Este post foi agregado pelo meu lifelog. É possível que eu não seja o autor.tenho acompanhado o blog-projeto linkado pelo efeefe
desde entao, pirei: "pra achar algo, eu precisei desviar de tudo"
eu sou declaradamente contra qualquer tipo de foco, metodologia ou previsibilidade
certas vezes, chego a zoar a mim mesma, tamanho absurdo da dislexia de vida que levo
mas, a sensação de estar certinha, parecendo coerente
e de repente virar tudo ;)
não tem como relatar
via #submidialogia recebi hoje:
GNOSC - um corpo sem órgão @ Leo Pedreiro
"O mundo é um barulho dos infernos com pequenas ilhas de reconhecimento aural {anamnése}. Todo humano é uma ilha, ligado ao continente da espécie por debaixo de um mar de memórias. Se ao menos nos lembrássemos o tanto quanto nos esquecemos. Mas na Som Caos submersa em informação de nosso mito já não há humanos {que, gafanhotos que eram, fugiram em busca de outra eutopia atlante}... Lembrar do fim destes se torna uma necessidade para os que ficaram com seus escombros. Dois modos de conduta vigentes para as harmonias sinestésicas do corpo sutil, duas formas de tática em mídia zero, geram uma segregação técnica das transmutações extra-humanas do cognitariado: cíberorganismos e zumbidos. Os ciborgues alteram seus corpos pela expansão cibernética do controle programático de condutas baseado nos enraizamentos arbóreos da gnose em abstenção dos modos ruidísticos de transcendência da vontade e do ego, são por isto também chamados replicantes. Os zumbis têm seus corpos alterados pelo contágio afectivo, pela impregnação da alteridade em suas estruturas moleculares ausentes, se auto-abandonam ao ruído na busca ascéptica da sujeira, devoram o fato de serem devorados e do Demiúrgo impedir qualquer proximidade de Sofia. Uma terceira linhagem de netos de Silêncio surge sem que se saiba da mãe, os ciclopes, que passam a vida a observar ciborgues e zumbis dançando."