Voltando da menor-do-que-eu-gostaria temporada no meio do mato. Bom pra ler e respirar e fazer barulhos ritmados e quase-harmônicos. Velas e éguas e silêncios. Vaga-lumes, meteoros, lunetas, pássaros. Fantasia de duende. Acordar com o sol e dormir com cheiro de lenha queimada. Um dos banheiros com oito escovas de dente, e isso era só um terço da população. A reiteração dos eternos dramas da humanidade. Amigxs de verdade. Subir no alto da montanha pra ver a planície, os homens pequeninos; a aldeia de longe, longe, longe, longe. Encontrar carrapatos na coxa, pisar na bosta, tomar chuva, acordar com as conversas no cômodo ao lado, insistir naquele violão que nunca permanece afinado. Lavar o rosto na bica pra acordar. Cozinhar pra duas dúzias de corpos. Buscar lá dentro aquelas coisas... identidade, desejos, questões. Voltar desdenhando do desdém, que é um tipo de alienação.
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Instalaram internet na escolinha da vila. Não fui ver.