espaço livre

Na costa

Recebi visitas semana passada. Alê Freire passou a noite de quinta aqui, e Bronac Ferran ficou um par de dias. Conversamos com o Alê sobre a participação do DesCentro no próximo transmediale, em pleno inverno berlinense. Na sexta conversei bastante com a Bronac sobre o mapeamento de novas mídias no Brasil do qual ela está participando. A conversa foi boa, não só no sentido de colaborar com o mapeamento, mas também porque pensar em todo o contexto me fez estruturar algumas idéias. Naturalmente, trocamos algumas fofocas daqui e do mundo. Ainda aproveitamos uma visita rápida do sol para dar um rolê na Itamambuca e levei-a para provar tapioca na feira, sábado de manhã.

No restante do fim de semana, acabei ficando em casa (e infelizmente perdi toda a programação que o pessoal da Fundação Alavanca agitou com o pessoal do Hip Hop e Ubatuba). Voltou a me encantar a idéia criar de uma estrutura entre escola aberta e centro de desenvolvimento de tecnologia social. Tem boas oportunidades de parcerias, muita gente boa circulando por aqui, e bastante espaço pra atuar. Mas enfim, planos de médio prazo...

Alavanca

Dando seqüência a uma conversa de há algumas semanas, ontem fui visitar o que pode virar o parque radical da Fundação Alavanca de Ubatuba, mantida por Sonia Bonfim. Eles têm um projeto de Hip Hop rolando, com um monte de atividades (na semana que vem vai rolar debate com o Ferréz e apresentações diversas na avenida, na pracinha em frente ao Aeroporto). Conheci o Quinho, que é um metarecicleiro em potencial - monta computadores, já ouviu falar de Linux e tem fama de 'professor Pardal'. Entreguei pra eles as tampas laterais do gabinete de um Pentium III. Assim que eles grafitarem as tampas, eu entrego o resto da máquina ;)

Boas conversas. Ainda reconhecendo terreno, começando a visualizar o formato do projeto que invariavelmente vou propor por aqui.

Domingueira metarec

Das conversas aqui e ali com pessoas do terceiro setor em Ubatuba, apareceu a demanda de um computador para "os meninos do hip hop". Um amigo em sampa doou uma máquina, que eu trouxe nessa semana. Naquela conversa de a metareciclagem não virar disk-pizza, assim que a máquina estiver em condições eu vou propor pra eles uma atividade. Vou começar dando as tampas do gabinete do computador, e dizer que só entrego o resto quando eles me mostrarem as tampas customizadas. Posso mostrar umas fotos das máquinas em Santo André, mas não vou fazer nenhuma sugestão sobre o que fazer, e nem dar as tintas. A idéia é que eles se mobilizem para essa personalização, e descolem recursos, por pequenos que sejam, para conquistar a máquina. Vamos ver se funciona.

Primeiro desafio: testar se o ubuntustudio rola no esquema. Já tenho ele instalado em outro disco. Vou colocar aqui e ver se funciona. Meti o disco. Grub error 18. Internet. Problema com o tamanho. BIOS diz que o disco de 80 tem 32Gb. Ah, verificar os jumpers. Batata.

Ubuntustudio subindo. Please wait.

A placa de vídeo dessa máquina é onboard, pegando 32Mb da RAM. Se for usar direto, precisa baixar a resolução.

Sistema rodando bem.

Decidi repetir o método que usei pro ubuntustudio da outra vez: http://efeefe.no-ip.org/blog/ubuntustudio.

Instalando.
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