No fim do ano passado, Bronac Ferran me apresentou por email a Kathelin Gray, e desde então vínhamos conversando sobre o Heraclitus RV. O Heraclitus é um navio de pesquisa construído em 1975 que até hoje navega pelo mundo desenvolvendo diversas formas de pesquisa e se envolvendo com diferentes projetos. Durante o verão passado, o navio saiu da África do Sul e cruzou o Atlântico para atracar em Parati.
Em um dia ensolarado de maio, saímos de Ubatuba em direção ao Rio para visitar o Heraclitus. Era a última semana antes que ele partisse para o nordeste brasileiro, e Kathelin estaria por lá.
Chegamos no Yachtclub e ficamos esperando alguns instantes até aparecer o bote que nos levaria ao Heraclitus. Subimos no barco, e nossas anfiritriãs não estavam - tinham saído para acessar a internet. Estavam por lá Edie, o imediato que vem das Ilhas Salomão, o brasileiro Gilson, do projeto Matutu, e Debra Berger, ceramista que vive entre a Califórnia e a Espanha. Logo vieram Kathelin e a chefe de expedição, Christine Handte. O capitão Claus estava no Rio comprando as cartas para a próxima etapa de navegação.
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