De lado 30: em defesa da liberdade de expressão

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Shared by Suzana Gutierrez
Valeu, Lilian! Esta liberdade, pensando nos textos que trocamos online, é essencial de ser compreendida. Pois o contexto todo é dificilmente apreendido por quem lê.

O fantástico Neil Gaiman[bb], em seu blog, responde a um leitor a razão pela qual ele defende incondicionalmente a liberdade de expressão. É uma resposta longa mas este trecho dá uma idéia da resposta:

Freedom to write, freedom to read, freedom to own material that you believe is worth defending means you’re going to have to stand up for stuff you don’t believe is worth defending, even stuff you find actively distasteful, because laws are big blunt instruments that do not differentiate between what you like and what you don’t, because prosecutors are humans and bear grudges and fight for re-election, because one person’s obscenity is another person’s art.

Because if you don’t stand up for the stuff you don’t like, when they come for the stuff you do like, you’ve already lost.

“Liberdade para escrever, liberdade para ler, liberdade para possuir materiais que você acredita valer a pena defender significa que você vai ter que defender coisas que você não acredita que que valham a pena ser defendidas, até cosias que você ache de mau gosto, porque leis são grandes instrumentos cegos e não diferenciam entre o que você gosta e o que você não gosta. Porque promotores públicos são humanos, rancorosos e têm que lutar pela reeleição*, porque algo obsceno para um é arte para outro.

Porque se você não lutar pelas coisas que você não gosta, quando eles vierem atrás das coisas que você gosta, você já perdeu”

* promotores públicos são selecionados por votação nos EUA.


© Carlos Hotta for Brontossauros em meu jardim, 2008. | Permalink | 4 comments | Add to del.icio.us
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