Em maio do ano passado, quando eu e minha companheira estávamos a caminho da Europa para um rolê (documentado aqui http://efeefe.no-ip.org/blog/role-geral), descobrimos que ela estava grávida. Não foi nenhuma surpresa - pelo contrário, esperávamos que acontecesse em algum daqueles meses. A data de referência da gestação (dia do começo da última menstruação) foi 20 de março, último dia do zodíaco (e véspera do aniversário do meu pai, um ariano do primeiro dia). Passados nove meses de uma gestação tranquila, Isadora nasceu às vésperas do solstício de verão. Tinha 3,460 kg (exatamente o mesmo peso que eu quando nasci) e 50cm. Com dez minutos de vida, já estava de olhos abertos. Em seguida, dei um pequeno banho de conforto nela.
Desde então, foram quinze dias de maravilhamento e aprendizados fantásticos. A cada dia, ela está um pouco diferente. Ainda estamos nos adaptando com relação a horários e tudo mais, mas de maneira geral a pequena é tranquila: se deixarmos ela é capaz de dormir até cinco horas direto. Está mamando direito. Cresceu um centímetro e recuperou o peso de nascimento na primeira semana.
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Isadora é sagitariana, com ascendente capricórnio. Chinês: Tigre.
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Muita preguiça de internet nesses últimos dias. Tenho coisa mais importante pra fazer.
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Para o pai, o momento do nascimento é uma coisa louca. Por mais que a gente participe de toda a gestação, acompanhe, converse com a barriga e tudo mais, a hora do primeiro choro é quando cai a ficha, quando deixa de ser uma entidade abstrata e aquela nova vida literalmente vem ao mundo.
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Desde os meus cinco anos de idade até os vinte e um, sempre havia algum bebê ou criança pequena em casa: eu tenho uma fileira de irmãs e um irmão, a mais nova hoje com quatro anos. Mas nos últimos dez anos eu convivi pouco com isso, morando a mais de 1000km de distância. Como tinha essa naturalidade de casa, eu nunca tinha chegado a parar pra pensar em quantos detalhes existem no cuidar de um bebê. Rotinas: troca, amamentação, arroto, banho, limpeza do umbigo, cólica, descanso. Cuidados com a mãe: alimentação, medicamentos, descanso e tudo mais. O bebê chega indefeso, precisa de atenção o tempo todo. Existem uma dúzia de maneiras de segurar um bebê. O pescoço é frágil, a cabeça precisa ser sustentada. Por outro lado, ela evolui um pouco a cada dia - na coordenação motora, na comunicação com o mundo. O rosto muda, a expressão.
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O primeiro sorriso é pra apaixonar pro resto da vida. Não tem guerra, divórcio, briga que resista a esse laço.
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Um mundo a descobrir. Um personagem meu a conhecer, o Felipe-pai. Gosto dele.
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Pé do pai, mão da mãe. O resto, muito cedo pra saber. E, já comentei nos microblogues: a cara de mau humor já veio de fábrica - que não venham depois dizer que ela está me imitando ;)
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Mais fotos no flica.
