efeefe - estudiolivre http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/61/0 pt-br Camisetas http://efeefe.no-ip.org/blog/camisetas <p>H&aacute; um par de anos, eu e Carol fizemos umas estampas pra camisetas da MetaReciclagem e do Estudio Livre (m&aacute;quina de ritmo). Vasculhando nos meus backups aqui, encontrei os SVGs. N&atilde;o lembro se cheguei a public&aacute;-los no el, mas v&atilde;o aqui em anexo pra quem quiser usar em algum lugar...</p> <p><strong>PS</strong> para baixar:</p> <table id="attachments"> <tbody> <tr class="odd"> <td><a href="../../../../../../files/f_maquinaderitmo.svg" rel="nofollow">f_maquinaderitmo.svg</a></td> <td>48.02 KB</td> </tr> <tr class="even"> <td><a href="../../../../../../files/f_metarec.svg" rel="nofollow">f_metarec.svg</a></td> <td>29.77 KB</td> </tr> </tbody> </table> <p>e abaixo um preview das estampas:</p> <p><img alt="metarec" src="http://efeefe.no-ip.org/files/metarec.png" /></p> <p><img alt="" src="http://efeefe.no-ip.org/files/maquinaritmo.png" /></p><table id="attachments" class="sticky-enabled"> <thead><tr><th>Anexo</th><th>Tamanho</th> </tr></thead> <tbody> <tr class="odd"><td><a href="http://efeefe.no-ip.org/sites/efeefe.no-ip.org/files/files/f_maquinaderitmo.svg">f_maquinaderitmo.svg</a></td><td>48.02 KB</td> </tr> <tr class="even"><td><a href="http://efeefe.no-ip.org/sites/efeefe.no-ip.org/files/files/f_metarec.svg">f_metarec.svg</a></td><td>29.77 KB</td> </tr> </tbody> </table> camisetas estudiolivre metareciclagem Mon, 22 Dec 2008 14:32:59 +0000 felipefonseca 3724 at http://efeefe.no-ip.org ubuntustudio http://efeefe.no-ip.org/blog/ubuntustudio log da instalação do ubuntustudio, ontem à noite:<br /><br />***<br /><br />depois da iso gravada no dvd, me liguei que a maquina tem só cd. fui ver a documentação, o ubuntustudiuo não tem versão reduzida. vi algumas sugestões, como instalar um ubuntu qualquer e depois apt-getar tudo. parece interessante, mas de qualquer forma a máquina também não tem rede, pelo menos não tão fácil. um alternativa é eu compartilhar a wifi aqui do erê pela placa de rede. mas não queria ter que mexer com o iptables. acho que vou instalar um xubuntu que tenho aqui e depois tentar montar o .iso do ubuntustudio em um diretório local. vamo ver se rola.<br /><br />***<br /><br />não precisei instalar o xubuntu: a máquina já tinha um kubuntu instalado. eu não tinha a senha, mas aí foi só pegar o CD do xubuntu, pedir pra instalar, e logo que ele tentou configurar a rede, dar um Alt+F2, montar o sda1, o proc, o sys e o bind, mandar ver num chroot e mudar a senha do usuário. reiniciei.<br /><br />***<br /><br />peguei um cabo de rede e tentei compartilhar a conexão da minha máquina. depois de algumas tentativas seguindo tutoriais na web, desisti.<br /><br />***<br /><br />montei a ISO como loop e fiz uns links simbólicos pra enganar e o apt-cdrom achar que era um CD mesmo. agora pensei que podia ter montado direto no /media/cdrom e tudo ficava mais fácil... <br /><br />tô rodando um aptitude upgrade, depois vou pro dist-upgrade. acho que podia fazer direto, mas sei lá...<br /><br />***<br /><br />aahhhh. sempre a merda dop python. não me deixou atualizar tudo. vou voltar pras tentativa de instalar o xubuntu.<br /><br />***<br /><br />tentei, e o CD tava com defeito. a conexão é lenta demais pra baixar outro. vou tentar seguir isso aqui, mais ou menos, pra instalar direto com ajuda do grube:<br /><br /><a href="http://www.ubuntugeek.com/install-ubuntukubuntuedubuntuxubuntu-without-cdrom-drive.html" title="http://www.ubuntugeek.com/install-ubuntukubuntuedubuntuxubuntu-without-cdrom-drive.html" rel="nofollow">http://www.ubuntugeek.com/install-ubuntukubuntuedubuntuxubuntu-without-c...