efeefe - inclusão digital http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/44/0 pt-br Inovação e tecnologias livres http://efeefe.no-ip.org/agregando/inovacao-e-tecnologias-livres <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Instigado pela proposta do <a href="http://bau.devolts.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">baú da década</a> (mas atrasado como contribuição), escrevi um texto sobre como estou vendo o momento atual. Dividi em duas partes: na primeira, analiso coisas que aconteceram nos últimos anos (em especial desde a criação do projeto Metá:fora até agora); na segunda coloco alguns temas que estão me interessando de hoje para o futuro. É um começo de conversa que tem a ver, entre outras coisas, com o que vem depois da inclusão digital, com a relevância das tecnologias para o futuro do Brasil e com inovação baseada em conhecimento livre. Espero comentários, críticas e sugestões.</p> <p>Ler online no blog desvio:</p> Parte 1: <a href="http://desvio.cc/blog/inovacao-e-tecnologias-livres-parte-1-decada-que-foi" rel="nofollow" rel="nofollow">a década que foi</a>; Parte 2: <a href="http://desvio.cc/blog/inovacao-e-tecnologias-livres-parte-2-hojes-e-depois" rel="nofollow" rel="nofollow">hojes e depois</a>. <p>Também publiquei versões em PDF, Epub e Kindle no <a href="http://www.archive.org/details/InovacaoETecnologiasLivres" rel="nofollow" rel="nofollow">Archive.org</a> (e replicando aqui também o <a href="http://rede.metareciclagem.org/sites/rede.metareciclagem.org/midia/Inovacao e tecnologias livres - Felipe Fonseca.pdf " rel="nofollow" rel="nofollow">PDF</a>).</p> <p><a target="_blank" href="http://flattr.com/thing/117944/Inovacao-e-Tecnologias-Livres" rel="nofollow" rel="nofollow"> <img alt="Flattr this" title="Flattr this" border="0" src="http://api.flattr.com/button/flattr-badge-large.png" /></a></p><a href="/esporo/UbaLab" rel="nofollow">UbaLab</a> hardware livre inclusão digital inovação metareciclagem software livre Mon, 17 Jan 2011 00:56:53 +0000 felipefonseca 9754 at http://efeefe.no-ip.org O toque do tambor? http://efeefe.no-ip.org/agregando/o-toque-do-tambor <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>O <a href="http://daltonmartins.blogspot.com/" rel="nofollow" rel="nofollow">Dalton</a> lançou há alguns dias um <a href="http://article.gmane.org/gmane.politics.organizations.metareciclagem/36791" rel="nofollow" rel="nofollow">email</a> bem interessante na <a href="http://lista.metareciclagem.org" rel="nofollow" rel="nofollow">lista da metareciclagem</a>, levantando questões sobre o que nos une, nossos interesses e posições. A conversa <a href="http://thread.gmane.org/gmane.politics.organizations.metareciclagem/36791" rel="nofollow" rel="nofollow">rendeu bastante</a>.<a href="/blog/07-06-10/O-toque-do-tambor" rel="nofollow"><br />leia mais</a></p><a href="/conectaz/Mutir%C3%A3o-da-Gambiarra" rel="nofollow">Mutirão da Gambiarra</a> historia da metareciclagem inclusão digital metareciclagem Mon, 07 Jun 2010 09:42:17 +0000 felipefonseca 7892 at http://efeefe.no-ip.org Fabricando os sujeitos do capitalismo comunicativo (cognitivo?) http://efeefe.no-ip.org/blog/fabricando-os-sujeitos-do-capitalismo-comunicativo-cognitivo <p>Encontrei esse par&aacute;grafo no <a href="http://www.collectivate.net/journalisms/2009/12/18/post-mortem-conference-mashup-the-internet-as-playground-and.html" rel="nofollow">relato</a> de <a href="http://www.collectivate.net/" rel="nofollow">Trebor Scholz</a> sobre a confer&ecirc;ncia <a href="http://digitallabor.org/" rel="nofollow">The internet as playground and factory</a>. Ele comenta a fala de <a href="http://brianholmes.wordpress.com/" rel="nofollow">Brian Holmes</a>:</p> <blockquote> <p><span style="font-size: 110%;"><a href="http://brianholmes.wordpress.com/2009/11/06/is-it-written-in-the-stars%E2%80%A8" rel="nofollow">Holmes</a> also asserted that ICT and education in the third world are &ldquo;a factory for producing the subjects of communicative capitalism.