Irlanda

Em ritmo inconstante (ler o  post completo

Verde. Ilha da Esmeralda. Morros. Natureza. Litoral. Umidade. Taipas. Pao de Acucar. Campos de Golfe. Parque com um caminho de esculturas budistas, comecando no homem dividido e chegando ao nirvana. Cachoeira. Deitar na grama e tomar sol. Paz. Nada de cerveja no parque. Pinheiros. As casas nao tem numero. Tem, mas ninguem usa. Usam o nome. Nome da casa, nao do morador. Muitas vezes eh o nome da familia que construiu a casa. Johnny Fox´s Pub, que os locais acham muito pra turista, mas eu curti. Em cima do morro, longe de chegar. Established 1798. Lager, porque Guiness de cara eh muito radical. Trem. Mar, faz toda a diferenca. Trinity. Grafton St. Centro. Pub. Som. Outro pub, mais cara de boteco, com vitrais, legal. Velhinhos. Eva, que inventa palavras em Irish, a linguagem que eh mais resistencia simbolica do que heranca cultural, pelo menos na capitar. Que tem cara de interior. Ainda me faz pensar em Bage. Hamburger. Nightbus. Parque. Demoooora chegar.

Reuniao, Science Gallery, pode virar espaco legal. Role no Temple Bar. Uma chiller no Porterhouse, ainda evitando a Guiness. Isolde tower eh mais uma igreja. Brechos. Rango mexicano no Acapulco.

Oliver St. John Gogarty´s. Mais temple bar. Me rendo, vamo de Guiness. Sorvete. Horas no transito pra chegar no Hellfire Club. Hoje abandonado, dizem que a comunidade catolica queimou o lugar que supostamente era utilizado pra reunioes do clube secreto de ocultismo. Outras versoes contam que era um lugar de caça ou pvtaria. Ou ambas. Doido, de qualquer jeito. Em cima de uma colina, com vista pra toda a cidade, o mar, e no dia claro que a gente foi se viam ateh as montanhas na fronteira com a Irlanda do Norte. Depois, ensaio da banda do Glen.

Dalkey. Caminhando ateh Dun Laoghaire (fala Dun Lieri). Festival de World Cultures. Show no parque. Banquinhas de comida, falafel, sopas, churrasco grego, crepe, mais um monte. Banda do Uzbequistao, solo de percussao e umas cornetas compridas, douradas, cruzadas. Tudo parece querer ser FSM, sem S. Sopa no pao. Pipoca. Roda gigante. Cajun de Gales. Roda de batucada na rua, finalmente.

Irish breakfast. Eu com 29 anos. Mais festival. Dancarinxs Romenxs. Mais batucada. Sanduiches. Vodka. Pub. Guiness. Rachid Taha, meio barulhento.

Carro. Meath. Bru na Boinne. Mostra pequena e bem organizada. Onibus pra Knowth. Queixo caido. Tumbas de 3800 a.C, mais antigas que as piramides do Egito. Infograficos mostrando a evolucao da ocupacao: neolitico, era do bronze, celtas, catolicos, normandos, por ai vai. Busao. Carro. Pub. Guiness.

Dia de aeroportos: Dublin, Heathrow, Munique, Dresden. Trem que nao veio. Bonde. Casa.

Irlandes, a lingua, eh doida. Soa bem aos ouvidos, mas nao entendo nada. Irlandes, o povo, eh doido. Dizem que antes dos celtas, antes dos Milesians, pode ter existido um povo chamado Tuatha de Danann, povo da deusa Dana, que teria muito conhecimento da natureza, ervas medicinais e uma cultura forte. Os Celtas, que tinham um pouco disso, viviam desde o leste da Europa ateh a Irlanda. Em todo o continente, foram esmagados pelos godos e assemelhados ao norte, e romanos ao sul. Na Inglaterra, Franca e Iberia ateh que resistiram. Doido da Irlanda tambem foi que os romanos nao chegaram. Pararam ali na Britannia. Quem chegou foram Vikings e Normandos.

Costa, costeira, litoral. Maresia. Cheiro de peixe, forte.

Muito carro. Transporte publico pessimo. Quinze minutos pra chegar na estacao, meia hora esperando o trem que demora mais de meia hora pra deixar no centro, a dez minutos de onde interessa chegar.

Temple bar eh Neustadt. Howlies e turistas.

Pensei bastante no Duende.

Logo mais, fotos no Flickr.

E atualizei o post sobre Londres.