cidades digitais

Cidades digitais...

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Insistindo na abertura do conceito de cidades digitais - de maneira que abarque não somente o aumento de eficiência da máquina pública e o alívio pontual de disparidades, mas insira também a escala local e suas demandas na própria autoria do imaginário tecnológico e de suas invenções - tenho presenciado alguns movimentos interessantes. Estou conversando com a nova gestão da Prefeitura de Ubatuba, em busca de um modelo que faça sentido para as características únicas da cidade. Estou também tratando de projetos similares em outras cidades da região. As ideias têm ressoado. A ver o quanto vamos conseguir pôr em prática.

Também fui chamado, como já comentei aqui, a participar de um debate no Transmediale sobre o assunto na quinta-feira passada, junto com pessoas que estudam ou estiveram envolvidas com projetos europeus de "cidades digitais" nos anos noventa. Para encerrar a semana, fiz um bate-volta para São Paulo na sexta, a convite do W3C/CGI e Prefeitura de São Paulo, onde falei junto com James Wallbank sobre "Cidades Digitais e Open Labs". As condições do trânsito aumentaram o tempo da minha viagem, o que acabou proporcionando um novo texto sobre cidades digitais, que devo publicar aqui assim que tiver tempo de digitá-lo. Nenhuma novidade para quem já leu meus outros textos, somente mais uma coleção de argumentos sobre como os labs abertos podem ser uma saída para algumas das arapucas da cidade contemporânea. No mais, foi bom conhecer mais pessoas do W3C, além de reencontrar James e dar uma volta rápida pelo Anhangabaú.leia mais >>

Adjetivos, MetaReciclagem e laboratórios experimentais

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No início deste mês estive em Medellín, na Colômbia, participando da quinta edição das Jornadas Ciudades Creativas, organizada pela Fundação Kreanta. O texto abaixo é uma costura da minha apresentação na mesa sobre "Apropriação de tecnologias para cidades inteligentes". Pra quem já leu meus outros textos, esse não tem nenhuma novidade. Mas fica como impressão do momento. Assim que tiver tempo também quero publicar por aqui um relato sobre minha experiência durante o evento.

Respondendo a uma questão da plateia após sua palestra na edição de 2012 das Jornadas Kreanta, a socióloga Saskia Sassen problematizou a aparente "explosão de adjetivos" que tem atualmente acompanhado a reflexão sobre cidades e urbanismo: cidades criativas, cidades digitais, cidades sustentáveis, cidades inteligentes, e por aí vai. Disse que ela mesma tem tentado evitar os adjetivos, porque em pouco tempo as consultorias comerciais oportunistas que se multiplicam pelo mundo acabam por sequestrar quaisquer termos que poderiam ter alguma relevância.

Coincidentemente, dois dias antes eu havia discutido um tema similar em encontro com integrantes de diferentes projetos no Museu de Arte Moderna de Medellín. Naquela manhã de quarta-feira eu sugeria que em vez de encontrar o adjetivo certo para definir as cidades que queremos, talvez mais interessante fosse desenvolver a pleno a ideia (a utopia?) da cidade moderna como ambiente propício para a convivência com a diversidade cultural, o compartilhamento de infraestrutura e a otimização de recursos.leia mais >>

TV Pochmann - Cidades digitais, etc.

Nesta quarta-feira (24/10) vou participar de um debate sobre cidades digitais na TV Pochmann, junto com Sergio Amadeu e Rafael Evangelista. A transmissão é ao vivo e pela internet, no fim da tarde - provavelmente a partir das 19hs. Aqui:

http://www.marcio13.com.br/tvpochmann/

Na minha pauta pessoal, que espero tocar:

Juba - primeira cidade de código aberto no mundo?

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Stephen Kovats foi diretor do festival alemão Transmediale, na época em que o festival abriu as portas para a MetaReciclagem, Bricolabs, descentro, dynebolic e outrxs. Kovats está agora à frente da r0g, agência que promove a cultura aberta e a transformação crítica. Nesta semana, eles estão organizando o #osjuba, que investiga a contribuição que as metodologias de código aberto, transparência de dados e cultura livre podem oferecer para criação de Estados sustentáveis e viáveis, em especial em zonas emergindo de conflito deflagrado. Estados, vejam bem, com maiúscula: eles estão pensando em administração pública, com a possibilidade de implementação prática em Juba, capital do Sudão do Sul - país surgido em 2011 no nordeste da África. O horizonte com o qual estão trabalhando por lá é que Juba se torne a primeira cidade de código aberto no mundo. Entender o que significaria isso e como chegar lá é o objetivo do encontro que acontece entre hoje e amanhã em Berlim. Haverá stream ao vivo entre as 10h e 13h e entre 17h e 18h (horário de Berlim, cinco horas a mais que no Brasil).leia mais >>

Cidades digitais, a gramática do controle e os protocolos livres

A busca por alternativas locais, sustentáveis e justas para o desenvolvimento de inovação e tecnologias livres aponta necessariamente para uma maior articulação entre duas classes de estruturas informacionais que se sobrepõem: a cidade e as redes digitais.