</a><br /><br />mais detalhado aqui<br /><br /><a href="http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=316093" title="http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=316093" rel="nofollow">http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=316093</a><br /><br />***<br /><br />instalando, finalmente...<br /><br />***<br /><br />tudo funcionando muito bem. tá bonitinho o sistema. qjackctl rodou fácil, só precisei mudar duas coisinhas, e depois habilitar o mlock.<br /> estudiolivre ubuntu Thu, 04 Sep 2008 14:55:39 +0000 felipefonseca 3266 at http://efeefe.no-ip.org Processos criativos http://efeefe.no-ip.org/blog/processos-criativos <p>H&aacute; algumas semanas a revista &Eacute;poca publicou uma entrevista com o <a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG83610-9556-521,00-FACO+CAMPANHA+CONTRA+O+GOOGLE.html" rel="nofollow">Geert Lovink</a>. Ele fala algumas coisas que fazem sentido, mas tem uma frase que n&atilde;o desceu redondo:</p> <blockquote><span class="textoVermelho">&Eacute;POCA</span><strong> &ndash; Por que o senhor critica os defensores da liberdade de c&oacute;pia na rede?</strong><br /> <strong>Lovink &ndash;</strong> Acho que devemos fornecer meios para que a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o da web ganhe dinheiro com ela, possa viver de seu trabalho e de sua cria&ccedil;&atilde;o. O problema &eacute; que o pessoal do software livre s&oacute; pensa em trocar livremente seus programas. Nunca imaginaram como profissionais criativos poder&atilde;o sobreviver quando nos movermos para uma economia baseada na internet.</blockquote> <p>Conversei com algumas pessoas e percebi que n&atilde;o fui o &uacute;nico que n&atilde;o gostou dessa frase, de alguma forma. At&eacute; faz algum sentido, mas n&atilde;o deixa de denotar uma falta de sensibilidade com o contexto: um coment&aacute;rio como esse publicado em algum ambiente onde haja familiaridade com o software livre, copyleft ou at&eacute; creative commons poderia cumprir bem a fun&ccedil;&atilde;o de cr&iacute;tica, mas numa revista como a &Eacute;poca (mesmo que ela n&atilde;o seja das piores no que se refere a tecnologias) pode ser um tiro pela culatra, matando debates antes de eles chegarem a nascer. Troquei uma id&eacute;ia por email com o Geert, falando da possibilidade de coexist&ecirc;ncia de v&aacute;rios modelos econ&ocirc;micos. Falei do tecnobrega no Par&aacute;, perguntei se ele assistiu ao <a href="http://www.goodcopybadcopy.net/" rel="nofollow">Good Copy Bad Copy</a>. Ele publicou a resposta no <a href="http://www.networkcultures.org/geert/2008/05/20/interview-for-epoca-brazilian-weekly-in-portuguese/" rel="nofollow">blog</a> dele. Traduzindo:</p> <blockquote>Eu entendo o argumento, mas vejo isso somente como uma solu&ccedil;&atilde;o de curto prazo. Depende da cultura de novas m&iacute;dias, a que n&oacute;s damos forma e representamos, bolar (to come up with) modelos sustent&aacute;veis a longo prazo para que provedores de conte&uacute;do possam viver do seu conte&uacute;do, se eles quiserem. O amadorismo deve ser uma escolha, n&atilde;o a op&ccedil;&atilde;o padr&atilde;o. As bandas n&atilde;o podem viver na estrada, e menos ainda escritores ou designers. J&aacute; &eacute; tempo de separar (unravel) as boas inten&ccedil;&otilde;es do software livre e de c&oacute;digo aberto das m&aacute;s conseq&uuml;&ecirc;ncias que o &quot;livre&quot; tem para produtores de conte&uacute;do independentes e come&ccedil;ar a imaginar, de uma forma coletiva, como fluxos alternativos de dinheiro podem ser facilitados. Voltar para as gravadoras e a ind&uacute;stria da m&iacute;dia mainstream n&atilde;o &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o - mas o modelo do software livre e de c&oacute;digo aberto tamb&eacute;m n&atilde;o.