http://blogs.metareciclagem.org/tecnomagia/2008/01/09/imersao/
Fabi Borgess manda ver um belo texto que escreveu com Marc Etlin: Processos Imersivos e Reciclagens de Singularidades. Lá do meio, saquei esse trechinho:
Imergir ativamente num ambiente, ou criar um ambiente para imersão é trabalho de feiticeiro. É magia. E nosso trabalho se baseia muito em pressupostos mágicos, xamânicos e em técnicas de intensificação de consciência, porém sem nenhum vínculo transcendente/religioso. A mistura dos diversos rítmos somados aos atributos locais são suficientes para essa mudança de frequência, mas pode-se ir mais longe nessa intensificação. Podemos entender ambientes no seu sentido macro ou micropolítico, pode ser tanto uma ocupação sem teto, uma pequena associação de lavadeiras cantoras ou uma cidade como o Rio de Janeiro. O local não está confinado na geografia, há também os espaços públicos da linguagem, da subjetividade, os espaços virtuais, as redes sociais, em última instância, tudo o que está ou que devêm.
Tentei comentar direto no multiply, ele me pediu pra logar. Nem lembro se sou cadastrado lá, mas não gostei, lanço o comentário aqui:
demorei mas li. tá bonito. tem alguma coisa que me pega ali onde fala de modulação e amplificação, mas talvez eu tome esses termos de uma maneira técnica demais e aí me soa meio meiodemassa demais: modula, amplifica, transmite e na real não interessa quem ouve. eu acho que essas imersões tem a onda de não aspirarem pela amplificação e transmissão (que podem até acontecer sem querer), mase estarem muito mais na onda de criar possíveis harmonias instáveis. acho que é isso: pra mim parece mais harmonia caótica, negociada a todo instante, do que modulação (que pra mim, insisto, é só o processo de mudança de estado - onda física / onda elétrica / onda eletromagnética).
submersivxs juntxs ;)