No terceiro capítulo eu citei a perspectiva de cidade como sistema operacional. Essa aproximação não é inédita. Na mesma confluência mas talvez em sentido inverso, o artigo Reading the Digital City, publicado no site Next Layer por Clemens Apprich, analisa justamente a influência que a ideia de cidade exerceu nos primeiros anos de popularização da internet, e como essa influência foi usada para estabelecer relações de controle e poder:leia mais >>

MetaReciclando as cidades digitais

A MetaReciclagem

A rede MetaReciclagem completou recentemente oito anos de um diálogo aberto e colaborativo sobre apropriação tecnológica. Ainda insistimos em não nos deixar enquadrar nas caixinhas temáticas que tentam nos associar ao mero reuso de computadores com a instalação de software livre e montagem de espaços de inclusão digital. Certamente, isso constitui uma das bases comuns entre os integrantes da rede, e até assumiu ao longo do tempo um caráter ritual, de replicação de metodologias que constroem identidade. Mas nossos horizontes são mais amplos: a desconstrução de tecnologias é um universo abrangente. Aí incluímos computadores e dispositivos enredados, mas também a construção de habitações, a culinária, a tecnologia aplicada ao meio ambiente, assim como os meios de comunicação, as linguagens artísticas, as formas coletivas de organização e existência. Entendemos como tecnologia toda ação ou objeto que embute um propósito a partir de algum método.leia mais >>

Cidades digitais, a gramática do controle e os protocolos livres

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Minha busca por alternativas locais, sustentáveis e justas para o desenvolvimento de inovação e tecnologias livres aponta cada vez mais para a necessidade de maior articulação entre duas classes de estruturas informacionais que se sobrepõem: a cidade e as redes digitais. Eu escrevi aqui no ano passado sobre a perspectiva de cidade como sistema operacional. Essa aproximação não é inédita. Na mesma fronteira mas talvez em sentido inverso, o artigo Reading the Digital City, publicado no Next Layer por Clemens Apprich, analisa justamente a influência que a ideia de cidade exerceu nos primeiros anos de popularização da internet, e como essa influência foi usada para estabelecer relações de controle e poder:

"Não é por acidente que a cidade tenha sido escolhida como uma das mais significativas metáforas para os primeiros dias da internet. A cidade tem (como o Ciberespaço) uma origem militar e é definida (pelo menos simbolicamente) por muros cujos portões constituem a interface para o resto do mundo. (...) A interface determina como o usuário concebe o próprio computador e o mundo acessível a partir dele."

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Cidade expandida

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Juan Freire está escrevendo uma série de artigos sobre a ideia de "cidade expandida". Ele levanta algumas questões críticas sobre a própria ideia de urbanismo (normalmente associada a arquiteturas de controle da sociedade) e se pergunta como a cidade expandida se relaciona com a cultura pós-digital, articulada com a perspectiva da ecologia de redes. Ele sugere o formato de rua open source (em oposição à rua fechada), que requer infraestruturas (e infoestruturas), protocolos e participação específicos.
Já foram quatro de cinco posts:

Territorio = geología x infraestructuras x política La evolución de las ciudades: arquitectura y control Ciudad expandida: Modelos urbanos en el paradigma de las ecologías en red Cultura postdigital y ciudad expandida

Estou esperando aqui pelo último post, e acho que tem alguma relação com a reflexão que eu propus no post MetaReciclando as cidades digitais.

MetaReciclando as cidades digitais

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Participei recentemente de um seminário sobre Cidades Digitais, organizado pela Unesp de Araraquara e realizado no SESC daquela cidade. Foi uma boa oportunidade para aprofundar algumas reflexões que já andei esboçando nos últimos tempos. Minha apresentação transformou-se no texto abaixo. A primeira parte não tem muita novidade, mas pode ser interessante pra quem está conhecendo a MetaReciclagem agora. Os slides da apresentação estão disponíveis no scribd.
Esse post faz parte da blogagem coletiva de inverno do Mutgamb, inspirado por Pozimi.

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Cidades Digitais - Araraquara

Semana passada fui a Araraquara participar do debate sobre "Experiências Democráticas de Acesso à Rede" no segundo seminário sobre Cidades Digitais, organizado pelo departamento de Administração Pública da Unesp no SESC Araraquara. O debate seria moderado por Cássio Quitério, do SESC, e também contaria com Claudio Prado, que infelizmente não pôde estar presente.

por do sol em araraquara

Enquanto cruzava quase 500km do interior de São Paulo, fiquei pensando no que ia apresentar por lá. Me chamaram para falar sobre a MetaReciclagem, mas eu queria (uma vez mais) extrapolar a pequena gavetinha em que muitas vezes tentam nos enquadrar - inclusão digital, computadores, etc. - e tentar traçar paralelos mais aprofundados entre as bases da MetaReciclagem e uma possível apropriação crítica do discurso das cidades digitais. Fiquei um pedaço da madrugada anterior ao evento elaborando essas analogias e preparando uns slides. Chamei de "MetaReciclando as Cidades Digitais".

Cheguei quase uma hora antes do debate, conheci as instalações do SESC Araraquara - infra legal, piscinas e tudo mais -, encontrei o pessoal. Claudio Prado seria substituído pelo Tico, um jornalista da região que está fazendo alguns projetos de comunicação e educação.

O debate rolou tranquilo, e entrou no tempo da atividade seguinte. Estou transformando a reflexão que ele gerou em um texto que vou publicar logo mais, junto com os slides.leia mais >>