efeefe - p2p http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/498/0 pt-br Modelos de negócios baseados em conhecimento livre http://efeefe.no-ip.org/agregando/modelos-de-negocios-baseados-em-conhecimento-livre <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p><a href="http://twitter.com/openp2pdesign" rel="nofollow" rel="nofollow">Massimo Menichinelli</a>, do <a href="http://www.openp2pdesign.org" rel="nofollow" rel="nofollow">openp2pdesign</a>, desenvolveu nos últimos meses um estudo sobre modelos de negócios para hardware aberto, artesanato faça-você-mesmo e fablabs para o projeto <a href="http://www.youcoop.org/en/goteo/p/1/goteo-social-network-for-distributed-financing-and-creative-credits/" rel="nofollow" rel="nofollow">Goteo</a>, sob encomenda do <a href="http://www.platoniq.net/" rel="nofollow" rel="nofollow">Platoniq</a>. O resultado foi uma série de artigos que ele publicou em inglês no openp2pdesign e deve aparecer em castelhano no site <a href="http://www.youcoop.org" rel="nofollow" rel="nofollow">youcoop</a>. Uma leitura excelente, sugerindo diversas de maneiras de organizar e bancar a produção colaborativa.</p> <p>O <a href="http://www.openp2pdesign.org/2011/open-design/business-models-for-open-hardware/" rel="nofollow" rel="nofollow">primeiro artigo</a> versa sobre hardware aberto, tratando de suas características específicas, contando o case do <a href="http://arduino.cc" rel="nofollow" rel="nofollow">Arduino</a>, falando sobre os Hackerspaces como espaços para inovação e troca de conhecimento, e falando sobre modelos de microcrédito e crowdsourcing para financiar a inovação.</p> <p>O <a href="http://www.openp2pdesign.org/2011/fabbing/business-models-for-fab-labs/" rel="nofollow" rel="nofollow">segundo artigo</a> retoma um pouco da história e das implicações do desenvolvimento dos <a href="http://fab.cba.mit.edu/" rel="nofollow" rel="nofollow">fablabs</a> ("laboratórios de fabricação digital", sobre os quais eu também comentei ontem no <a href="http://blog.redelabs.org/blog/revolucao-digital-ja-chegou-e-depois" rel="nofollow" rel="nofollow">blog redelabs</a>), e como eles podem apontar para novas maneiras de gerar inovação, fabricar coisas e comercializá-las. Esses dois primeiros textos têm como maior mérito a organização de informações que de certa forma já estão latentes nas redes ligadas ao conhecimento livre.</p> <p>Já o <a href="http://www.openp2pdesign.org/2011/open-design/business-models-for-diy-craft/" rel="nofollow" rel="nofollow">terceiro artigo</a>, focado no artesanato faça-você-mesmo (DIY), explora caminhos de inovação livre em áreas que geralmente não fazem parte do nosso repertório. São áreas em que existe pouca preocupação com propriedade intelectual. O exemplo óbvio é o artesanato tradicional, que tem muito a ganhar com a circulação livre de ideias. Mas para mim o exemplo mais surpreendente (também presente no estudo do FCForum sobre o qual comentei <a href="http://rede.metareciclagem.org/blog/16-05-11/Criatividade-sustentavel-na-era-digital" rel="nofollow" rel="nofollow">aqui</a>) é a indústria da moda. De fato, é um mercado em que o remix é amplamente aceito. Menichinelli aponta um vídeo de <a href="http://www.ted.com/talks/johanna_blakley_lessons_from_fashion_s_free_culture.html" rel="nofollow" rel="nofollow">Johanna Blakley no TED</a> sobre isso. Depois fala sobre plataformas focadas na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Cauda_Longa" rel="nofollow" rel="nofollow">cauda longa</a> da produção artesanal, como o <a href="http://etsy.com" rel="nofollow" rel="nofollow">Etsy</a>. Também fala de outras iniciativas que propõem novas leituras do mercado da moda: microcrédito, laboratórios ("sewing cafes") e compartilhamento de moldes.</p> <p>O mais interessante dos artigos de Menichinelli é que eles não tentam sugerir uma solução definitiva: trazem dezenas de casos que funcionaram sob recortes específicos e em contextos específicos. Uma excelente inspiração para quem está pesquisando caminhos colaborativos de viabilização de projetos (como é o caso aqui no <a href="http://rede.metareciclagem.org/conectaz/MetaRecursos" rel="nofollow" rel="nofollow">grupo Metarecursos</a>).</p> <p> </p><a href="/conectaz/MetaRecursos" rel="nofollow">MetaRecursos</a> economia criativa economia da cultura metareciclagem metarecursos p2p Mon, 30 May 2011 21:44:44 +0000 felipefonseca 10882 at http://efeefe.no-ip.org P2p: Opera, unite! http://efeefe.no-ip.org/blog/p2p-opera-unite <p><img align="right" src="http://unite.opera.com/unite/bitmaps/images/logo.png" alt="" />Confesso que eu estava meio c&eacute;tico com o teaser do <a href="http://opera.com" rel="nofollow">Opera</a>, que prometia mudar a cara da internet com um lan&ccedil;amento hoje. H&aacute; algumas semanas eu tinha instalado um beta da vers&atilde;o 10, e apesar de gostar da rapidez, n&atilde;o tinha me convencido a deixar o firefox de lado. Nos &uacute;ltimos meses, acabei criando uma depend&ecirc;ncia da combina&ccedil;&atilde;o xmarks +&nbsp;readitlater. Na verdade, tenho certeza que poderia usar o opera de forma bem parecida, mas a in&eacute;rcia falou mais alto.