Tainã, visitas, Trinidad e Tobago, steel drums e baobá

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Visitar a Casa de Cultura Tainã é sempre uma experiência que toca o coração. Não só porque eles foram uma das inspirações para a maneira como a gente entende hoje a tecnologia e como ela pode se integrar efetivamente às diferentes comunidades, e potencializar o desenvolvimento de culturas locais. A Tainã sabe o que é cultura em rede, autonomia e apropriação tecnológica. Eles costumam repetir que "o tambor foi a primeira internet", ou seja, eles entendem que a internet é nada mais que comunicação, identidade, mobilização e cultura. E eu só posso concordar.

De qualquer forma, tive a oportunidade de fazer mais uma visita na quinta-feira da semana passada. Chegamos no começo da tarde. O clima era de festa, como sempre... um grupo de crianças da orquestra de steel drums de Trinidad e Tobago participava de um workshop de Maracatu. Muita coisa pode ser dita sobre intercâmbios, sobre compartilhar conhecimento, sobre fazer a informação circular. E poucos exemplos são tão claros quanto esse: um grupo que sabe muito sobre steel drums passando um tempo no Brasil, compartilhando o que sabem e, ao mesmo tempo, aprendendo novas coisas. Profundamente emocionante estar ali naquela hora. Maravilhoso entender que a língua não é uma barreira, e que muitos outros níveis de comunicação são possíveis.

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