El Mito del Mago

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Achei numa biblioteca aqui de BCN uma versão em espanhol do The Myth of the Magus, de E. M. Butler. Além de ser uma justaposição interessante de mitos, de falar um pouco mais do Zoroastro, de Moisés e Salomão (e esses dois me fazerem pensar em reler o velho testamento, aquela novela cheia de intriga, violência & sexo), o livro identifica alguns padrões que se podem encontrar nos mitos reincidentes de magos. A primeira perspectiva é a do herói ritualizado, que freqüentemente envolve os seguintes elementos:

  1. Origen sobrenatural o misterioso del héroe;
  2. Sucesos prodigiosos en el momento de su nacimiento;
  3. Peligros que amenazan su infancia;
  4. Algun tipo de iniciación;
  5. Largas peregrinaciones;
  6. Un duelo mágico;
  7. Un juicio o persecución;
  8. Una escena final;
  9. Una muerte violenta o misteriosa;
  10. Una resurrección y / o ascención.

Outra perspectiva que atravessa o livro (pelo menos até a metade que eu já li) é a do mago como “médico profesional”, que está ligado ao provimento de colheita, o controle do meio-ambiente, e o poder sobre a vida / controle sobre doenças e possessões de uma determinada comunidade. O mago tribal assumia funções extremamente práticas, e aqui tem toda a onda da ascendência do Xamã sobre a tribo.

Outras coisas para as quais o livro chamou minha atenção são que no mito de Merlin os Magos e os Bardos estão interligados, às vezes até confundidos (possivelmente porque quem primeiro contou sobre Merlin foi um poeta), e mais uma palavra-chave pra tentar brincar na tecnomagia: clarividência, que não é o mesmo que profecia. Também com o Merlin tem a imagem da bola de cristal, e aí penso de novo em GIDs e aparelhos que coletam e condensam informação do mundo todo… o computador conectado como bola de cristal, como palantír, como instrumento para ver longe. Até a espada justiceira do Lyon dos Thundercats tem isso ;)