Tumbalalá toré, oké oxóssi

http://organismo.art.br/blog/?p=2089

quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas fotos e nos áudios das oficinas.

http://www.mananciais.org.br/pib/epi/tumbalala/ritual.shtm

Os encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de "encantamento" de alguns índios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espíritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente híbridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessíveis a um humano. Também podem ser seres que sempre existiram e que mantêm comunicação com os homens por meio de sonhos ou quando se fazem presentes mediante um mestre de toré que os incorpore. O "encantamento" pode ser ainda um estado transitório permitido a alguns mestres competentes o suficiente para dominar forças sobrenaturais e adquirir capacidade polimorfa ou simplesmente tornarem-se invisíveis.

http://www.socioambiental.org/pib/epi/tumbalala/tore.shtm

Mesa de toréA rigor, para as comunidades indígenas do Nordeste uma mesa de toré é considerada o trabalho “da ciência do índio”, aquele capaz de trazer revelações importantes pelos encantos, como o nome da aldeia ou do grupo, ao contrário do toré no terreiro, que muitas vezes é denotado como uma “brincadeira de índio”, um “folguedo” e que tem funções lúdicas e de interação social bastante presentes.

Eu participei de uma toré uma vez, no feriado de finados de... 2001 ou 2002. Muito doido. Umas vinte e poucas pessoas, um tempão dançando e cantando. Saí com a sola do pé doendo, Oxóssi desperto.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxossi

É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo tamanha a precisão.

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Oxóssi é o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limites, expandir seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia.

Oké, caboco!