efeefe - hackerismo http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/294/0 pt-br HSF http://efeefe.no-ip.org/blog/hsf <p><img align="left" alt="" src="http://hsf.wdfiles.com/local--files/start/lelab-150x.png" />Estou na comiss&atilde;o de sele&ccedil;&atilde;o de projetos para o <a href="http://www.hackerspacefest.net" rel="nofollow">Hacker Space Festival</a>, que acontece em Paris no m&ecirc;s que vem. N&atilde;o vou participar, mas os projetos que est&atilde;o aparecendo prometem. Nos pr&oacute;ximos dias deve aparecer o programa no site. A quem estiver pela Europa e puder aparecer, recomendo fortemente.</p> bricolabs hackerismo metareciclagem Mon, 18 May 2009 22:03:18 +0000 felipefonseca 4414 at http://efeefe.no-ip.org Anotações no coletivo http://efeefe.no-ip.org/textos/anota%C3%A7oes-no-coletivo <p><font size="2"><b>Anota&ccedil;&otilde;es no Coletivo</b></font></p> <p><font size="2"><i>Artigo escrito em novembro de 2003, na seq&uuml;&ecirc;ncia de uma palestra que dei junto com <a href="http://comunix.org" rel="nofollow">Hernani Dimantas</a> no Cybercultura 2.0, no Senac, a convite de Lucia Le&atilde;o.</i></font></p> <p> <meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="CONTENT-TYPE" /> <title></title> <meta content="OpenOffice.org 2.2 (Linux)" name="GENERATOR" /> <meta content="Felipe Fonseca" name="AUTHOR" /> <meta content="20080322;20333000" name="CREATED" /> <meta content="16010101;0" name="CHANGED" /> <style type="text/css"> <!-- @page { size: 21cm 29.7cm; margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> </p><p><font size="2"><font size="2">A&iacute; uma costura das anota&ccedil;&otilde;es tomadas na linha Lapa - Santo Amaro, quinta-feira passada, a caminho do Cybercultura 2.0, com algumas coisas que realmente cheguei a comentar na mesa redonda com o Hernani, e mais algumas elucubra&ccedil;&otilde;es posteriores. Meu nome &eacute; Felipe Fonseca. Dizem que fui co-fundador do Projeto MetaFora junto com o Hernani. Mas outros dizem que o Projeto MetaFora </font>nunca existiu, foi uma esp&eacute;cie de alucina&ccedil;&atilde;o coletiva.</font></p> <p><font size="2"><font size="2">A cultura brasileira como uma cultura hacker (ou poder&iacute;amos definir: </font><font size="2"><i>a &eacute;tica </i></font><i>hacker nas culturas populares brasileiras</i>*).</font></p> <p><font size="2"><font size="2">Em primeiro lugar, quero me desculpar porque vou avan&ccedil;ar em alguns assuntos sobre os quais n&atilde;o sou especialista. N&atilde;o me preocupar muito com isso &eacute; uma das coisas que aprendi com os hackers com quem trabalho. Bom, </font>vamos adiante.</font></p> <p><font size="2"><b>A era das grandes verdades</b></font></p> <p><font size="2"><font size="2">At&eacute; h&aacute; pouco tempo, a comunica&ccedil;&atilde;o concentrava-se em torno das fontes &quot;oficiais&quot; de informa&ccedil;&atilde;o e conhecimento: a igreja, o estado, a escola e a academia, e no &uacute;ltimo s&eacute;culo a m&iacute;dia de massa. As estruturas de comunica&ccedil;&atilde;o eram facilmente identificadas. Um mapeamento dos fluxos de </font>comunica&ccedil;&atilde;o revelariam tr&ecirc;s grandes vertentes:</font></p> <p><font size="2">* as &quot;fontes oficiais&quot; propriamente ditas;</font></p> <p><font size="2"><font size="2">* as deriva&ccedil;&otilde;es das fontes (aquele tiozinho que repete no boteco o argumento do </font>padre ou do &acirc;ncora do telejornal), par&aacute;frases das grandes verdades;</font></p> <p><font size="2">* as vozes contr&aacute;rias, ant&iacute;teses das grandes verdades.