Archive - Mar 2008

March 21st

Case Liganóis

Em algum momento de 2003 eu montei o Liganóis, um site colaborativo para pessoas interessadas em comunicação comunitária, inclusão digital e assuntos relacionados. O site acabou saindo do ar depois de algum tempo, mas o aprendizado foi grande. A idéia desse texto, que escrevi no fim de 2003, era tentar contar um pouco do processo que gerou o Liganóis.

Em anexo (PDF, 130KB)

Teoria, Cadê?

"Teoria, Cadê", publicado como o primeiro Caderno Submidiático, não é um texto meu, mas uma edição em cima das transcrições do primeiro debate da Submidialogia #1.

Arquivo anexado (PDF, 256KB).

March 19th

Mais gauchismo

E uns dias depois de escrever um pouco sobre o gauchismo, acabei caindo nesse manifesto contra o tradicionalismo sul-riograndense, no blog do Pilger. Algumas coisas ali fazem muito sentido.
1.. Somos contra o Movimento Tradicionalista Gaúcho, especialmente porque, em sua cruzada unificadora, construiu uma idéia vitoriosa de “rio-grandense autêntico”, pilchado e tradicionalista, criando uma espécie de discriminação, como se a maioria da população tivesse uma cidadania de segunda ordem, como “estrangeira” no “estado templário” produzido fantasiosamente pela ideologia tradicionalista.

2.. Somos contra o Movimento Tradicionalista Gaúcho, por identificá-lo como um movimento ideológico-cultural, com uma visão conservadora e ilusória sobre o Rio Grande, cujo sucesso se deve, em especial, à manipulação e ressignificação de patrimônios genuínos do povo, pertencentes aos seus hábitos e costumes.

3.. Somos contra o Tradicionalismo, porque ele não é a Tradição, mas se arrogou de seu representante e a transformou em elemento de sua construção simbólica, distorcendo-a, manipulando-a, inserindo-a em uma rede gauchesca aculturadora, sem respeito às tradições genuinamente representativas das diversidades dos grupos sociais.

4.. Somos contra o Tradicionalismo, porque ele não é Folclore, mas o caducou dentro de invernadas artísticas e retirou dele seus aspectos dinâmicos e pedagógicos; o seu apresilhamento ao espírito e ao sentido do pilchamento do estado está destruindo o Folclore do Rio Grande do Sul.leia mais >>

Sampa

Do penúltimo post do blog de Mino Carta.leia mais >>

March 17th

Fontes


Lá por 1997, quando eu ainda queria ser designer, comprei um pacote de software em promoção. Foi a única vez que comprei software voluntariamente - eram uns 90 reais por um pacotão da Macromedia com versões desatualizadas de todos seus softwares de DTP, com manuais e tudo. Valeu a pena pra conhecer o Fontographer, software pra fazer fontes tipográficas. Nos meses seguintes, brinquei um pouco fazendo fontes inspiradas em fotos ou pirateando outras fontes. Depois, como com tudo na vida, desisti, mas um dia desses encontrei essas fontes em um CD antigo de becape, e resolvi publicar no Acervo do Estúdio Livre.

http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=5724

Também publiquei aqui um preview em PDF que conta a historinha de cada uma. Tá em anexo (PDF, 430KB).

Tecnomagia

Tecnomagia é uma linha de pesquisa investigando possíveis analogias entre o aprendizado de tecnologia e os diferentes arquétipos relacionados ao conhecimento mágico. Estou coletando informação sobre isso em outro blog que é agregado automaticamente aqui.

Mutirão da Gambiarra

O Mutirão da Gambiarra é um coletivo editorial nascido na rede MetaReciclagem que tem editado e lançado publicações sazonais e temáticas. Mais informações no site: http://mutgamb.org

March 16th

Movendo

Começando a mexer um bonde: pensar em itinerâncias como eco reverso das residências do mundinho artístico. Escrevi há uns dias:
.... tava aqui remoendo umas idéias... que eu não venho do mundo da arte, então posso estar enganado. A idéia de "residência" me pegou desprevenido lá por 2004. Eu nem sabia direito do que se tratava. E fico me perguntando até que ponto não é uma idéia de movimentação bastante presa a um certo tipo de mundo... realidade estável aqui, realidade estável ali, e aí tira 1 artista aqui e leva ali pra outra realidade pra elx criar e desenvolver suas coisas sob outra perspectiva. Nesse sentido, o movimento é importante. Uma coisa de deslocar, de promover uma quebra de continuidade. Fui procurar algum histórico do termo, e tem coisa por aí...

http://en.wikipedia.org/wiki/Artist_in_residence

Mas aí pensando na nossa realidade, Brasil, essas coisas. Eu sou de Porto Alegre, morei em sampa e agora tô fora. Meu pai cresceu em Sant'ana do Livramento, o pai dele veio de Rosário do Sul, o meu bisavô veio de portugal. Minha mãe é de Venâncio Aires, minha avó é de algum lugar entre cidades no interior do Rio Grande do Sul.

Tudo isso pra dizer que eu não me sinto muito "estável" ou "continuado". E que a onda de residência como mero deslocamento de base não me traria muita coisa nova. Pode que eu esteja enganado, por isso até queria perguntar se essa impressão de que no Brasil existe uma maior mobilidade é fruto de uma amostragem muito pequena.
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Gauchismo

Nessas últimas semanas um monte de gente me faz lembrar do Rio Grande do Sul. Por exemplo:

* Um trecho de e-mail da lelex pra uma lista na semana passada:
tem um folclore no fsm que as edições realizadas em poa sempre atingiram seus objetivos por ser o Rio Grande do Sul um estado brasileiro onde o mundo se encontra, vive, produz, enfim, coisas do imaginário social mundial, mas de certa forma impressiona, quem já foi a suiça qdo chega em gramado tem a sensação de estar nos alpes, não só pela paisagem como pela gastronomia, clima, hábitos, costumes, assim como tbém na serra pode-se sentir na italia, ou alemanha, enfim... em nossas fronteiras estão os povos árabes, descendentes do mesmo povo que está sendo reprimido e expulso de suas terras na faixa de gaza... por aí já dá prá perceber que o povo gaucho vive da diversidade... nada de bairrismo, constatação... mas, como disse Oiticica "no brasil há fios soltos de possibilidades: por que não explorá-los?"
* Uma tuitagem seguida de post do Luli.
* A mudança do Eduf pra Três Coroas.
* Um post do Idelber.
* A volta à blogagem do Cardoso.
* Há um pouco mais de tempo, o Estraviz foi pra tal conferência mundial de cidades em Porto Alegre e voltou elogiando os textos do Augusto de Franco.
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