Agora há pouco no pouco trânsito nocturno de sampa, voltando pra casa após mais um diálogo na casinha, eu lembrei a outra pergunta que queria fazer ao novaes
e tinha esquecido: por que a gente não se apropria de ondas curtas? Aí fui nadar na rede um pouco e achei umas coisas interessantes:
http://paginas.terra.com.br/arte/sarmentocampos/Radio.htm
As ondas curtas ainda são eficazes hoje em dia?
A resposta é "SIM"! Ainda existem milhões de ouvintes de ondas curtas em vários países ao redor do mundo, e em algumas áreas, estes ouvintes de ondas curtas parecem estar aumentando no século XXI.
Toda a parte referente à utilização do espectro radioelétrico é administrada pela Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, sendo assim, para acessar o Plano Básico de Radiodifusão ou o Sistema de Reserva de Canais clique no link correspondente.A outorga para execução dos serviços de Radiodifusão OC será precedido de um processo licitatório, observadas as disposições legais e regulamentares.
Inferno.
Anatel autoriza primeiros testes de rádio digital em Onda Curta
O UWB, ou Ultrawideband, é um novo padrão de transmissão sem fio em altíssima velocidade. No futuro, ele pode ser a grande vedete da conexão em banda larga para residências e corporações. Afinal, acredita-se que será campeão na eliminação dos cabos. O UWB também deve ser muito utilizado na indústria automobilística, e no entretenimento de alta tecnologia. Ele é tão poderoso que pode transmitir filmes através das paredes. Esse padrão foi criado em pesquisas militares. No entanto, só foi liberado pelo Pentágono no início de 2002.
As ondas curtas tivera um papel importante no século passado, na época da guerra quem tinha parente na guerra ficava 24 horas no Pé do Rádio para saber as novas Noticias etc.
As ondas curtas foi usada na guerra Fria para propagar as ideologia dos Governos Comunista e Capitalista, os serviços de inteligência dos governos acostumava intervir nas transmissão provocando ruído etc.
Para que as transmissão chegasse limpo ao destino entrava em campo os (DXISTA) que fazia o monitoramento codificava as transmissão e enviava para as emissora:
Rádio Guaíba Onda Curta
Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, inicia então um movimento de resistência, pregando a legalidade, ou seja, a posse de Jango (como João Goulart ficou conhecido). Brizola falava ao povo pela rádio Guaíba e iniciou o movimento denominado a rede da legalidade. Os discursos de Brizola eram transmitidos a partir de um estúdio montado no porão do palácio, sob orientação do engenheiro Homero Simon, que cuidou para que rádios do interior retransmitiessem a programação. Em ondas curtas, a legalidade alcançava ouvintes em outros estados.
De fato, em 27 de agosto Brizola faz o seguinte discurso:
"O Governo do Estado do Rio Grande do Sul cumpre o dever de assumir o papel que lhe cabe nesta hora grave da vida do País. Cumpre-nos reafirmar nossa inalterável posição ao lado da legalidade constitucional. Não pactuaremos com golpes ou violências contra a ordem constitucional e contra as liberdades públicas. Se o atual regime não satisfaz, em muitos de seus aspectos, desejamos é o seu aprimoramento e não sua supressão, o que representaria uma regressão e o obscurantismo.
A renúncia de Sua Excelência, o Presidente Jânio Quadros, veio surpreender a todos nós. A mensagem que Sua Excelência dirigiu ao povo brasileiro contém graves denúncias sobre pressões de grupos, inclusive do exterior, que indispensavelmente precisam ser esclarecidas. Uma Nação que preza a sua soberania não pode conformar-se passivamente com a renúncia do seu mais alto magistrado sem uma completa elucidação destes fatos. A comunicação do Sr. Ministro da Justiça apenas notifica o Governo do Estado da renúncia do Sr. Presidente da República.
Por motivo dos acontecimentos, como se propunha, o Governo deste Estado dirigiu-se à Sua Excelência, o Sr. Vice-Presidente da República, Dr. João Goulart, pedindo seu regresso urgente ao País, o que deverá ocorrer nas próximas horas.
O ambiente no Estado é de ordem. O Governo do Estado, atento a esta grave emergência, vem tomando todas as medidas de sua responsabilidade, mantendo-se, inclusive, em permanente contato e entendimento com as autoridades militares federais. O povo gaúcho tem imorredouras tradições de amor à pátria comum e de defesa dos direitos humanos. E seu Governo, instituído pelo voto popular - confiem os riograndenses e os nossos irmãos de todo o Brasil - não desmentirá estas tradições e saberá cumprir o seu dever."
Como os militares não cediam, e Brizola também não, a situação ficou grave. Brizola se entricherou no palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Mobilizou a brigada militar e distribuiu armas para a população resistir. Brizola convocou a população, e milhares de pessoas foram às ruas para garantir a posse de Jango.
Em 28 de agosto, com a população de prontidão em frente ao palácio, e sabendo das ordens das forças armadas para atacar Brizola, os oficiais do exército caminham de encontro ao povo. No entanto, o Marechal Machado Lopes, comandante do III exército, não ataca como ordenado e adere ao movimento, comunicando a Brizola que iriam apoiar a posse de Jango.
Em 29 de agosto, o governo dos militares chegou a programar um ataque com aviões ao palácio Piratini. Era ordem para matar Brizola e todos os que estivessem com ele. No entanto, o ataque foi sabotado pelo próprio pessoal de controle das forças armadas. O III exército invandiu então a base de Canoas e destituiu o brigadeiro Aureliano Passos.