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Alugar apartamento em Campinas - procuro inquilino!

Procuramos inquilinxs para apartamento de dois quartos em Campinas. Peço ajuda dxs leitorxs para encontrar interessadxs. Se quiserem, me procurem. Segue abaixo a história completa.

No começo de 2012, logo após começar o mestrado no Labjor, comecei a procurar um lugar para morar em Campinas. Ubatuba fica longe demais para ir e voltar toda semana. Minha companheira e minha filha (e a cocker) viriam junto, então tínhamos algumas condições: precisávamos de algum lugar com dois quartos, amigável para crianças e cachorros. Também precisava ser um lugar suficientemente seguro: as meninas ficariam sozinhas enquanto eu estivesse na Unicamp, e também viajaríamos bastante - às vezes por mais de três semanas. Outras condições eram ter alguma infraestrutura por perto, para poder fazer coisas a pé ou de bicicleta, ser bem iluminado e ter lugar para guardar o carro.leia mais >>

TV Pochmann - Cidades digitais, etc.

Nesta quarta-feira (24/10) vou participar de um debate sobre cidades digitais na TV Pochmann, junto com Sergio Amadeu e Rafael Evangelista. A transmissão é ao vivo e pela internet, no fim da tarde - provavelmente a partir das 19hs. Aqui:

http://www.marcio13.com.br/tvpochmann/

Na minha pauta pessoal, que espero tocar:

Eleições

Antes de mais nada, reafirmo aqui minha posição: a democracia representativa é cheia de falhas e inconsistências. Imaginar que uma pessoa consiga "representar" a minha opinião em qualquer assunto é uma ilusão. Pretender que alguém passe quatro anos discutindo, propondo e trabalhando de forma que reflita o que seria minha opinião sobre temas diversos é impossível. Vejo com bons olhos as iniciativas que propõem experimentações com democracia direta, democracia líquida e afins (alguns exemplos disso, aqui) - mesmo não acreditando que sejam um elixir milagroso, e observando que essas experiências parecem entender a política como um processo de decisão sobre alternativas dadas. Eu acho que a política é um lance muito mais profundo, de construção de alternativas, busca de consensos mesmo que temporários, e articulação entre oportunidades dadas em determinados contextos e momentos históricos.

Feitas as devidas ressalvas, volto minha atenção para este ano de 2012, ano de eleições municipais. Como já comentei em um artigo recente, existe atualmente uma tensão bastante grande a respeito de modelos de cidades - de um lado a cidade de cima-para-baixo, submissa aos interesses empresariais do setor imobiliário, estimulando a prevalência dos espaços privados e controlados, nos quais vivem pessoas individualistas, consumistas e obedientes; do outro lado a cidade dinâmica, orgânica, desenvolvida em uma escala humana, habitada por uma população diversa, livre, dinâmica, criativa. Não preciso dizer qual dos dois modelos eu prefiro.leia mais >>

Modo ranzinza

Temporada do serviço ruim.

Uma das primeiras coisas que eu providenciei na chegada a Campinas foi o acesso à internet. Me falaram bem sobre o virtua, vi uma promoção e liguei lá. No telefone a atendente me disse que se eu contratasse tv, internet e telefone, ganharia alguns meses de desconto e um roteador, "de graça". Topei. No dia que vieram instalar, o técnico configurou uma rede cujo essid era o número do meu apartamento. Perguntei pra ele qual era a senha de admin do roteador. Ele ficou mudo. Perguntei de novo, e nada. Achei que era surdo, deixei pra lá. No fim, ele me disse que a senha era a que estava escrita no papel. Entendi que aquela era a chave WPA. Perguntei sobre a senha do roteador, ele disse que era a mesma.

Assim que ele saiu, fui lá tentar acessar. Descobri que ele tinha me enganado: nenhuma combinação possível de usuário e senha conseguia entrar na porcaria de roteador que eles me deram (um "multilaser", supostamente funcionando no padrão wireless N). Em vez de fazer um hard reset e começar do zero, resolvi usar daquele jeito mesmo por algum tempo. Percebi que duas ou três vezes por dia, a rede simplesmente parava de funcionar. Algumas noites depois, de passagem pelo Carrefour para comprar fraldas e um microondas, vi um roteador TP-Link por setenta pilas. Não era padrão N, mas em uma conexão doméstica com poucos clientes o G costuma dar conta. Levei, em duas vezes.leia mais >>

Ritmo acelerado

Motores acelerados nos últimos tempos. Comecei o mestrado no Labjor, que tem me dado a oportunidade de ler coisas que eu desejava mas sempre deixava para mais tarde, e descobrir outras que eu desconhecia. Por exemplo, essa semana estou lendo Levi-Strauss, Robert Pirsig, Adam Kuper e Eric Wolf. O tempo é curto, tenho que aprender a disciplinar o momento da leitura e manter a concentração. Tudo deve ficar mais fácil quando terminar a mudança - pegamos um apartamento em Campinas, em São Quirino. Nas últimas semanas, rodei um monte pelas estradas de São Paulo - indo e voltando entre Campinas, São Paulo, Ubatuba e Cunha. Muita gasolina e pedágio, muito tempo atrás do volante, sem poder ler nem escrever. Mas acho que depois da Páscoa as coisas acalmam (um pouco). Estou também preparando o ninho - nesse fim de semana vou a Ubatuba buscar minhas companheiras de vida pra começar esse período.

Meu foco de pesquisa ainda está se definindo. Continuo interessado na emergência de práticas experimentais que flertam com a ideia de "conhecimento científico", mas aparentemente se posicionam fora do circuito acadêmico-industrial. Uma possibilidade é trabalhar em cima de espaços que se posicionam nessa fronteira arte-ciência-sociedade, e acho que isso tem uma relação forte com a perspectiva Rede//Labs.

Ainda entre as novidades: comprei uma televisão (talvez pela primeira vez na vida). Tenho canais a cabo, mas passo mais tempo usando as funções espertinhas do aparelho: entrada USB, cartão SD, cliente DLNA, etc.). No momento, ela toca música enquanto tento ler os textos da semana.

Câmbio e publico.