&rdquo; (Holmes, <a href="http://is.gd/1vKmr" rel="nofollow">http://is.gd/1vKmr</a>) Jonathan Beller supported this line of argumentation by drawing on classic media critiques, from Enzensberger&rsquo;s &ldquo;Anyone who expects to be emancipated by technological hardware or by a system of hardware however structured, is the victim of an obscure belief in progress&quot; (1970) to Baudrillard&rsquo;s &quot;terrorism of the code&quot; (1972). (<a href="http://vimeo.com/7449081" rel="nofollow">Beller</a>, <a href="http://is.gd/5iUSy" rel="nofollow">http://is.gd/5iUSy</a>) Holmes also suggested that focusing on the Internet may altogether distract us from the most important issues of our time.</span></p> </blockquote> <p>&Eacute; uma cr&iacute;tica f&aacute;cil e de certa forma vazia (afinal, qual &eacute; a alternativa?&nbsp;abolir os programas de ICT?), mas n&atilde;o deixa de ser importante pensar no contexto mais profundo das coisas.</p> eventos inclusão digital internet metareciclagem Fri, 15 Jan 2010 01:24:50 +0000 felipefonseca 6878 at http://efeefe.no-ip.org Inclusão digital 2.0 http://efeefe.no-ip.org/blog/inclus%C3%A3o-digital-20 <p>H&aacute; uns dias recebi (n&atilde;o lembro como) o link para &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o da <a href="http://www.nobleworld.biz/journalhome.html" rel="nofollow">Nebula</a>, e um artigo chamou minha aten&ccedil;&atilde;o: <em>Digital Divide 2.0 and the digital subaltern</em> (<a href="http://www.nobleworld.biz/images/Kent3.pdf" rel="nofollow">PDF</a>), de Mike Kent. Ele come&ccedil;a interessante, adicionando duas camadas &agrave; tradicionalmente limitada perspectiva da inclus&atilde;o digital (geralmente preocupada s&oacute; com o &acirc;mbito de software e hardware): <em>wetware</em> (de certa forma aquilo que a gente definia como &quot;intera&ccedil;&atilde;o&quot; na tr&iacute;ade da informa&ccedil;&atilde;o livre) e <em>cultware</em>, &quot;culture ware&quot;. Cultware tem a ver com o imagin&aacute;rio da rede, uma predisposi&ccedil;&atilde;o das pessoas a se relacionarem em um ambiente distribu&iacute;do.</p> <p>Depois ele traz algumas refer&ecirc;ncias interessantes, como a diferencia&ccedil;&atilde;o de Gramsci em rela&ccedil;&atilde;o ao <em>intelectual tradicional</em> (que atua, apesar das apar&ecirc;ncias, na manuten&ccedil;&atilde;o do status quo) e o <em>intelectual org&acirc;nico</em> (que emerge das classes subalternas e atua como catalisador da transforma&ccedil;&atilde;o de consci&ecirc;ncia nessas classes). Mas fica nisso. A partir de um padr&atilde;o encontrado nos Estados Unidos, de pessoas que n&atilde;o est&atilde;o na rede e n&atilde;o t&ecirc;m nenhum contato com ela nem vontade de participar, ele infere a exist&ecirc;ncia de uma classe de &quot;subalternos digitais&quot; e passa a tra&ccedil;ar possibiidades de fazer frente a esse problema, que ele identifica como inclus&atilde;o digital 2.0. Eu n&atilde;o sei de pesquisas semelhantes aqui no Brasil, mas me parece que o artigo trata uma realidade como problema, e isso n&atilde;o &eacute; necessariamente verdade.