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Ubatuba no centro do mundo

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Sábado passado fui prestigiar o lançamento da Cooperativa do Azul, formada por integrantes do Quilombo da Fazenda, na região norte de Ubatuba. Já há alguns anos acompanho curioso os desenvolvimentos por lá. Tive a oportunidade de conhecer algumas pessoas envolvidas, e fiquei tocado com cada uma delas. Se aquela tarde fosse dedicada somente ao lançamento da Cooperativa, já seria assunto suficiente. Mas havia muito mais.

Outro assunto da tarde era a presença ilustre do professor Paul Singer, que hoje ocupa a Secretaria Nacional de Economia Solidária, além de acumular décadas dedicado à difícil tarefa de construir, tijolo a tijolo, um mundo melhor. Ele estava ali, como eu comentei ontem à tarde na Gaivota FM, cumprindo um papel duplo. O primeiro, e mais importante, era inspirar as pessoas a tomarem nas mãos seu próprio destino, e acreditarem que existem maneiras factíveis de mudar a realidade em que vivem. O segundo era, representando a Secretaria que coordena, assinar termos de cooperação com a cidade de Ubatuba, representativos de um imenso potencial de desenvolvimento econômico inclusivo e solidário nessa cidade cercada de natureza, populações tradicionais e futuros promissores.

Não vou narrar tudo que aconteceu após o (delicioso) almoço servido pela comunidade do Quilombo da Fazenda. Quero só compartilhar a sensação que ficou depois, enquanto percorria a estrada de volta ao Perequê-Açu. Uma amiga que me acompanhava comentou que parecia estar saindo de um sonho, de uma realidade paralela. Eu pensei um pouco, e a mim parecia que era um daqueles momentos em que Ubatuba está no centro do mundo.leia mais >>

Festival Tropixel

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Já faz aproximadamente três anos que tenho buscado articular ações concretas entre o contexto local de Ubatuba e um sem-número de referências contemporâneas sobre reflexão e prática transformadoras. Nesse meio-tempo conheci bastante gente, testei ideias, provoquei algumas questões. Desde quando comecei a articular o ubalab como esporo de cultura digital, já me perguntava sobre a viabilidade e relevância de pensar algum evento em Ubatuba ligado ao que então eu chamava de "cultura livre". Vieram o encontrinho do MutGamb e o encontrão Hipertropical da MetaReciclagem. O primeiro era uma reunião de trabalho, restrita ao grupo de pessoas responsável pelo MutGamb. O segnundo já ensaiava um movimento mais aberto, mas era ainda um encontro de rede, de pessoas que já se conheciam e compartilhavam - mesmo que com enorme diversidade - uma série de referências e anseios. Por mais que fosse um evento aberto à participação, da perspectiva da cidade ele se colocava como uma construção autorreferente.

Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem

Nesse meio-tempo, continuei observando e acompanhando tanto os ritmos da cidade quanto os circuitos mundo afora. Participei de mais alguns eventos. Fiquei curioso e esperançoso com o que me parece uma mudança de orientação com a nova administração municipal. Testemunhei feliz o alto nível de participação nas conferências municipais e eventos similares.leia mais >>

Oficinas Ubalab

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Eu e Jorge Miguez estamos ministrando duas oficinas na Semana de Educação de Ubatuba, que acontece nos próximos dias na Escola Municipal Tancredo Neves. Uma oficina é sobre mapeamento digital, propondo maneiras de utilização da cartografia experimental como ferramenta de educação, problematização social e conscientização política. A outra oficina é sobre rádio digital, com foco no ambiente escolar.

Eu e Jorge Miguez estamos ministrando duas oficinas na Semana de Educação de Ubatuba, que acontece nos próximos dias na Escola Municipal Tancredo Neves. Uma oficina é sobre mapeamento digital, propondo maneiras de utilização da cartografia experimental como ferramenta de educação, problematização social e conscientização política. A outra oficina é sobre rádio digital, com foco no ambiente escolar.

Por que eu não falo só sobre tecnologia...

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Estou articulando um festival internacional em Ubatuba no fim de outubro deste ano. É interessante perceber a reação das pessoas quando percebem que não estou propondo um evento sobre "computadores" ou "internet". Têm essa expectativa porque eu costumo me apresentar falando sobre a MetaReciclagem, cultura digital e outros assuntos. Entretanto, meu foco principal (nas iniciativas e contatos que articulo, nos projetos que desenvolvo, no mestrado) é estabelecer espaços de troca e ação nos quais coisas novas possam ser desenvolvidas por pessoas com formações diversas. E isso tem a ver com muitos assuntos ao mesmo tempo.

Aprendi a desconfiar da palavra inovação, que costuma estar muito associada a propósitos comerciais, mas confesso que não encontrei um substituto adequado para designar um certo impulso por transformação que costuma estar por trás desses espaços. Inovação para a cidadania, foi como escrevi recentemente em uma apresentação de slides para autoridades. Também não é uma explicação precisa (porque parece instrumental, utilitarista demais), mas toca em um ponto importante: os espaços de troca voltados à transformação (que eu frequentemente chamo de "laboratórios experimentais") precisam se situar no seu entorno, na cidade. Não somente estar localizados em algum lugar, mas precisam se relacionar com o que existe a sua volta, ter consciência do impacto que têm, trabalhar com potencialidades do bairro, da cidade, da região.