</font></p> <p><font size="2"><font size="2">Essas &uacute;ltimas eram respons&aacute;veis por uma esp&eacute;cie de equil&iacute;brio e um movimento de renova&ccedil;&atilde;o. Podem ser identificadas aqui as vanguardas do s&eacute;culo XX e a contracultura do p&oacute;s-guerra, que, de alguma forma, acabavam </font>impedindo uma total tirania na comunica&ccedil;&atilde;o.</font></p> <p><font size="2"><b>A era das m&uacute;ltiplas verdades</b></font></p> <p><font size="2"><font size="2">Nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, entretanto, as fontes &quot;oficiais&quot; come&ccedil;aram a se multiplicar e pulverizar. Acredito que alguns fatores influenciaram bastante </font>nesse movimento:</font></p> <p><font size="2">* os questionamentos sobre a ci&ecirc;ncia no s&eacute;culo XX;</font></p> <p><font size="2">* os questionamentos sobre a arte e seu papel;</font></p> <p><font size="2"><font size="2">* o intenso desenvolvimento e a facilita&ccedil;&atilde;o do acesso &agrave;s Tecnologias de </font>Informa&ccedil;&atilde;o e Comunica&ccedil;&atilde;o;</font></p> <p><font size="2"><font size="2">* o acirramento da competitividade nos mundos corporativo e acad&ecirc;mico, e </font>entre as empresas de m&iacute;dia de massa.</font></p> <p><font size="2"><font size="2">Um hipot&eacute;tico mapa da comunica&ccedil;&atilde;o nos dias de hoje revelaria um cen&aacute;rio complexo, tendendo ao caos. Apesar de o ambiente da comunica&ccedil;&atilde;o continuar dominado pelas mesmas estruturas (hoje, sobremaneira, as megacorpora&ccedil;&otilde;es), n&atilde;o &eacute; tarefa simples identificar onde se encerra esse poder. Em tal cen&aacute;rio, o papel de uma suposta contracultura precisa necessariamente se reinventar. H&aacute; 30 anos, era f&aacute;cil identificar &quot;o inimigo&quot;: a ditadura no Brasil, a guerra do Vietn&atilde; e as estruturas militares nos EEUU, etc. Hoje, para onde devem apontar as armas da contracultura?</font></font></p> <p><font size="2">Ali&aacute;s, ainda existe uma contracultura?</font></p> <p><font size="2">Eu acredito que n&atilde;o haja uma resposta objetiva.</font></p> <p><font size="2"><font size="2">Mas a comunica&ccedil;&atilde;o tem papel fundamental na aceita&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o dessa realidade. Em O Sistema dos Objetos, Jean Baudrillard identifica que a domina&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s da manipula&ccedil;&atilde;o publicit&aacute;ria n&atilde;o se d&aacute; no &acirc;mbito de cada pe&ccedil;a de comunica&ccedil;&atilde;o influenciando uma decis&atilde;o do &quot;consumidor&quot;, mas no contexto do conjunto das pe&ccedil;as publicit&aacute;rias seguindo f&oacute;rmulas assemelhadas e ratificando um modo de vida ocidental, branco e consumista. Uma situa&ccedil;&atilde;o claramente emergente, em que a a&ccedil;&atilde;o de cada parte &eacute; menos </font>importante do que a a&ccedil;&atilde;o do conjunto.</font></p> <p><font size="2"><font size="2">A m&iacute;dia t&aacute;tica surge nesse cen&aacute;rio, tamb&eacute;m como uma for&ccedil;a emergente, potencializada com o novo ativismo que surge ao fim da d&eacute;cada passada, nos protestos em Seattle, G&ecirc;nova, Davos, Washington e tantos outros. Grupos de ativistas midi&aacute;ticos e artistas de todo o mundo passam a utilizar ferramentas &agrave;s quais anteriormente s&oacute; as elites tinham acesso para questionar a credibilidade da comunica&ccedil;&atilde;o. Usam, camuflados ou n&atilde;o, as pr&oacute;prias armas do inimigo para conscientizar as pessoas sobre o que se passa no mundo. A m&iacute;dia t&aacute;tica pode ser vista como a retomada do &quot;social&quot; na comunica&ccedil;&atilde;o. Sua estrutura como sistema descentralizado e emergente encontra justificativa </font>em Steven Johnson, no <i>Emerg&ecirc;ncia</i>:</font></p> <p><font size="2"><i><font size="2">(...) se voc&ecirc; est&aacute; tentando lutar contra uma rede distribu&iacute;da como o </font>capitalismo global, &eacute; melhor mesmo se tornar uma rede distribu&iacute;da.