Complementando a opinião do Ricardo Bernardes na competitive-knowledge,

>Como publisher, mesmo que
> uma pessoa faca um BLOG que publique apenas "Alo mundo!" ,
> ela estah colocando algum conhecimento tacito nele.


Ricardo, quero estender um pouco a questão.

Para a organização, o primeiro grande diferencial advindo da utilização de k-logs é justamente a possibilidade de um mapeamento dinâmico do conhecimento tácito. Como sei que alguns ainda terão dúvidas a respeito, vou exemplificar: imaginem um usuário que publica, diariamente, links para sites que ele considera úteis ao seu trabalho. Cada link é categorizado e muitos têm um comentário. Se considerarmos um único post, é possível que o consideremos uma unidade de conhecimento explícito: um link para uma página de internet, categorizada e com uma breve explicação. Entretanto, se visualizarmos a navegação desse usuário ao longo de uma semana, começamos a perceber, até mesmo de maneira implícita, quais são os critérios que ele utiliza para a seleção desses links.

Além disso, uma vez que o usuário obtém controle da publicação de seu conhecimento e a liberdade de alterar templates, inserir links para onde (ou quem) quiser, ou seja, personalizar a forma como esse conhecimento será publicado, ele tem uma motivação maior a competilhar seu conhecimento. Afinal, não é um site de terceiros ou de uma empresa com o qual ele contribuiu: é a sua publicação. É nesse sentido que podemos visualizar nos blogs a voz pessoal comentada no manifesto cluetrain (cujos autores têm excelentes weblogs).

A facilidade de uso é outro ponto. O aprendizado é intuitivo, tanto para publicar através da interface web quanto com clientes (eu utilizo o brasileiro wbloggar).