Comunidades e tribos: origens

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Como Topsy, a maioria das comunidades que habitamos simplesmente “cresceram”, sem pai nem mãe, por assim dizer. Uma vez, há um século — ou dois, ou cinco —, a uma loja que vendia todo tipo de mercadoria juntaram-se um açougueiro, uma cocheira de animais de aluguel, uma oficina de um ferreiro e uma taverna, aos quais logo se juntaram um banco, um armazém de secos e molhados, uma pensão, um advogado, um barbeiro, um médico, e assim por diante. A certa altura, todos perceberam que tinham uma parte no sucesso da comunidade — e, em certa medida, no sucesso uns dos outros. O banqueiro certamente desejava que um quitandeiro qualquer progredisse, mas não se importava se fosse Smith ou Jones. A dona da pensão desejava que um barbeiro qualquer progredisse, mas não se importava se fosse Anderson ou Adams.
As comunas nunca começam dessa forma acidental. São comunidades “intencionais”, criadas por pessoas que querem viver juntas e procuram realizar ideais comuns, em geral em relativo isolamento. As comunas giram em torno de pessoas que vivem juntas e podem ou não trabalhar juntas. As tribos (e estou falando aqui das “novas” tribos evidentemente) originam-se dentre as pessoas que querem reunir suas energias e habilidades para ganhar a vida juntas. As tribos giram em torno de pessoas que trabalham juntas e podem ou não viver juntas.
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