A onda toda é essa: a visão open-source do conhecimento e do trabalho não se aplica somente à indústria do software. O fundamental é a consciência da própria ignorância, junto à necessidade vital de evolução coletiva.
Eu não sei tudo, eu não saberei tudo. Mas
nós saberemos mais (idealmente, tratando a humanidade inteira como nós,
nós saberemos tudo quanto pode ser sabido em determinado momento).
A
inteligência coletiva é mais do que a prateleira de biblioteca. É mais do que a soma de conhecimentos individuais. Envolve também a articulação dos indivÃduos, a auto-organização, o
caórdico. Envolve a contÃnua seleção e evolução e emergência da regulação em meio ao caos. A entropia. Dois mais dois costumam ser cinco, mas podem também ser uma girafa, uma bola de futebol vazia ou a cura do câncer. Interdisciplinar. Acabaram de me chamar de disléxico. A resposta não existe, está condicionada à pergunta (ao menos que queiramos ser religiosos aqui, mas ainda não é o momento). De qualquer maneira, afirmar que é possÃvel medir e controlar o conhecimento é uma ingenuidade tremenda. Podemos estimular e acompanhar. Determinar maneiras de acessar e de facilitar a colaboração. Gerar inteligências coletivas, dinamicamente ajustadas à realidade.
em outras palavras, voltei a ler.