paulo freire

MetaReciclagem, Paulo Freire e aprendizados

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Revisando a tradução e republicando aqui um comentário de Jeebesh Bagchi (Sarai) depois que eu fiz uma apresentação sobre MetaReciclagem e Paulo Freire durante o Pedagogical Faultlines, em 2007 (e que enviei de novo pra lista hoje):
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MetaReciclagem, Paulo Freire e aprendizados

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Revisando a tradução e republicando aqui um comentário de Jeebesh Bagchi (Sarai) depois que eu fiz uma apresentação sobre MetaReciclagem e Paulo Freire durante o Pedagogical Faultlines, em 2007 (e que enviei de novo pra lista hoje):
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MetaLearning

Curiosidade MetaRecicleira

E pensando tambem sobre a imagem de dialogo radical e problematizador no Paulo Freire com a curiosidade profunda dxs metarecicleirxs. E ai talvez ver a genese da MetaReciclagem como um processo de identificacao e construcao coletiva a partir dessa curiosidade compartilhada, e seu desenvolvimento e evolucao como maneira de:

a) encontrar mais pessoas que entendem essa perspectiva

b) levar essa perspectiva pra outras pessoas

No levar essa perspectiva pra outras pessoas, tem um aprendizado que precisa rolar: quem jah tah dentro sabe que essa curiosidade eh muito mais do que tecnica, mas muita gente chega na MetaReciclagem pelo interesse de desmontar computadores. Soh que com essa influencia que jah eh instintiva que a gente tem de construcao colaborativa e respeito e toda uma etica de raizes humanistas e que tecnologia eh um conceito muito mais amplo, esse aprendizado tecnico do desvelar o funcionamento interno das coisas passa a funcionar como catalisacao, por metafora, de um outro aprendizado. E aqui, talvez seja a hora de a gente perder o medo de falar em educacao. Nao a educacao tecnica em si, mas educar como verbo intransitivo, sob a luz dessa etica. Educar no sentido de mostrar como se aprende de maneira autonoma, dar dicas de onde buscar a informacao, como pesquisar, como filtrar o que se encontra e construir conhecimento na interacao disso com o repertorio de cada 1. leia mais >>

Paulo Freire & a Educação

Algumas anotações

p. 23

"... a base da proposta antropológica freireana é o diálogo. É na palavra pronunciada, que revela o mundo, que os homens se constróem ao fazerem e refazerem o próprio mundo (Fiori, apud Freire, 1993). O diálogo é, então, esse encontro dos homens, mediatizados pelo mundo [e], conseqüentemente, a cada ser humano impõe-se o desafio do aprender a dizer a sua palavra, como exigência fundamental de sua humanização. É por meio dessa pronúncia singular que nós nos tornamos sujeitos históricos capazes de construir intersubjetivamente uma sociedade em comunhão de objetivos e vivências"

p. 41

"A superação das estruturas culturais antidialógicas (que reproduzem a dominação da elite sobre o povo) deve ser o caminho estratégico dos orpimidos na construção de uma nova sociedade. Tais estruturas não se demovem apenas com a 'conquista do poder', mas sua superação requer a reinvenção da política a partir de uma visão de mundo coerente (dialógica e crítica) como base para a recriação sociocultural."

p. 51

"Para Freire a educação nunca poderá ser neutra politicamente. Todo e qualquer projeto pedagógico, ou proposta de educação, e todo e qualquer ato educativo é, fundamentalmente, uma ação política. Ou seja, o educador, ao definir uma determinada metodologia de trabalo, planeja, decide e produz determinados resultados formativo-educacionais que têm conseqüências na vida dos educandos e na sociedade onde educador e educandos se encontram."

p. 52 leia mais >>

Outras notas esparsas e dispersas

Anotações da semana passada em um pendrive atarefado: 

Rotina da semana: escrever e-mail pra um monte de gente, estudar Deutsch alle Tage e ler Paulo Freire. Mais do que isso, comprei um laptop pelo ebay, bem barato porque velho e sem disco. Pra evitar ter que pagar os quarenta euros do HD IDE, peguei um Pendrive de 1Gb por dez pilas e fiquei ontem e hoje brincando de damn smal linux, "not" damn small linux e puppy. O puppy acabou com meu MP3 player, que tem agora evitado contato comigo. Instalei o DSL-N no pendrive, e estou agora escrevendo nele. O laptop tem teclado italiano, e mesmo configurando com pt_br e digitando sem olhar, eu perco todos os acentos. Resolvi tomar como maneira de exercitar um pouco a flexibilidade no escrever, fazer um post inteiro sem cedilhas acentos (entre as maravilhas da nossa lusofonia, acento se escreve sem acento e o mesmo se passa com a cedilha).
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Acabou que consegui configurar o teclado abnt2, e é só não olhar pras teclas que acaba quase tudo saindo certo. Bem versátil esse DSL-N mesmo. Pelo que entendi, ele, assim como o DSL, é baseado no knoppix. Mas a vantagem que ele tem é usar o kernel 2.6.12 e softwares com GTK, tipo Abiword (onde eu escrevo agora). O Seamonkey pra browser, email e chat também é uma boa. Ainda não consegui fazer minha wi-fi USB funcionar, e olha que ela roda com driver nativo, zd1211. Mas isso é trampo pra amanhã, hoje já fiquei feliz de ter uma máquina rodando um sistema dentro de um pendrive. Se funcionar wi-fi, e somando com um hub USB e meu disco externo de 40Gb, tenho um barato bem portátil pra usar o computador de qualquer amigo pelo mundo. Doido. Única merda é que o keymap abnt2 por cima do teclado italiano me escondeu barra de espaço e interrogação. Se pans vou ter que aprender a usar o xmodmap, saco. leia mais >>