</p> <p>A primeira limita&ccedil;&atilde;o do artigo diz respeito a entender a inclus&atilde;o digital como fen&ocirc;meno atomizado e individual, que s&oacute; acontece na frente de uma tela de computador. A segunda limita&ccedil;&atilde;o &eacute; uma certa vis&atilde;o absoluta do que &eacute; a &quot;cultura digital&quot;. Na minha opini&atilde;o, &quot;cultura digital&quot; &eacute; um objetivo limitado. Se a gente inverter o processo e pensar em &quot;cultura em rede&quot;, n&atilde;o faz tanta diferen&ccedil;a se as pessoas mais cedo ou mais tarde interagirem com redes que decorrem de mobiliza&ccedil;&atilde;o mediada pela rede. Mesmo que n&atilde;o fa&ccedil;am id&eacute;ia de que essa rede em algum ponto est&aacute; conectada. Se alguma pessoa ouve de um amigo uma not&iacute;cia que passou em uma r&aacute;dio comunit&aacute;ria, que pegou essa not&iacute;cia da internet, n&atilde;o tem a&iacute; algum tipo de conseq&uuml;&ecirc;ncia de cultura em rede, conectada? Ser&aacute; que todo mundo precisa sentar em frente a uma tela como eu fa&ccedil;o agora para se dizer &quot;inclu&iacute;da&quot;? As pessoas conversam! Pode ser que tenha algum vi&eacute;s cultural a&iacute;: nortamericanxs isoladxs que n&atilde;o conversam com outras pessoas, ou o&nbsp; pr&oacute;prio autor do artigo pensar mais em termos de <em>acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o</em> do que em agenciamento de redes (e d&aacute;-lhe orkuche). Acredito (ou quero acreditar) que no Brasil a cultura &eacute; mais em rede do que individualista, mas isso &eacute; quest&atilde;o de f&eacute;. De qualquer forma, o artigo come&ccedil;ou interessante mas depois de algumas p&aacute;ginas&nbsp; parecia estar tentando resolver um problema que n&atilde;o existe. E isso pra n&atilde;o falar em outros dispositivos que potencialmente fazem uso da internet, mas passam longe de sentar em frente a um computador para <em>acessar</em> informa&ccedil;&atilde;o. Celulares, mimoSas, infornalhas, gengibres, at&eacute; t&ecirc;m a ver com a tela, mas prop&otilde;em um imagin&aacute;rio e uma gestualidade totalmente diferentes dessa. Me incomoda o fato de que em nenhum momento ele entrou no m&eacute;rito de pensar pra qu&ecirc; as pessoas iam querer estar na rede: colabora&ccedil;&atilde;o, cultura de interface(s), copyleft passam longe do artigo.</p> <p>Mas vale pelas primeiras p&aacute;ginas.</p> inclusão digital metareciclagem Sun, 21 Dec 2008 17:29:52 +0000 felipefonseca 3720 at http://efeefe.no-ip.org Musicphones http://efeefe.no-ip.org/blog/musicphones <p>A Garota sem fio <a href="http://www.odontopalm.com.br/gsf/arquivo/2008/08/musicphones_nas.html#more" rel="nofollow">levantou</a> uns dados interessantes de se pensar:</p> <blockquote> <p>No mundo do MP3, derruba-se em definitivo o conceito que pirataria est&aacute; ligada &agrave;s classes mais baixas. Enquanto jovens mais abastados podem baixar toneladas de m&uacute;sicas pela conex&atilde;o r&aacute;pida de suas casas (muitas vezes por redes P2P, sem pagar nada por elas), os jovens de classes C e D baixam bem menos m&uacute;sicas, mas pagam pela maioria delas, atrav&eacute;s dos servi&ccedil;os dispon&iacute;veis pelas operadoras nos pr&oacute;prios aparelhos.</p> <p>&Eacute; f&aacute;cil constatar o porqu&ecirc;: segundo a TNS, hoje no Brasil temos 26 milh&otilde;es de celulares com MP3 <b>*e*</b> acesso &agrave; web. Por&eacute;m, o n&uacute;mero de PCs com banda larga gira em torno de apenas 9 milh&otilde;es. E 40% desses celulares musicalmente conectados pertencem &agrave;s classes C e D, que, por sua vez, s&atilde;o quase em sua totalidade pr&eacute;-pagos.