</i></font></p> <p><font size="2"><b>A &eacute;tica hacker</b></font></p> <p><font size="2">No mundo do desenvolvimento tecnol&oacute;gico, uma contracultura atuante desde os anos 70 construiu colaborativamente a </font><font size="2"><i>&Eacute;tica Hacker</i></font><font size="2">. N&atilde;o vou entrar em detalhes, mas alguns dos princ&iacute;pios postulados pelos hackers encontram eco e respaldo na m&iacute;dia t&aacute;tica:</font></p> <p><font size="2">* a descentraliza&ccedil;&atilde;o coordenada;</font></p> <p><font size="2"><font size="2">* &ecirc;nfase na reputa&ccedil;&atilde;o pessoal, baseada no hist&oacute;rico de a&ccedil;&otilde;es, ao inv&eacute;s de </font>hierarquia baseada em t&iacute;tulos ou honras;</font></p> <p><font size="2">* colabora&ccedil;&atilde;o e conhecimento livre e aberto;</font></p> <p><font size="2">* questionamento profundo sobre a validade da propriedade intelectual;</font></p> <p><font size="2"><font size="2">* </font><font size="2"><i>Release Early, Release Often </i></font><font size="2">- &eacute; mais importante realizar do que ter um </font>plano perfeito;</font></p> <p><font size="2">* informalidade.</font></p> <p><font size="2"><b>Hackerismo brazuca</b></font></p> <p><font size="2"><font size="2">Estive em setembro no Next5Minutes, festival internacional de m&iacute;dia t&aacute;tica realizado em Amsterdam. Alguns dias antes de embarcar, comecei a debater com o pessoal no MetaFora sobre o que falar por l&aacute;. As primeiras id&eacute;ias circularam em torno da &eacute;tica hacker e uma apresenta&ccedil;&atilde;o do grupo MetaFora. Na manh&atilde; da partida (ou a manh&atilde; anterior, n&atilde;o estou certo), acordei com a opini&atilde;o de que tal linha de argumenta&ccedil;&atilde;o tinha duas falhas. Em primeiro lugar, eu n&atilde;o havia sido chamado para representar o MetaFora, e sim o M&iacute;dia T&aacute;tica Brasil, festival realizado em mar&ccedil;o de 2003 do qual participamos. Al&eacute;m disso, n&atilde;o faria sentido simplesmente fazer c&ocirc;ro a diversas outras vozes que j&aacute; apregoam os princ&iacute;pios da descentraliza&ccedil;&atilde;o e da colabora&ccedil;&atilde;o. J&aacute; h&aacute; algum tempo, t&iacute;nhamos percebido que, em termos de colabora&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s, elite cultural revoltadinha brasileira, temos mais a aprender do que a ensinar </font>com as culturas populares* no Brasil.</font></p> <p><font size="2"><font size="2">O hackerismo tecnol&oacute;gico tem grande aceita&ccedil;&atilde;o no Brasil, como pode detalhar o Hernani. O governo est&aacute; adotando Software Livre, o pa&iacute;s &eacute; um dos maiores em volume de ataques de crackers. Sexta-feira, Maratimba comentou comigo que ouviu da boca de Miguel de Icaza que o Brasil tem o maior parque instalado do ambiente gr&aacute;fico Gnome. No N5M, alguns programadores de Taiwan que estavam na mesa redonda </font><font size="2"><i>New Landscapes for Tactical Media</i></font><font size="2">, da qual eu e Ricardo Rosas tamb&eacute;m participamos, vieram a mim perguntar, maravilhados, se tudo o que se falava sobre Software Livre no Brasil era verdade. Assenti, orgulhoso. Eu vejo algumas ra&iacute;zes culturais hackers no Brasil desde muito antes da </font>cria&ccedil;&atilde;o do primeiro computador.