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Eu tô com um ataque de chilique nos últimos dias. Reação exacerbada de 6, acredito. Sair na rua, tontura, dificuldade imaginária pra respirar, palpitação, essas frescuras. Vou fazer uns exames, mas parece tudo coisa da cabeça. Preciso é de férias, dizem por aí. Olha que tô há uns quatro dias sem cigarro nem café e bebendo pouco. Tão dizendo que é por isso que eu tô piorando, na real. Enquanto isso, coisas correndo. Comprei uma mochila, agora só me faltam botas novas e duas malas grandes. O andarilhomóvel tá pronto, pego ele amanhã. Fui hoje ao sampa com o hd e o dalton, pra um papo coletivo com a soninha. Legal ela. Acho que ela seria uma das cotadas se eu votasse aqui. Mas não voto esse ano, não. Se bem que quero ir a Porto Alegre antes da grande viagem do fim do ano. Na real, queria ter ido anteontem, que era aniversário do meu irmão. Matheus tá com dez anos agora. Há uma década, eu estava em casa, na João Abott. Acho que era sábado ou domingo. Saudade desse moleque. E hoje ainda é 20 de setembro. Não, não esqueci. Foi o vinte de setembro o precursor da liberdade. Feriado em Porto. Nesse fim de semana, eu furei forte com o maratimba. Não fui no sábado na oficina Boracéa pra dar o workshop legalzão que a gente bolou pras professoras. Mal aí, broda. Eu já achei que não ia porque estava mal na sexta e se ainda estivesse assim no sábado ia ficar na boa em casa, relaxando. Mas nem foi isso. Sábado toca o telefone na casa da Carol às sete da manhã. Era o Thyago pedindo que alguém o acompanhasse até o hospital pra esperar o pai dele, tio da Carol, que vinha de ambulância depois de sofrer um acidente doméstico de madrugada. Ficamos no hospital até o começo da tarde. Mauro quebrou os dois braços e teve algumas coisas no rosto. Tudo recuperável, o pior já passou, mas recuperação é teste de paciência. Meu desejo de melhoras pro Maurão aqui. Então. Acho que é isso. Dor de cabeça agora. Fui.