</p> <p>Para resumir: quem mais compra m&uacute;sica digital hoje s&atilde;o os jovens das classes C e D, atrav&eacute;s dos celulares, pelas redes de suas operadoras. Muitos n&atilde;o t&ecirc;m banda larga (&agrave;s vezes, nem mesmo PC) em casa. E como n&atilde;o &eacute; preciso ter cart&atilde;o de cr&eacute;dito para tal, o acesso fica ainda mais f&aacute;cil - com uma recarga de R$ 30, d&aacute; para comprar mais de 50 m&uacute;sicas.</p> </blockquote> <p>&nbsp;</p> brasil inclusão digital metareciclagem mobile Sat, 30 Aug 2008 15:52:47 +0000 felipefonseca 3239 at http://efeefe.no-ip.org Brasil na rede http://efeefe.no-ip.org/blog/brasil-na-rede A Carta Capital publicou nas últimas semanas dois artigos sobre a internet no Brasil, que apesar de terem deixado de lado muita coisa importante são uma sinalização digna de nota de que algumas opiniões que não são novidade pra gente começam a encontrar mais eco por aí. Fica o registro:<br /><ul><br /><li><a href="http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&amp;i=1743" rel="nofollow">O Brasil cai na rede</a></li><br /><li><a href="http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&amp;i=1781" rel="nofollow">O 'jeitinho' chegou à grande rede</a></li><br /></ul> brasil camelô inclusão digital metareciclagem Mon, 25 Aug 2008 19:46:52 +0000 felipefonseca 3231 at http://efeefe.no-ip.org 59 milhões em ação http://efeefe.no-ip.org/blog/59-milh%C3%B5es-em-a%C3%A7%C3%A3o <a href="http://crisedocaos.blogspot.com/" rel="nofollow">Felipe Lobo</a> mandou <a href="http://cidadebiz.oi.com.br/paginas/44001_45000/44602-1.html" rel="nofollow">essa</a>: <blockquote>A terceira edição da F/Radar, pesquisa conduzida pelo DataFolha a pedido da F/Nazca, constatou que 47% dos <i>cidadãos</i> adultos têm acesso à internet, o que representa 59 milhões de internautas maiores de 16 anos. Desses, cerca de 48% navegam em locais públicos (29% em LAN houses, 10% em escolas, faculdades ou universidades e 9% em postos de acesso público). </blockquote> Não sei bem o que querem dizer com "cidadão", mas a notícia em si é interessante. brasil inclusão digital metareciclagem Wed, 13 Aug 2008 18:03:32 +0000 felipefonseca 3224 at http://efeefe.no-ip.org A Daslu e o Camelódromo http://efeefe.no-ip.org/textos/daslu-e-o-camelodromo <p><em>Esse artigo foi publicado na revista A Rede, em <a title="A Rede" href="http://www.arede.inf.br/index.php?option=com_content&amp;task=view&amp;id=366&amp;Itemid=99" rel="nofollow">novembro de 2005</a>.</em></p> <p class="western"><br /> <span class="texto_materia">Nos &uacute;ltimos anos, o Brasil se tornou refer&ecirc;ncia mundial em iniciativas que usam o <em>software </em>livre para combater a exclus&atilde;o digital. O modelo de telecentro foi adotado em esferas governamentais e do terceiro setor, e milh&otilde;es de pessoas tiveram a oportunidade de usar as tecnologias da informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o (TIC). Mas para qu&ecirc;? Muitos projetos de inclus&atilde;o digital tratam todo o universo de possibilidades sociais das TIC como mera quest&atilde;o de estar dentro ou fora. Podemos estar nos esquivando da parte mais interessante do debate: entender de que forma essas tecnologias podem ser adaptadas para melhorar a vida das pessoas.