Archive - Jan 12, 2010 - Blog entry

Data
  • All
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
  • 6
  • 7
  • 8
  • 9
  • 10
  • 11
  • 12
  • 13
  • 14
  • 15
  • 16
  • 17
  • 18
  • 19
  • 20
  • 21
  • 22
  • 23
  • 24
  • 25
  • 26
  • 27
  • 28
  • 29
  • 30
  • 31

O reveillon das muitas barreiras - parte III

(continuando o causo que comecei a contar aqui e aqui)

O segundo dia do ano amanheceu aos poucos. Vi duas ou três vezes a luz do sol pela janela, mas não dei atenção. Contabilizava as sequelas - as pernas puxavam um pouco, nada de grave. A garganta estava pior - a curta noite anterior e a quantidade de chuva que eu tinha tomado tinham deixado sinais. Doía do fundo da boca até o ouvido esquerdo. Levantei, tomei uma colher de mel e voltei para a cama. Helicópteros passaram algumas vezes pelo céu.

Acordei de verdade com a Thalita me pedindo o telefone da pousada. Foi ao telefone público na vila para falar com o pessoal que estava lá. Também não conseguiu com o número que tínhamos, mas ligou pra Ubatuba, pediu pro pessoal entrar em contato com a galera na pousada para que ligassem de volta (o telefone público da Barra, felizmente, recebe ligações). Voltou um pouco tensa. O pessoal não gostou de ouvir que a estrada estava ruim. Ansiavam por roupas secas, sapatos, remédios, etc. Ainda estavam usando a roupa de festa de duas noites antes. Pediam ajuda.

Decidimos que uma parte da galera caminharia até a pousada levando os pertences básicos pra galera. Eu quis ficar por causa da garganta, me resguardando para os dias seguintes. Subiriam Thalita, Thyago e Daisy. Ainda acordando, aprontamos três mochilas o mais rápido que conseguimos, com as coisas do pessoal, água e o último pacote de biscoito de polvilho. Os três saíram. Fui lá atrás - no "queijo" - acenar para eles.leia mais >>