Xemelê
Já há algum tempo tem gente falando,
lá fora e por
aqui, sobre o poder da net como catalisador de conversas e das consequências disso nas várias áreas de atuação das pessoas. Até o Clemente Nóbrega, no
Antropomarketing, está falando em listas de discussâo, reputação e outros termos que para a gente são consumados. Mas, uma vez que um bando de pessoas, com variados repertórios, backgrounds, visões de mundo e opiniões, começam a conversar, o que fazer para que mantenham um nÃÂvel de diálogo aceitável? Digo, dar voz às pessoas é um primeiro passo. Mas como fazer que essas pessoas se entendam, e deixem de usar sua experiência em um campo especÃÂfico, e o jargão daàdecorrente, como proteção de sua reputação ao conversar com pessoas de outras áreas?
Há cerca de um ano, quando o
MetaFora começava a ganhar corpo, chegamos a um nÃÂvel crÃÂtico dessa situação: havÃÂamos arregimentado um belo grupo de trabalho, a grande maioria deles sendo profissionais competentes ou maravilhosos diletantes que trabalhavam com educação, arte, tecnologia, comunicação e ciências sociais. Mas ocasionalmente, quando os debates começavam a ficar mais profundos, alguns puxavam o papo para uma seara muito especÃÂfica, repleta de neologismos e referências ocultas. Muitas pessoas deixavam de participar das discussões porque não tinham certeza de que sua opinião não passaria por inábil ou ridÃÂcula.
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