</font></p> <p><font size="2"><b>Os mitos afro-brasileiros</b>**</font></p> <p><font size="2"><font size="2">Durante alguns s&eacute;culos, pessoas de v&aacute;rias regi&otilde;es da &Aacute;frica foram violentamente seq&uuml;estradas e trazidas ao Brasil, comerciados como escravos e encarcerados a uma vida de trabalho duro, restos de comida e praticamente nenhum direito. N&atilde;o bastassem as agress&otilde;es f&iacute;sicas e a humilha&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua, eles eram proibidos de exercer suas cren&ccedil;as, originalmente an&iacute;micas. Alguns convertiam-se &agrave; &quot;verdadeira f&eacute;&quot; cat&oacute;lica, mas muitos desenvolveram uma alternativa, an&aacute;loga &agrave; engenharia social hacker: o tal sincretismo religioso. Camuflando seus orix&aacute;s com vestes cat&oacute;licas, puderam continuar praticando seus rituais e venerando seus deuses da guerra, do trov&atilde;o e do vento. Embora tenham aparecido diversas lideran&ccedil;as na Umbanda, n&atilde;o havia uma centraliza&ccedil;&atilde;o de poder ou dogma. Assim, as linguagens espirituais afrobrasileiras foram se desenvolvendo de maneira colaborativa. T&ecirc;m uma base comum (o </font><font size="2"><i>kernel </i></font><font size="2">hacker) e diversas adapta&ccedil;&otilde;es locais (a customiza&ccedil;&atilde;o descentralizada hacker), chegando a abarcar elementos do kardecismo, de </font>culturas ind&iacute;genas, de tradi&ccedil;&otilde;es ciganas, do budismo e outras cren&ccedil;as orientais.</font></p> <p><font size="2"><b>A cultura burguesa brasileira</b></font></p> <p><font size="2"><font size="2">N&atilde;o &eacute; novidade que, no in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, a incipiente intelectualidade brasileira, composta em sua maioria pelos jovens filhos das elites que estudavam na Europa e voltavam ao pa&iacute;s, passava por uma crise de identidade, como ocorreu com todas as ex-col&ocirc;nias europ&eacute;ias emancipadas entre os s&eacute;culos XVII e XX ao redor do mundo. Duas perspectivas levavam a um impasse: de um lado, a cultura europ&eacute;ia, moderna, vibrante, mas associada &agrave; ex-metr&oacute;pole colonial. De outro, uma cultura bruta, neonaturalista e sertaneja, quase crua. Os modernistas resolveram o paradoxo com a antropofagia, basicamente hacker: n&atilde;o renegaram nenhum dos dois mundos para criar novas formas de express&atilde;o. Pelo contr&aacute;rio, ao inv&eacute;s de tentar come&ccedil;ar uma nova cultura do zero, misturaram elementos da cultura europ&eacute;ia com a cultura brasileira. Vestiram a cultura popular de raiz com a </font>experimenta&ccedil;&atilde;o formal do primeiro mundo.</font></p> <p><font size="2"><font size="2">Fen&ocirc;meno semelhante ocorreu no final dos anos 70 com a Tropic&aacute;lia. Uniram o samba ao roquenrou, adaptando a linguagem comum da contracultura </font>mundial com o sotaque local.</font></p> <p><font size="2"><b>A economia pirata</b></font></p> <p><font size="2"><font size="2">Premida por uma situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica em condi&ccedil;&otilde;es cada vez piores, pressionada pela dificuldade de encontrar coloca&ccedil;&atilde;o e subsist&ecirc;ncia na economia formal, grande parte da popula&ccedil;&atilde;o no Brasil migrou nas &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas para a economia informal. Caracterizada por um dinamismo e por uma esp&eacute;cie de empreendedorismo na gambiarra, esse mundo alternativo de trabalho, que possui seu pr&oacute;prio c&iacute;rculo de produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o, envolve hoje praticamente metade da popula&ccedil;&atilde;o considerada &quot;economicamente ativa&quot; no Brasil, e mais uma grande quantidade de jovens e idosos. Possui suas formas de uma m&iacute;dia mambembe que, se n&atilde;o se assemelha &agrave; m&iacute;dia t&aacute;tica do primeiro mundo, tamb&eacute;m chega, de maneira emergente, a questionar os dom&iacute;nios da propriedade intelectual e do poder da m&iacute;dia de massa, em especial o </font><font size="2"><i>branding </i></font><font size="2">corporativo. Outros elementos da &eacute;tica hacker presentes na economia </font>pirata:</font></p> <p><font size="2">* colabora&ccedil;&atilde;o;</font></p> <p><font size="2">* descentraliza&ccedil;&atilde;o;</font></p> <p><font size="2">* &ecirc;nfase na reputa&ccedil;&atilde;o;</font></p> <p><font size="2">* informalidade.