Confesso que eu estava meio cético com o teaser do Opera, que prometia mudar a cara da internet com um lançamento hoje. Há algumas semanas eu tinha instalado um beta da versão 10, e apesar de gostar da rapidez, não tinha me convencido a deixar o firefox de lado. Nos últimos meses, acabei criando uma dependência da combinação xmarks + readitlater. Na verdade, tenho certeza que poderia usar o opera de forma bem parecida, mas a inércia falou mais alto.
Também tem o lance de o opera não ter o código aberto, o que não faz nenhuma diferença no meu uso cotidiano (já que eu não desenvolvo nada) mas me deixa um pouco mais afastado. Acho que também não gostei de alguma coisa na renderização de fontes, nem sei. Não tenho mais nem usado o opera mini no symbian, acho que pela chateação de ter que entender o que é o software unsigned pra permitir rodar coisas de dentro do browser.
Até que saiu hoje o lançamento do opera unite, que propõe que cada computador com um browser seja também um servidor, rodando diferentes serviços P2P. Isso ecoa não somente a conversas sobre P2P e compartilhamento transparente na finada lista metá:fora, mas também me faz pensar na clássica posição de Brecht de que cada receptor de rádio deveria também ser um emissor.leia mais >>