felipefonseca's blog

Yahoo reafirma que venda de propaganda online cai este ano Yahoo reafirma que venda de propaganda online cai este ano


"NOVA YORK (Reuters) - O chairman e presidente-executivo da empresa de Internet Yahoo, Terry Semel, disse na quinta-feira que ele mant�m suas previs�es anteriores de queda nas vendas de propaganda at� o final do ano.


"O futuro � dif�cil de prever, mas mantemos nossa �ltima posi��o sobre os lucros", disse Semel, durante confer�ncia da Goldman Sachs para investidores em Nova York.


Semel disse n�o esperar que o mercado de propaganda se recupere at� o segundo semestre de 2002.


O executivo afirmou ainda que a companhia est� de olho em novas aquisi��es em setores j� explorados pela empresa, para que o Yahoo domine essas �reas."

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Ok. T� ficando chato isso, mas � um dos �ltimos (dessa semana). � "Intelig�ncia Coletiva", Pierre L�vy


"Para responder �s novas condi��es da vida econ�mica, as empresas tendem a organizar-se de tal forma que possam ser percorridas por redes de inova��o. Isso significa, por exemplo, que em uma grande empresa um setor pode se conctar a todo tempo com qualquer outro, sem procedimento formal, com troca constante de informa��o e de pessoal. (...) O skill fklow condiciona o cash flow. (...) Como diz Michel Serres, o saber tornou-se a nova infra-estrutura."

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"A publicidade � um cad�ver que nos sorri", Oliviero Toscani.


"Os publicit�rios (...), largamente sustentados por anunciantes eternamente ludibriados, continuam a abarrotar o planeta inteiro com o mesmo mundo de imagens bestificante."

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"Sistema da Moda", Roland Barthes


"A primeira fun��o da palavra � imobilizar a percep��o num certo n�vel de inteligibilidade - ou, como diriam os te�ricos da informa��o, de apreensibilidade. Sabe-se, com efeito, que uma imagem comporta fatalmente v�rios n�veis de percep��o e que o leitor de imagens disp�e de uma certa liberdade na escolha do n�vel no qual ele se det�m - mesmo que n�o esteja consciente dessa liberdade. Essa escolha, por certo, n�o � ilimitada: h� n�veis �timos, que s�o precisamente aqueles em que a inteligibilidade da mensagem � a melhor, mas do gr�o ao papel a esta ponta de gola e desta gola a todo o vestido, todo olhar lan�ado � imagem implica fatalmente uma decis�o, isto �, o sentido duma imagem nunca � garantido. A linguagem suprime essa liberdade, mas tamb�m essa incerteza. Ela traduz uma escolha e a imp�e, manda parar aqui- isto �, nem aqu�m nem al�m - a percep��o desse vestido, fixa o seu n�vel de leitura ao seu tecido, � sua cintura, ao acess�rio de que ele � adornado. Toda palavra det�m, pois, uma fun��o de autoridade, na medida em que ela, se assim se pode dizer, escolhe por procura��o em lugar do olho. A imagem fixa um n�mero infinito de possibilidades; a palavra fixa como certa apenas uma."

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"C�rebros e Computadores", Robinson Moreira Ten�rio, bom para quem julga que analogias s�o falhas e que o digital � tudo.


"Discutindo o papel das analogias no ensino de ci�ncias, Duit (Reinders Duit, 'On the role of analogies and metaphors in learning science', In Science Education 75(6), 1991) afirma que:


'O papel das analogia e met�foras na instru��o cient�fica � usualmente discutido da perspectiva de seus significados no processo de ensino, mas h� outro aspecto importante. Analogias e met�foras possuem fun��o explanat�ria e heur�stica significante no desenvolvimento da ci�ncia (...). Se se aceita que a instru��o cient�fica deve n�o somente ensinar conhecimento cient�fico, mas tamb�m metaconhecimento cient�fico, ent�o o papel das analogias e met�foras na ci�ncia deve ser considerado um aspecto essencial da instru��o cient�fica'."


E ainda:


"Um dispositivo anal�gico funciona como um mapa ic�nico e concreto do comportamento que representa; um dispositivo digital funciona tendo um c�digo como chave, fazendo uso de uma linguagem arbitr�ria. Onde os dispositivos digitais podem apenas indicar limites, os anal�gicos modelam precisamente o cont�nuo de valores"

Lendo (ainda)


"O que � o virtual", Pierre L�vy.


"Fazendo eco ao hiperc�rtex que expande hoje seus ax�nios pelas redes digitais do planeta, o hipercorpo da humanidade estende seus tecidos quim�ricos entre as epidermes, entre as esp�cias, para al�m das fronteiras e dos oceanos, de uma margem a outra do rio da vida"

Lendo (de novo)


"O manifesto da Economia Digital" (eita, tradu��o chumbrega), de Rick Levine e outros. Christohper Locke:


"Num mercado conectado em rede, a melhor forma de a empresa 'anunciar' ser� oferecer ao p�blico uma janela para sua intranet. Em vez de colocar imagens brilhantes daquilo em que elas gostariam que as pessoas acreditassem, as empresas se abrir�o para o que p�blico veja o que est� acontecendo realmente."

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"Borges: o mesmo e o outro", �lvaro Alves de Faria


"Os jornais n�o publicam nada importante. (...) Num dia n�o pode acontecer muita coisa importante."

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"A desobedi�ncia civil", de Henry David Thoreau


"Pode-se pensar que a deliberada e eficaz nega��o de sua autoridade tenha sido a �nica ofensa jamais levada em conta pelo governo. De outro modo, por que n�o lhe atribui ele uma penalidade definida, adequada e proporcional? Se um homem sem propriedad alguma recusa-se uma �nica vez a contribuir com nove xelins para o Estado, � aprisionado por um per�odo de tempo ilimitado por qualquer lei que seja de meu conhecimento, e determinado apenas pelo crit�rio pessoal daqueles que ali o colocaram. Mas tivesse ele roubado ao Estado noventa vezes nove xelins, teria sido sem demora posto em liberdade."

Caos Semi�tico I


Do livro "Caos Semi�tico", de Wilson Ferreira, professor de comunica��o na Anhembi Morumbi:


"Mulheres fragmentadas e hiper-reais. As imagens fotogr�ficas ou f�lmicas t�m um poder de convencimento incr�vel. O consumidor leigo dessas imagens nas revistas e TV acredita estar diante de reprodu��es perfeitas, decalques da realidade. Para essa vis�o ing�nua, os recursos de edi��o e montagem passam despercebidos. Dessa forma, as imagens de corpos masculinos e femininos desta natureza editadas na m�dia s�o verdadeiras constru��es sistem�ticas orientadas para o psiquismo da castra��o masculina. Isto significa que, al�m das t�cnicas habituais de edi��o e montagem nos trabalhos fotogr�ficos e videogr�ficos - filtros, retocagens em computa��o gr�fica, lentes especiais, etc. -, h� uma sele��o de poses, gestos e olhares que convergem a uma fragmenta��o corporal principalmente feminina. � a produ��o do corpo da mulher como fetiche.(...)