</p> <p>Tamb&eacute;m tem o lance de o opera n&atilde;o ter o c&oacute;digo aberto, o que n&atilde;o faz nenhuma diferen&ccedil;a no meu uso cotidiano (j&aacute; que eu n&atilde;o desenvolvo nada) mas me deixa um pouco mais afastado. Acho que tamb&eacute;m n&atilde;o gostei de alguma coisa na renderiza&ccedil;&atilde;o de fontes, nem sei. N&atilde;o tenho mais nem usado o opera mini no <a href="http://efeefe.no-ip.org/blog/simbi&atilde;o" rel="nofollow">symbian</a>, acho que pela chatea&ccedil;&atilde;o de ter que entender o que &eacute; o software unsigned pra permitir rodar coisas de dentro do browser.</p> <p>At&eacute; que saiu hoje o lan&ccedil;amento do <a href="http://unite.opera.com/" rel="nofollow">opera unite</a>, que prop&otilde;e que cada computador com um browser seja tamb&eacute;m um servidor, rodando diferentes servi&ccedil;os P2P. Isso ecoa n&atilde;o somente a conversas sobre P2P e compartilhamento transparente na finada lista met&aacute;:fora, mas tamb&eacute;m me faz pensar na cl&aacute;ssica posi&ccedil;&atilde;o de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bertolt_Brecht" rel="nofollow">Brecht</a> de que cada receptor de r&aacute;dio deveria tamb&eacute;m ser um emissor.</p> <p>Hoje pela manh&atilde;, <a href="http://twitter.com/dpadua" rel="nofollow">dpadua</a>, <a href="http://twitter.com/barraponto" rel="nofollow">capi</a>, <a href="http://twitter.com/liquuid" rel="nofollow">liquuid</a> e outrxs j&aacute; tuitavam sobre o lan&ccedil;amento, e assim que tive alguns minutos na frente do computador aproveitei pra baixar e instalar o opera. Precisei me lembrar da conta que tinha criado no my opera h&aacute; alguns anos, e em quest&atilde;o de minutos j&aacute; estava rodando um servidor web, compartilhando arquivos e fotos pelo unite. A configura&ccedil;&atilde;o foi fantasticamente simples e r&aacute;pida. Os <a href="http://unite.opera.com/services/" rel="nofollow">servi&ccedil;os</a> em si ainda s&atilde;o poucos, mas bem resolvidos. Mais do que isso, ele oferece subdom&iacute;nios do servi&ccedil;o aos usu&aacute;rios. Assim, os servi&ccedil;os rodando no meu computador chamado ewa pode ser visto no dom&iacute;nio <a href="http://ewa.felipefonseca.operaunite.com/" rel="nofollow">ewa.felipefonseca.operaunite.com</a>, que &eacute; longo mas muito pr&aacute;tico. Outros elementos que acho interessantes (e que tamb&eacute;m me fazem lembrar das conversas de <a href="http://metareciclagem.ourproject.org/link/tags.php/livenodes" rel="nofollow">livenodes</a> com @dpadua) s&atilde;o os tr&ecirc;s n&iacute;veis de privacidade - particular, amigxs ou p&uacute;blico -, que traz um elemento social (mas ainda precisa incorporar melhor as redes sociais), e a aparente abertura a <a href="http://dev.opera.com/articles/unite/" rel="nofollow">desenvolvedorxs</a> de novos servi&ccedil;os.</p> <p>&Eacute;&nbsp;claro que o unite faz muito mais sentido pra quem passa o dia inteiro com a m&aacute;quina online (o que em conex&otilde;es inst&aacute;veis como a que eu tenho em ubatuba pode ser complicado). Mas acho que &eacute; uma tend&ecirc;ncia natural, junto com toda a coisa de cloud computing. Eu n&atilde;o via muito sentido no <a href="http://opensource.nokia.com/projects/mobile-web-server/" rel="nofollow">servidor web m&oacute;vel</a> da nokia justamente pela quest&atilde;o da conectividade para celulares, mas em ambiente desktop faz um pouco mais de sentido.</p> <p>S&oacute; de usar por meia hora j&aacute; d&aacute; pra pensar em um monte de recursos que seriam &uacute;teis, mas de qualquer forma a vis&atilde;o e a iniciativa s&atilde;o em si louv&aacute;veis e mudam qualitativamente as id&eacute;ias que v&ecirc;m por a&iacute;. Tem a&iacute; uma quest&atilde;o a levantar, que &eacute; depender de uma estrutura que &eacute; distribu&iacute;da mas ainda centralizada como o DNS, que pode atrasar um pouco as coisas, mas talvez seja poss&iacute;vel pensar em alternativas. Tenho certeza de que esse tipo de desenvolvimento, junto com sistemas como sistemas como o <a href="http://www.jolicloud.com/" rel="nofollow">jolicloud</a> e o <a href="http://moblin.org/" rel="nofollow">moblin</a> e esse monte de novos servi&ccedil;os aparecendo por a&iacute;, v&atilde;o trazer mais uma onda de transforma&ccedil;&otilde;es no uso e apropria&ccedil;&atilde;o das tecnologias. Palmas pro opera, que ousou tomar uma posi&ccedil;&atilde;o de apoio ao P2P, ao contr&aacute;rio da aliena&ccedil;&atilde;o normal em todos os browsers.</p> opera p2p unite xemele Tue, 16 Jun 2009 22:59:05 +0000 felipefonseca 4861 at http://efeefe.no-ip.org