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Cidade expandida

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Juan Freire está escrevendo uma série de artigos sobre a ideia de "cidade expandida". Ele levanta algumas questões críticas sobre a própria ideia de urbanismo (normalmente associada a arquiteturas de controle da sociedade) e se pergunta como a cidade expandida se relaciona com a cultura pós-digital, articulada com a perspectiva da ecologia de redes. Ele sugere o formato de rua open source (em oposição à rua fechada), que requer infraestruturas (e infoestruturas), protocolos e participação específicos.
Já foram quatro de cinco posts:

Territorio = geología x infraestructuras x política La evolución de las ciudades: arquitectura y control Ciudad expandida: Modelos urbanos en el paradigma de las ecologías en red Cultura postdigital y ciudad expandida

Estou esperando aqui pelo último post, e acho que tem alguma relação com a reflexão que eu propus no post MetaReciclando as cidades digitais.

MetaReciclando as cidades digitais

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Participei recentemente de um seminário sobre Cidades Digitais, organizado pela Unesp de Araraquara e realizado no SESC daquela cidade. Foi uma boa oportunidade para aprofundar algumas reflexões que já andei esboçando nos últimos tempos. Minha apresentação transformou-se no texto abaixo. A primeira parte não tem muita novidade, mas pode ser interessante pra quem está conhecendo a MetaReciclagem agora. Os slides da apresentação estão disponíveis no scribd.
Esse post faz parte da blogagem coletiva de inverno do Mutgamb, inspirado por Pozimi.

leia mais

A ideia de cidade

Raquel Rolnik, no Cidade Luz:

Agora, o conceito das Gardens City’s, das Cidades Jardins, é um conceito inglês do final do século XIX, do Raymond Unwin. Qual era a discussão em plena Londres post-east-end? A cidade tinha virado uma muvuca com a industrialização, então o conceito foi uma utopia da cidade voltar a ser um espaço equilibrado, com jardins, mas pensando como bairro operário; a idéia dos bairros Jardins era um modelo urbanístico para os operários, ao contrário de ficar todo mundo no esgoto, em casas sem luz nem ar, que era a realidade naquele momento. Só que aqui virou um produto de luxo. E se você olhar como modelo urbanístico é muito legal, a não ser como aconteceu aqui, que o conceito virou residencial unifamiliar e de altíssima renda, terrenos grandes, e isso se fez através da regulação urbanística.

Bom pra retomar uma questão que me bateu ano passado durante o mobilefest:leia mais >>

Desurbe

Desurbanizar também é buscar uma desalienação do próprio esforço e negociação com a diversidade. Conseguir enxergar limites & conseqüências da ação.

Desurbanizando

Um assunto que reapareceu no meu relato do mobilefest é uma questão aberta sobre como as tecnologias da informação podem reformular o que a gente entende por vida urbana. Tomando como exemplo minha própria vida, acho que a facilidade de conexão dá espaço para uma desurbanização (ou quase, a ida para uma cidade menor como Ubatuba para viver em um espaço mais amplo e com mais gente do que sampa permitiria, e todas as conseqüencias no cotidiano e nas relações sociais). E acho que dá pra ver alguma similaridade com outras coisas:

  • A Casa Maluca de Tati em Pipa;
  • A obra da casa 100linhas do Alê no Bonete;
  • A Casa da Alegria de Tininha e Balbino em Arembepe;
  • Um pouco da busca do eduf em Três Coroas (uma busca que me parece mais interna do que de ambiente, mas acaba esbarrando em assuntos parecidos);
  • A pesquisa eterna das terraslivres (tag inspirada by dpadua).

Sensação de uma possível conexão, ainda que solta, e com uma diversidade em potencial maior do que em outras redes.