<br /> </blockquote> <p>&Eacute; bom lembrar que ele foi um dos organizadores do <a href="http://networkcultures.org/wpmu/portal/projects/mycreativity/" rel="nofollow">My Creativity</a>, um evento em Amsterdam que juntou um monte de gente e produziu uma bem fundamentada vis&atilde;o cr&iacute;tica de todo o barulho sobre &quot;ind&uacute;strias criativas&quot;. Mas eu n&atilde;o consigo deixar de notar duas coisas nessa linha de argumenta&ccedil;&atilde;o: a primeira &eacute; uma confus&atilde;o entre o &quot;modelo do software livre&quot; e a mera distribui&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do; a segunda uma quest&atilde;o de refer&ecirc;ncia e contexto.<br /> Muitas pessoas j&aacute; explicaram isso melhor do que eu, mas n&atilde;o custa repetir mais uma vez: a grande transforma&ccedil;&atilde;o que o software livre traz para a produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento <i>n&atilde;o &eacute;</i> somente a livre circula&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&atilde;o compilada, mas a cria&ccedil;&atilde;o de ecossistemas complexos baseados em recursos abertos e livremente remix&aacute;veis. Mais do que s&oacute; &quot;trocar livremente os programas&quot;, eu posso ter acesso ao c&oacute;digo-fonte de qualquer software livre, e ainda tenho a liberdade de modific&aacute;-lo e redistribu&iacute;-lo. Na minha opini&atilde;o, em geral falta ousadia aos &quot;criativos&quot; para ir al&eacute;m da distribui&ccedil;&atilde;o livre e come&ccedil;ar a efetivamente abrir o processo criativo em rede. Ou seja, mais do que pensar em conte&uacute;do, agitar redes criativas. Isso j&aacute; acontece aqui e ali, mas ainda n&atilde;o existem muitos ambientes que partam dessa vis&atilde;o mais ampla. Lembro de ter acompanhado com interesse h&aacute; alguns anos conversas na lista do <a href="http://estudiolivre.org" rel="nofollow">estudiolivre</a> sobre publicar faixas abertas do <a href="http://www.google.com/url?sa=t&amp;ct=res&amp;cd=1&amp;url=http%3A%2F%2Fardour.org%2F&amp;ei=a6FFSLHwM42owQHn7sXGBw&amp;usg=AFQjCNGYOT_edMg2Ro1TNQ00C6Tfq27c7Q&amp;sig2=QLgpBZGQ4BaLpn4ZY7VXXQ" rel="nofollow">ardour</a> na rede, mas at&eacute; onde vi isso n&atilde;o andou muito (at&eacute; porque o tamanho dos arquivos ainda faz isso ser um pouco impratic&aacute;vel). <a href="http://organismo.art.br/blog" rel="nofollow">Glerm</a> &eacute; um cara que j&aacute; experimentou um pouco com a publica&ccedil;&atilde;o de soundfonts e mais de uma vez abriu um HD inteiro na rede pra quem quisesse baixar, mas ainda assim as barreiras pra compreender e interatuar sao bastante grandes. Se me perguntarem, eu acho que ainda d&aacute; pra brincar bastante nesse sentido. H&aacute; algumas semanas instalei aqui o <a href="http://www.celtx.com/" rel="nofollow">Celtx</a>, um software para edi&ccedil;&atilde;o de roteiros e storyboards que me permite abrir meus arquivos na rede para colaborar com outras pessoas. <a href="http://blogs.metareciclagem.org/stalker/" rel="nofollow">&Ccedil;talker</a> comentou comigo que o Celtx &eacute; meio careta e pode bitolar as pessoas com formatos j&aacute; conhecidos de roteiro, e eu concordo, mas n&atilde;o deixa de ser um passo no sentido de pensar em processos criativos coletivos, como maneira de escapar &agrave; j&aacute; batida imagem renascentista do criador isolado em seu est&uacute;dio/ateli&ecirc;. Sei que o pr&oacute;prio <a href="http://www.stallman.org/" rel="nofollow">Richard Stallman</a> costuma enfatizar que m&uacute;sica &eacute; diferente de software livre, mas eu gostaria de ver mais experimenta&ccedil;&atilde;o em entender a produ&ccedil;&atilde;o criativa como uma quest&atilde;o menos de circula&ccedil;&atilde;o conte&uacute;do do que como processo coletivo. Ainda sobre essa quest&atilde;o, &eacute; divertido ver o trecho de <a href="http://pirex.com.br/2008/03/17/e-possivel-produzir-cinema-como-se-produz-software-livre/" rel="nofollow">v&iacute;deo do L&eacute;o Germani</a> perguntando ao <a href="http://www.imdb.com/name/nm0299134/" rel="nofollow">Jorge Furtado</a> se existe a possibilidade de produzir cinema como se produz software livre: ele come&ccedil;a dizendo que n&atilde;o sabe, quase refutando, mas come&ccedil;a a ver paralelos entre as duas atividades. A entrevista n&atilde;o termina, mas a pergunta continua no ar.