigxs e conhecer pessoas, ver coisas acontecendo e admirar o lugar.

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Fast-Forward (FFWD) - Ciudades Creativas, parte 2

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Os últimos meses não deixaram muita folga para relatar da maneira habitual os eventos pelos quais passei. A própria quantidade de eventos e projetos, minhas aventuras acadêmicas, a mudança de volta para Ubatuba e uma viagem de dois meses (com mais eventos e projetos) atrasaram ainda mais meu ritmo de documentação. Cheguei em casa semana passada doido para contar sobre as últimas andanças, mas a lista de coisas a documentar acabou me bloqueando.

Vou então, como comentei em outro post, deixar de lado o capricho virginiano e contar por cima alguns episódios. Começo com o fim do relato sobre as Jornadas Ciudades Creativas, organizadas pela Fundação Kreanta em Medellín (Colômbia) em outubro do ano passado. Eu já publiquei a primeira parte do relato sobre minha participação. Este não chega a ser um post curto, mas normalmente eu faria mais dois ou três.leia mais >>

Pixelache - feito

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Já estou de volta a Ubatuba. Tudo deu certo no Pixelache. Em breve eu conto mais sobre o que rolou e sobre os planos futuros, meus e do Ubalab.

Já estou de volta a Ubatuba. Tudo deu certo no Pixelache. Em breve eu conto mais sobre o que rolou e sobre os planos futuros, meus e do Ubalab.

Pixelache - Helsinque, Finlândia

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No fim do ano passado, a plataforma Pixelache abriu chamada para receber propostas de programação para a edição de 2013 do festival de mesmo nome que acontece no mês de maio. Articulei um plano de participação junto à rede bricolabs, e fomos selecionadxs.

O evento acontece entre Helsinque, na Finlândia, e a ilha Naissaar, ao lado de Tallinn, na Estônia. O tema deste ano é "facing north/facing south". Com esse mote, a rede bricolabs posicionou-se de maneira crítica em relação ao sentido usualmente reconhecido das iniciativas de "cooperação internacional". Em geral, espera-se que o norte ofereça conhecimento, recursos e produtos; enquanto o sul entra com mão de obra, recursos naturais e mercados consumidores. O que sugerimos é que, dentro dos temas que nos dizem respeito, esse movimento não segue sempre a mesma direção. Trouxemos à discussão a imagem das redes profundamente ressonantes - nas quais a localização de cada integrante é somente um dos elementos que surgem, e nem de longe o mais importante. Consigo pensar em um monte de exemplos em anos recentes de ações efetivamente colaborativas que subvertem o sentido desses fluxos. Outro tema que surgiu, como também em outros projetos em que estou envolvido atualmente, foi a ideia de colaboração antidisciplinar. Na verdade, vejo um paralelo entre a colaboração ressonante (que ignora fronteiras geográficas) e a antidisciplina (que ignora fronteiras disciplinares). Tenho tentado escrever sobre isso, vamos ver se as coisas aparecem.leia mais >>

Ciudades Creativas – parte 1

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Ano passado, fui gentilmente convidado pela Fundação Kreanta a participar da quinta edição das Jornadas Ciudades Creativas, no começo de outubro em Medellín, Colômbia. É um seminário nascido na Espanha que já há alguns anos debate a articulação da produção de conhecimento como instrumento de transformação urbana. Talvez reflexo da crise econômica europeia, eles atravessaram o Atlântico - e pelo que entendi pretendem permanecer do lado de cá.

Confesso que em um primeiro momento fiquei com o pé atrás justamente porque me incomodam tantos projetos de "economia criativa" que estimulam uma retórica excludente, submissa aos mecanismos do capital internacional, com todas as implicações negativas que criam. Mas depois de conversar um pouco com pessoas na Colômbia envolvidas com o seminário, e de dar uma olhada no que tinha acontecido nas edições anteriores (2009, 2010, 2011), entendi que eles têm uma preocupação genuína em aprofundar as questões e encontrar maneiras de equilibrar o desenvolvimento das práticas que adotam esses discursos.leia mais >>

Sistema Municipal de Cultura - aprovado!

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Saí há pouco da Câmara Municipal de Ubatuba, cuja ordem do dia incluía o projeto de lei do Sistema Municipal de Cultura da cidade. A partir do fantástico esforço da comissão de cultura, enfrentando inclusive o projeto incorporou os diversos mecanismos democratizantes previstos na constituição: conselho, plano, conferência, etc. Nossa amiga Milena Franceschinelli inscreveu-se para falar sobre o projeto à mesa. O projeto foi aprovado em votação unânime na Câmara. Houve apenas pequenas correções de grafia e uma emenda para explicitar a prioridade às populações indígenas, cultura caiçara e grupos afrodescendentes ligados a quilombos. Diversos vereadores aproveitaram a discussão para elogiar Isabela Vassão, diretora da Fundart, e a comissão que trabalhou pela elaboração e apresentação do SMC.

Deixo aqui os parabéns para todo mundo envolvido: a comissão, a Fundart, Isabela e Milena. E que se preparem porque isso é só o começo, vem muito trabalho pela frente!

PS.: mais informações aqui na página do PT de Ubatuba.leia mais >>

Labs cidadãos

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Do artigo de Atau Tanaka no "Blueprint for a lab of the future", falando sobre diversos tipos de labs:

Citizen labs: Grassroots movements and development of the creative Do-It-Yourself (DIY) scene have led to the development of community-based labs. Medialab Prado in Madrid is a grassroots media lab focused on citizen access, and funded by local government. Kitchen Budapest has a similar community-facing ethos, and is sponsored by the Hungarian Telekom. The other two partners in LABtoLAB - Constant, and PiNG - are from cities (Brussels and Nantes) where there are a number of initiatives, includingiMAL, FoAM, Apo33. The concept of Hackerspaces codifies the operations and practice of community-based centres for creative technologies. These recent developments reflect the democratisation of technology, the increasing inclusion of digital media in all forms of cultural practice, and the increasing audiences that accompany these developments.

Fiquei indeciso sobre essa definição. Ela reúne algumas ideias interessantes, mas opõe esse tipo de lab a outros  - Industry labs, Media art labs, University labs. Na primeira vez que li esse parágrafo, ano passado, tive a impressão de que Tanaka considerava os labs cidadãos menos relevantes que os outros - como se fossem mero espaço de reverberação de inovações que em verdade surgiriam nos outros tipos de labs. Eu gosto de acreditar que, pelo contrário, o único tipo de inovação relevante para o mundo vai vir cada vez mais de espaços em que as pessoas possam conviver com a diversidade e escapar da lógica da produção, da mensuração meramente numérica/econômica/financeira de seus esforços. E os labs abertos à sociedade me parecem o lugar privilegiado para que isso aconteça.leia mais >>