Archive - Set 2009

September 29th

Land commons

Fiquei de escrever pra Maira por que acho que a ideia de "land commons" e o risco de usarmos abstrações equivocadas. Um dos maiores exemplos que eu conheço de abstração equivocada é o termo "propriedade intelectual", que tenta transferir uma definição concreta ("propriedade") para o campo das ideias, onde a lógica é outra. Meu argumento é que o conceito de "commons" já passou por uma transposição semelhante (o último paper de Imre Simon - aqui, em PDF - definia justamente a ideia de rossio, termo em português que equivale ao inglês commons). O commons ou rossio já trata exatamente do mundo concreto - "terreno roçado e usufruído em comum". Quando se criou a creative commons, se fazia uma transposição semelhante, mais como metáfora do que definição: um rossio das ideias, rossio da criatividade - um espaço criado e usufruido em comum. Mas era, de alguma forma, uma limitação da própria ideia de commons: se limitava a liberar, não envolvia a produção, e criava a necessidade da licença formal. Tentar inverter outra vez o processo e usar essa visão restrita da ideia de commons para voltar outra vez a falar de terra é no mínimo reinventar a roda, e no limite perder de vista um monte de sutilezas do processo de compartilhar espaço físico com outras pessoas.leia mais >>

Transparência HackDay: evento para criar webservices e mashups com dados governamentais públicos

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escrevendo sobre "cyberpunk de chinelo". assim que me derem resposta eu #desvio.

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Tudo é Brasil

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Eduardo Viveiros de Castro, no livro CulturaDigital.br (pp. 83-84):

"Outro dia, conversando com amigos, alguém falava sobre como o capitalismo tinha mudado no mundo todo, sobre o sistema de controle da mão-de-obra do capitalismo moderno, a precarização, informalização etc. E aí alguém lembrou que isso sempre existiu no Brasil. E eu fiquei pensando, sempre disseram que o Brasil era o país do futuro, iria ser o grande país do futuro. Coisa nenhuma, o futuro é que virou Brasil. O Brasil não chegou ao futuro, foi o contrário. Para o bem ou para o mal, agora tudo é Brasil.

(...) Esse debate é na verdade uma estrutura de longa duração na cultura brasileira. O governo atual, por exemplo, está dividido ao meio, porque há dois projetos chamados de “nacionais”. Um é o projeto nacional clássico, no mau sentido da palavra, que é o de inventar (ou descobrir) essa coisa chamada de “identidade nacional”. O outro projeto é o que eu chamaria de “nós temos que desinventar o Brasil”. É um projeto mais internacional, que troca o “só nós, viva o Brasil”, pelo “tudo é Brasil” de que eu estava falando. Porque o mundo já é o Brasil, e esta questão já acabou, digamos assim... Uma frase que vivo repetindo é que o Brasil é grande, mas o mundo é pequeno; então não adianta ficar pensando só no Brasil."

publiquei a citação completa aqui: http://ping.fm/SrAWn

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Mundo Livre S/A – Azia Amazônica

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Mundo Livre S/A – Muito Obrigado

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