Este post foi agregado pelo meu lifelog. É possível que eu não seja o autor.
Alguns dias atrás, montei um Lifestreaming no Storytlr, no meio de uma pesquisa pro projeto Infralógica do MetaReciclagem. Cheguei no Storytlr depois de ler o capítulo da Anne Helmond "Lifetracing 1. Platforms for Presenting the Self Online", no networkedbook, que o efeefe tinha linkado no desvio.
No livro, a autora faz uma reflexão sobre como cada um se apresenta nas diferentes redes sociais, os efeitos das ferramentas de busca, privacidade etc, e um dos exemplos que ela cita é o "lifestreaming".
O conceito, na verdade, é simples, e responde a uma angústia bastante compreensível num mundo onde há uma infinidade de ferramentas disponíveis: unidade. Ou seja, juntar em um lugar só todas as atividades realizadas nas diferentes redes sociais: o lifestream permite que você cadastre seus diversos perfis (twitter, Facebook, blog, Flickr, YouTube e, na prática, absolutamente qualquer site que gere um RSS), e monta automaticamente um "fluxo" das suas atividades em tempo real. O resultado é mais ou menos assim:
Como vocês podem ver, é possível deixar comentários em cada uma das entradas, o que teoricamente permitiria que existisse uma conversa relacionada àquele conteúdo específico. Além disso, o Storytlr também permitiria, teoricamente, que uma pessoa montasse "histórias" compostas de conteúdos vindos de diferentes fontes e que resultassem em uma narrativa sobre determinado tema. Essa ferramenta ainda não está muito bem resolvida: atualmente só é possível agregar os conteúdos dentro de um determinado intervalo de tempo, ao invés de busca por palavra-chave, o que com certeza faria mais sentido, porém ainda assim é uma possibilidade interessante de criar "caminhos" de referência/aprendizado. (Lembro de ter tido uma conversa longa com a Tíssia sobre esses "caminhos" um tempo atrás, falando sobre o projeto de aprendizagem online do AcessaSP. No final acabaram usando Moodle. Cada coisa a seu tempo!)
Por outro lado, o Stortlr peca na questão da sociabilidade: investindo no sentido de agregar as atividades de determinado usuário, ele dá pouca importância para a possibilidade de troca e colaboração entre os participantes, além dos comentários simples nos posts. O problema dos comentários, claro, é que criam uma hierarquia: existe um conteúdo principal e as pessoas interessadas podem escrever o que elas pensam sobre o tema.
Mas quão interessante seria se, ao invés de apenas poder comentar, fosse também possível construir uma história, colaborativamente, agregando conteúdos de diferentes fontes? Os sites de lifestreaming permitem centralizar o conteúdo, mas ainda não resolveram a questão de como distribuir a conversa.
