A minha visão sobre as ferramentas para facilitar o compartilhamento do conhecimento em comunidades de prática está bastante ligada ao manifesto cluetrain ( www.cluetrain.com ). Creio que as comunidades online são grandes oportunidades para a construção de intelgências coletivas. Refiro-me a soluções mistas entre a inserção/avaliação coletivas (redes caórdicas, slashdot, a idéia da web como hipercortex de Pierre Levy, etc.) e a facilitação da consulta/acesso (categorização, ferramentas de busca, estudos de usabilidade). Não acredito no KM como simplesmente "bibliotecas digitais". O manifesto cluetrain fala principalmente em conversações: "Conversações entre seres humanos parecem humanas. Elas são conduzidas em uma voz humana. / As pessoas se reconhecem como tais pelo som desta voz".
O estÃmulo à conversação como base de inteligências coletivas auto-organizantes envolve o aproveitamento de uma nova estética (receptor e emissor na mesma pessoa e a autoria coletiva, talvez o sublime tecnológico de Mario Costa), de um novo paradigma de conhecimento (open source, 1+1=3, descentralização) e de uma nova organização social (status ligado à reputação, estrutura em rede, o "karma" do slashdot).