Cidade, ruas, redeleia mais >>

Consultas, conferências, participação...

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Ubatuba tem aberto um monte de oportunidades para quem quiser se fazer ouvir, em diversos temas. Desde que voltei de viagem, já participei da conferência da cidade e da conferência de cultura. Perdi a conferência de educação, porque estava em São Paulo. Hoje também estive em uma reunião setorial sobre lixo eletrônico e hospitalar, etapa preliminar da conferência municipal do meio ambiente que está começando. Terça-feira que vem ainda tem a consulta participativa do projeto litoral sustentável. Acontecem por esses tempos também as conferências de desenvolvimento rural e assistência social.

São boas oportunidades para conhecer pessoas engajadas, projetos enraizados e ideias relevantes para a cidade. Também são espaços para a formulação coletiva de propostas para o futuro da cidade, estado e país. Existem, obviamente, problemas no formato padrão das conferências (para mim é sempre muito difícil escolher um eixo de discussões - costumo me interessar por todos), mas é um excelente início para estabelecer caminhos de participação pública na formulação e implementação de políticas públicas que façam sentido.

P.S.: exemplo concreto da possibilidade efetiva de participação são três propostas que eu sugeri ou nas quais eu interferi durante a conferência de cultura de Ubatuba: a criação de um programa cultura viva municipal, ao apoio a coletivos criativos e a oferta de oficinas de arte, mídia e cultura digital.leia mais >>

Sincronizando...

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Ubatuba, 2013. Não só um lugar, também um tempo. Por uma série de motivos nossa cidade costuma ser descrita ou como anacrônica ou como atemporal. Em outras palavras: algumas pessoas acreditam que Ubatuba parou no tempo, está atrasada em relação ao ritmo que se esperava dela. Já outras imaginam que ela vive em uma dimensão na qual o tempo não corre, impassível ao que acontece no restante do mundo. Essas duas interpretações têm um sério efeito paralisante. Se o caminho está traçado mas a cidade está atrasada, de onde viria a energia extra para impulsioná-la a recuperar o tempo perdido? Por outro lado, se ela vive fora do tempo, como é que a crença na mudança pode sequer existir?

A boa notícia é que essas duas visões estão obviamente equivocadas. Ubatuba é mais uma cidade contemporânea, que vivencia contradições e dificuldades como tantos outros lugares do Brasil e do mundo. Uma cidade que fez escolhas que tiveram consequências. É definitivamente contemporânea, e tem certamente a possibilidade de transformar-se. A questão é: mudar para onde? O que queremos? Quais os caminhos possíveis?

É com o objetivo de afirmar a contemporaneidade da cidade que o núcleo Ubalab propõe o desenvolvimento do Ciclo Ubalab, focado na fronteira entre Arte, Ciência, Tecnologia e Sociedade. Estamos convidando pessoas do Brasil e de outros países, com experiências variadas em diversos campos do conhecimento, para conversar e trabalhar. Mais do que encontrar respostas concretas e imediatas (aquelas que sempre parecem insuficientes ou inexequíveis), queremos exercitar a imaginação, sincronizando passado e presente para buscar futuros melhores para a cidade.leia mais >>

Sursouth

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Vou participar em algum momento dessa semana da programação remota do Sursouth, esforço remoto que está dentro do ISEA deste ano, em Sydney. Mais no site do Sursouth.

Vou participar em algum momento dessa semana da programação remota do Sursouth, esforço remoto que está dentro do ISEA deste ano, em Sydney. Mais no site do Sursouth.

Fast-Forward (FFWD) - Ciudades Creativas, parte 2

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Os últimos meses não deixaram muita folga para relatar da maneira habitual os eventos pelos quais passei. A própria quantidade de eventos e projetos, minhas aventuras acadêmicas, a mudança de volta para Ubatuba e uma viagem de dois meses (com mais eventos e projetos) atrasaram ainda mais meu ritmo de documentação. Cheguei em casa semana passada doido para contar sobre as últimas andanças, mas a lista de coisas a documentar acabou me bloqueando.

Vou então, como comentei em outro post, deixar de lado o capricho virginiano e contar por cima alguns episódios. Começo com o fim do relato sobre as Jornadas Ciudades Creativas, organizadas pela Fundação Kreanta em Medellín (Colômbia) em outubro do ano passado. Eu já publiquei a primeira parte do relato sobre minha participação. Este não chega a ser um post curto, mas normalmente eu faria mais dois ou três.leia mais >>

Pixelache - feito

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Já estou de volta a Ubatuba. Tudo deu certo no Pixelache. Em breve eu conto mais sobre o que rolou e sobre os planos futuros, meus e do Ubalab.

Já estou de volta a Ubatuba. Tudo deu certo no Pixelache. Em breve eu conto mais sobre o que rolou e sobre os planos futuros, meus e do Ubalab.