</font></p> <p><font size="2"><b>O mutir&atilde;o</b></font></p> <p><font size="2"><font size="2">Maratimba descreveu uma analogia do puxadinho feito em mutir&atilde;o com o princ&iacute;pio do </font><font size="2"><i>Release Early, Release Often</i></font><font size="2">, que corre um certo risco de ser </font>uma vis&atilde;o estereotipada, mas que funciona como s&iacute;mbolo:</font></p> <p><font size="2"><i>Come&ccedil;o | Barraco - &quot;Vamo botar essa porra em p&eacute;!&quot;</i></font></p> <p><font size="2"><i>Sabe como &eacute;? Menos &eacute; mais. Minimalismo funcionalista.</i></font></p> <p><font size="2"><i><font size="2">Expans&atilde;o | Puxadinho - &quot;Chame os amigos e ponha &aacute;gua no feij&atilde;o&quot;</font></i></font></p> <p><font size="2"><i><font size="2">Contemplar o m&aacute;ximo de necessidades. Refinamento e oferta de adicionais. </font></i></font></p> <p><font size="2"><i><font size="2">Refunda&ccedil;&atilde;o | Alvenaria - &quot;T&aacute; na hora de botar ordem na casa&quot; </font></i></font></p> <p><font size="2"><i><font size="2">Revis&atilde;o de erros e melhoria da qualidade geral. Consist&ecirc;ncia de dados e de interface E agora? Subi um barraco? Puxei um quarto pras crian&ccedil;as e um banheiro do lado de fora? Troquei os aglomerados e madeirites por tijolo e telha? Basta seguir a vida e esperar. Se precisar de mais teto, voc&ecirc; pode construir </font>a famosa casa nos fundos ou o mais popular segundo andar.</i></font></p> <p><font size="2"><b>Comunidades perif&eacute;ricas interconectadas</b></font></p> <p><font size="2"><font size="2">As autoridades, a academia e a sociedade civil j&aacute; acordaram para as possibilidades de transforma&ccedil;&atilde;o que as tecnologias de informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o trazem para a melhoria de vida das popula&ccedil;&otilde;es perif&eacute;ricas. As duas primeiras fases da &quot;inclus&atilde;o digital&quot; tinham l&aacute; suas falhas, mas podem ser encaradas como um bom come&ccedil;o. H&aacute; um paralelo com um movimento que Mario de Andrade fez no s&eacute;culo passado, de planejar expedi&ccedil;&otilde;es ao Brasil rural em busca de uma suposta cultura brasileira. Hoje, sabendo que </font>cerca de 70% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira vive na periferia das grandes cidades, <font size="2">esses projetos t&ecirc;m o potencial de mapear e consolidar as caracter&iacute;sticas de cada comunidade e integr&aacute;-las &agrave;s conversa&ccedil;&otilde;es mundializadas. &Eacute; quest&atilde;o de adaptar as tecnologias &agrave;s necessidades das pessoas, e n&atilde;o o contr&aacute;rio. Vamos nos esfor&ccedil;ando.</font></font></p> <p>&nbsp;</p> <p><font size="2">* Observa&ccedil;&otilde;es da moderadora Rita de Oliveira. Obrigado, Rita.</font></p> <p><font size="2"><font size="2">** Lucia Le&atilde;o comentou que o site preferido de Roy Ascott &eacute; um site sobre </font>Umbanda. N&atilde;o tenho o link aqui, vou pedir &agrave; Lucia.</font></p> <p>&nbsp;</p> <p><font size="2"><b>Coment&aacute;rios</b></font></p> <p><font size="2"><b>Lucia Le&atilde;o</b></font></p> <p><font size="2">O site indicado pelo Roy &eacute;: http://www.umbandaracional.com.br/</font></p> hackerismo metareciclagem Fri, 21 Mar 2008 21:40:46 +0000 felipefonseca 3042 at http://efeefe.no-ip.org