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Tecnologia por quê, mesmo?

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A edição 97 da revista A Rede vem com um artigo meu na seção raitéqui. Publico abaixo a versão original do artigo, um pouquinho mais extensa. A revista traz também uma matéria sobre internet das coisas com algumas citações a provocações que eu fiz em conversas com a Áurea.

Como grande parte dos desenvolvimentos contemporâneos, as tecnologias da informação chegam em diferentes ritmos e disposições a grupos sociais diversos. Para alguns, parecem significar a libertação das amarras de uma sociedade pós-industrial cuja nova configuração é fragmentada e baseada nos fluxos em múltiplas direções. Estes privilegiados acreditam que, a partir do uso instrumental das novas tecnologias, podem chegar a criar espaços de liberdade e autonomia, ao mesmo tempo em que valorizam novas formas de sociabilidade e de criação do comum. Para eles, o horizonte é repleto de oportunidades inovadoras, com a promessa de mercados à espera de boas ideias e que ao mesmo tempo produzem conhecimento que é generosamente oferecido à sociedade. Para outros, a chamada era da informação não passa de um conjunto de expectativas relativamente nebulosas que usualmente são traduzidas somente no incremento de suas oportunidades de consumo (preferencialmente com um simultâneo aumento em sua capacidade de endividamento). Com frequência, nem isso acontece: a tecnologia costuma ser usada somente como instrumento de controle, monitoramento e contenção de desvios.leia mais >>

Tecnologia social

Uma versão reduzida desse artigo foi publicada no caderno Mais, da Folha de São Paulo, em 19/04/2004leia mais >>

Software livre e Mídia Tática

Esse artigo foi publicado na revista eletrônica ComCiência, em junho de 2004.

O software livre já é uma opção pertinente para o usuário médio, ou seja, aquelas pessoas que utilizam um ambiente gráfico, cliente de email, player MP3, gravador de CD, descompactador de arquivos e aplicativos de escritório. Existe substituto à altura para grande parte do software proprietário necessário para quase todas essas tarefas realizadas cotidianamente. Para falar a verdade, em alguns casos o software livre supera as opções proprietárias em muitos, caso do navegador Firefox, entre tantos outros exemplos. Esse contexto é potencialmente revolucionário: qualquer pessoa pode hoje usar efetivamente um computador sem contribuir com as remessas de lucros enviadas anualmente para o exterior e evitando também a alternativa mais comum: o uso de software pirata. Isso tem impacto direto nas iniciativas públicas de universalização do acesso à tecnologia, como podem atestar os milhares de usuários dos telecentros de São Paulo. leia mais >>

Textos

Textinhos que eu escrevi por aí.