Archive - Ago 30, 2008

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Perguntar uma coisa aqui (respondam nos comments, por favor): eu me deparei há pouco com uma dúvida: visitei o esporo do parque da juventude nessa semana, e fiz umas fotos por lá. Quando fui publicá-las, a falta de uma maneira fácil de subir muitas fotos ao mesmo tempo (pelo image.module aqui, a única forma seria mandar as fotos por scp para um diretório no servidor, e depois usar a ferramentinha dele) me fez subir as imagens pro flickr.
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Lógica colaborativa

Ontem rolou na Cooperativa Educacional de Ubatuba uma palestra do Rappin' Hood, organizada por alunxs do terceiro ano. Gostei da disposição dele em vir, mas não consegui chegar perto dele ao final pra trocar uma idéia - a garotada o cercou em busca de fotos e autógrafos. Tá valendo. No meio da apresentação, ele deu um exemplo de como a lógica colaborativa baseada em reputação funciona na prática: "várias vezes, eu conseguia comer sem ter dinheiro. Pra isso, tinha que manter a palavra: dá pra ir acumulando e ficar devendo, mas um dia tem que pagar".

Musicphones

A Garota sem fio levantou uns dados interessantes de se pensar:

No mundo do MP3, derruba-se em definitivo o conceito que pirataria está ligada às classes mais baixas. Enquanto jovens mais abastados podem baixar toneladas de músicas pela conexão rápida de suas casas (muitas vezes por redes P2P, sem pagar nada por elas), os jovens de classes C e D baixam bem menos músicas, mas pagam pela maioria delas, através dos serviços disponíveis pelas operadoras nos próprios aparelhos.

É fácil constatar o porquê: segundo a TNS, hoje no Brasil temos 26 milhões de celulares com MP3 *e* acesso à web. Porém, o número de PCs com banda larga gira em torno de apenas 9 milhões. E 40% desses celulares musicalmente conectados pertencem às classes C e D, que, por sua vez, são quase em sua totalidade pré-pagos.

Para resumir: quem mais compra música digital hoje são os jovens das classes C e D, através dos celulares, pelas redes de suas operadoras. Muitos não têm banda larga (às vezes, nem mesmo PC) em casa. E como não é preciso ter cartão de crédito para tal, o acesso fica ainda mais fácil - com uma recarga de R$ 30, dá para comprar mais de 50 músicas.