<br /> <br /> Um caminho &eacute; a perspectiva de apropria&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica. Enquanto as pessoas n&atilde;o tiverem consci&ecirc;ncia de que podem elas mesmas manipular a tecnologia, a transforma&ccedil;&atilde;o proporcionada por essas iniciativas ter&aacute; alcance limitado. Muitos telecentros funcionam como cibercaf&eacute;s gratuitos: ainda existe a dist&acirc;ncia entre o pessoal &quot;de dentro&quot; e o &quot;p&uacute;blico&quot;. A preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que as comunidades tenham acesso &agrave; internet. Mas pouco se fala que as pessoas n&atilde;o precisam ser apenas usu&aacute;rias, e que podem ser co-autores. Se o que buscamos &eacute; transforma&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel, gerar autonomia &eacute; fundamental. Aprender a preencher um curr&iacute;culo em um editor do texto n&atilde;o traz vantagem a longo prazo para ningu&eacute;m. Al&eacute;m disso, &eacute; triste ver pessoas que aprendem a digitar, mas n&atilde;o t&ecirc;m nenhuma familiaridade com o ato de escrever. Sabem usar o <em>software</em>, at&eacute; que digitam r&aacute;pido, mas nada do que escrevem tem alma. Instigaram seu desejo de fazer parte do seleto clube dos usu&aacute;rios de computadores, mas n&atilde;o o seu desejo de express&atilde;o e de cria&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Muitos coordenadores de projetos esquecem que a comunicabilidade &eacute; um tra&ccedil;o marcante da cultura brasileira, com o papo de bar, a fofoca e a mania de dar <em>pitaco</em>. Ali&aacute;s, mesmo dentro dos telecentros, o papo de boteco continua: os brasileiros criaram fama ao usar servi&ccedil;os como o blogger, o fotolog ou o orkut. E eu j&aacute; ouvi coordenadores de projeto perguntando se havia como bloquear o acesso a esses <em>sites</em>. Querem que as pessoas usem a tecnologia para se comunicar, mas proibir o que elas fazem de melhor? Ah, certo: um usu&aacute;rio correto deve acessar um portal de not&iacute;cias para ver o resultado do jogo ou o que vai acontecer na novela, e depois preencher seu curr&iacute;culo. Um camel&ocirc; que tem acesso ao maravilhoso mundo da internet vai deixar de ser camel&ocirc; e virar <em>office-boy</em>, como deve fazer um inclu&iacute;do, certo?<br /> <br /> Errado! Por que n&atilde;o pensar em como a tecnologia pode melhorar a vida do camel&ocirc;? Por que todo mundo precisa querer ser uma Daslu, catedral, modelo excludente e baseado em pura competi&ccedil;&atilde;o? Por que esse pessoal tem tanta vergonha do camel&oacute;dromo da esquina, ao qual todo mundo vai? Ali&aacute;s, a met&aacute;fora de Eric Raymond, que op&otilde;e a catedral aos bazares para demonstrar o <em>software</em> livre, pode muito bem ser tropicalizada como &quot;a Daslu e o camel&oacute;dromo&quot;. A primeira &eacute; baseada na centraliza&ccedil;&atilde;o do poder, na competi&ccedil;&atilde;o e na inatingibilidade. O bazar vira camel&oacute;dromo, din&acirc;mico, org&acirc;nico, vivo e participativo. Como aproveitar as caracter&iacute;sticas culturais brasileiras para obter o m&aacute;ximo das tecnologias? O primeiro passo &eacute; buscar processos voltados &agrave;s din&acirc;micas de mutir&atilde;o, que existem em qualquer canto, do <em>puxadinho</em> &agrave; escola de samba. Uma proposta seria trocar todos os cursos de editor de texto por oficinas de weblogs. E estimular as pessoas a usarem a internet para promover a troca de conhecimentos, a&ccedil;&otilde;es colaborativas e a mobiliza&ccedil;&atilde;o coletiva.<br /> </span></p> <p><span class="texto_materia"> </span></p> artigos camelô camelódromo catedral e o bazar inclusão digital namidia puxadinho software livre Mon, 28 May 2007 03:12:46 +0000 felipefonseca 261 at http://efeefe.no-ip.org