Este post foi agregado pelo meu lifelog. É possível que eu não seja o autor.
Enquanto o presidente insiste em caminhar na contra mão, propondo reduzir para sempre o IPI sobre os motorizados, o senador Inácio, do Ceará, está propondo IPI zero para bicicletas.
Ele criou o Projeto de Lei nº 166 de 2009 e propos um abaixo assinado para pressionar os senadores e deputados.
Antes de mais nada, não quero nem saber de que partido é quem. Na página do Inácio não tem nenhum logo de partido (pelas cores puxando pro vermelho, deve ser de algum de “esquerda”) e não me sinto na obrigação de descobrir de que lado ele samba. Quero que se fodam todos os partidos.
O que me importa é somente uma coisas: que paguemos preços menos absurdos por bicicletas e suas peças.
Um amigo que trouxe uma bike do exterior havia me dito que pagou imposto como se bicicleta fosse brinquedo e que se fosse taxada como meio de transporte ele teria pagado menos.
Não encontrei nada que confirmasse essa informação. Mas aprendi algumas coisas sobre o IPI.
Segundo a TIPI (Tabela do IPI), seção XVII, capítulo 87.03, os veículos com motor de pistão, de qualquer cilindrada, com capacidade inferior a seis seres humanos, são taxados entre 07% e 25%. Isso sem contar a redução (por enquanto) temporária dos tempos de crise.
Segundo a mesma tabela, mesma seção, capítulo 87.12, bicicletas sofrem taxação de 10%. Todas as suas peças recebem a mesma taxa de 10%, exceto os selins (12%), os pneus (15%) e os aparelhos de iluminação (15%).
Recebem exatamente a mesma taxação das motos e são sim taxadas como veículos, sendo que pagam mais imposto do que carros de mil cilindradas (7%).
Repito: essa comparação foi feita com o IPI cheio. Nesse exato momento e até o fim do mês, não são só os carros mil que estão pagando menos impostos do que as bicicletas.
Dessa forma, o fim do IPI para as bicicletas as tornaria pelo menos 10% mais baratas. Se outros projetos surgirem e reduzirem os outros impostos, será muito mais fácil comprar uma bicicleta.
Isso não é jogar dinheiro fora, não é desviar a verba que iria para a saúde ou a educação, não é privilegiar um grupo específico.É possibilitar que mais e mais pessoas adotem esse charmoso, ecológico, saudável e feliz meio de transporte.
