articulação internacional

Pixelache - Helsinque, Finlândia

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No fim do ano passado, a plataforma Pixelache abriu chamada para receber propostas de programação para a edição de 2013 do festival de mesmo nome que acontece no mês de maio. Articulei um plano de participação junto à rede bricolabs, e fomos selecionadxs.

O evento acontece entre Helsinque, na Finlândia, e a ilha Naissaar, ao lado de Tallinn, na Estônia. O tema deste ano é "facing north/facing south". Com esse mote, a rede bricolabs posicionou-se de maneira crítica em relação ao sentido usualmente reconhecido das iniciativas de "cooperação internacional". Em geral, espera-se que o norte ofereça conhecimento, recursos e produtos; enquanto o sul entra com mão de obra, recursos naturais e mercados consumidores. O que sugerimos é que, dentro dos temas que nos dizem respeito, esse movimento não segue sempre a mesma direção. Trouxemos à discussão a imagem das redes profundamente ressonantes - nas quais a localização de cada integrante é somente um dos elementos que surgem, e nem de longe o mais importante. Consigo pensar em um monte de exemplos em anos recentes de ações efetivamente colaborativas que subvertem o sentido desses fluxos. Outro tema que surgiu, como também em outros projetos em que estou envolvido atualmente, foi a ideia de colaboração antidisciplinar. Na verdade, vejo um paralelo entre a colaboração ressonante (que ignora fronteiras geográficas) e a antidisciplina (que ignora fronteiras disciplinares). Tenho tentado escrever sobre isso, vamos ver se as coisas aparecem.leia mais >>

Conexão Finlândia

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Em visita ao Brasil por motivos pessoais, o finlandês Tapio Mäkelä passar uns dias em Ubatuba. Estamos conversando sobre possibilidades para o futuro, desde a programação bricolabs que estou agitando durante o festival Pixelache em Helsinki, neste próximo mês de maio, até os planos futuros de realizar um evento científico-artístico em Ubatuba no segundo semestre (nos moldes da Cigac-Semiárido que fizemos ano passado na Paraíba). Fomos à sede do projeto Tamar para entender melhor quais são as questões que eles enfrentam por aqui. Estamos também em conversas sobre parcerias possíveis para fazer coisas continuadas aqui em Ubatuba.

(e o gringo deu sorte: manhãs ensolaradas e tardes chuvosas)

Em visita ao Brasil por motivos pessoais, o finlandês Tapio Mäkelä passar uns dias em Ubatuba. Estamos conversando sobre possibilidades para o futuro, desde a programação bricolabs que estou agitando durante o festival Pixelache em Helsinki, neste próximo mês de maio, até os planos futuros de realizar um evento científico-artístico em Ubatuba no segundo semestre (nos moldes da Cigac-Semiárido que fizemos ano passado na Paraíba). Fomos à sede do projeto Tamar para entender melhor quais são as questões que eles enfrentam por aqui. Estamos também em conversas sobre parcerias possíveis para fazer coisas continuadas aqui em Ubatuba.(e o gringo deu sorte: manhãs ensolaradas e tardes chuvosas)

Criatividade sustentável na era digital

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Agora que a discussão sobre gerenciamento de direitos autorais começa a ganhar força no Brasil, é interessante trazer algumas referências correntes. A La-EX, organização sediada em Barcelona (reencarnação da EXGAE, de cujas discussões inaugurais eu tive a honra de participar), juntamente com o FCForum, lançou em março o estudo "Modelos Sustentáveis para a Criatividade na Era Digital".

Ele tem duas partes: uma declaração elaborada durante a segunda edição do FCForum (no fim de 2010) e uma publicação com bases conceituais e sugestões de diversas maneiras de bancar a produção criativa. É um excelente guia para entender um pouco mais a fundo as contradições dos sistemas atuais de gestão de direitos autorais, e para inspirar a criação de mecanismos adequados aos novos tempos.

Um lance irônico do FCForum é que na primeira edição do evento, em 2009, o Brasil despontava como referência por conta do posicionamento inovador do nosso Ministério da Cultura, representado no evento por José Murilo Junior, cuja presença por lá eu ajudei a articular. As recentes reviravoltas no Ministério nos fizeram retroceder alguns anos em todas essas questões. Vamos torcer para que o Minc retome a dianteira nessas discussões tão necessárias.

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