<br /> E a&iacute; vem a quest&atilde;o cultural. Eu entendo que na Europa haja toda essa expectativa de tentar entender como &eacute; que a criatividade, junto com a dissemina&ccedil;&atilde;o de tecnologias de produ&ccedil;&atilde;o criativa (tamb&eacute;m &eacute; bom lembrar que hoje em dia qualquer pessoa com um computador mediano tem virtualmente um est&uacute;dio de som ou uma ilha de edi&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deo ao alcance das m&atilde;os), se encaixa no esquema geral das coisas. Eu entendo que se esteja tentando evitar que os criativos conectados tenham toda sua produ&ccedil;&atilde;o apropriada de maneira indesej&aacute;vel pelos intermedi&aacute;rios corporativos. A imagem do youtube e do myspace terceirizando a distribui&ccedil;&atilde;o de produ&ccedil;&atilde;o criativa mas ainda assim mantendo o grosso do lucro nas m&atilde;os dos mesmos capitalistas de sempre n&atilde;o deixa de me incomodar. Mas eu tenho visto (no <a href="http://wizards-of-os.org" rel="nofollow">Wizards of OS</a>, no <a href="http://picnicnetwork.org" rel="nofollow">Picnic</a>, no <a href="http://futuresonic.com" rel="nofollow">Futuresonic</a>) a conversa sobre &quot;como a gente vai ganhar dinheiro&quot; falar muito mais alto do que a conversa sobre &quot;o que a gente consegue fazer com isso tudo&quot;, e isso me incomoda. &Eacute; claro que no Brasil, onde &quot;criatividade&quot; s&oacute; d&aacute; dinheiro no mundo do jab&aacute; e na ind&uacute;stria da publicidade, onde nunca pareceu realmente vi&aacute;vel viver da pr&oacute;pria criatividade sem se vender para o mainstream e a galera j&aacute; t&aacute; acostumada a viver de bicos aqui e ali, &eacute; mais f&aacute;cil ignorar a quest&atilde;o de como se sustenta o mercado &quot;independente&quot;. Na verdade, nem sei se consigo acreditar na exist&ecirc;ncia de um &quot;mercado independente&quot; no Brasil. Existe o jab&aacute;, depois uma parte do mainstream que tem cara de independente, e um bando de gente que n&atilde;o ganha nada, e ponto. E a&iacute; vem outra quest&atilde;o: ser&aacute; que a gente vai continuar com o complexo de <a href="/textos/daslu-e-o-camelodromo" rel="nofollow">Daslu</a> e tentar copiar um modelo que j&aacute; n&atilde;o funciona na Europa, ou vamos ir mais a fundo e assumir nossa natureza um pouco mais <a href="http://efeefe.no-ip.org/blog/sistemas-de-aprendizado" rel="nofollow">aberta e colaborativa</a> pra propor modelos econ&ocirc;micos al&eacute;m da oposi&ccedil;&atilde;o &quot;distribuir de gra&ccedil;a&quot; x &quot;transformar em conte&uacute;do e cobrar pela distribui&ccedil;&atilde;o&quot;?</p> <p>&nbsp;</p> aliadxs amsterdam brasil bricolabs camelô camelódromo criatividade descentro estudiolivre europa indústrias criativas produção puxadinho Tue, 03 Jun 2008 18:25:04 +0000 felipefonseca 3153 at http://efeefe.no-ip.org consolidar? precisa? http://efeefe.no-ip.org/blog/consolidar-precisa <p> Mandei há pouco pra lista do <a href="http://estudiolivre.org" title="el" rel="nofollow">el</a>, em resposta a uma provocação da <a href="http://drica.estudiolivre.org" title="drica veloso" rel="nofollow">drica</a> e uma resposta da <a href="http://fabs.estudiolivre.org" title="fabianne balvedi" rel="nofollow">fabs</a>. </p> <p> &nbsp; </p> <blockquote> no meio da submidialogia 2, depois de uma discussão entre umas 30 pessoas sobre o descentro e como operar em rede e continuar criando, o alemão me perguntou &quot;por que tanto barulho? é só pegar duas ou três pessoas e elas criam a ongue&quot;. e eu na real me divertindo com aquela dialética reincidente, aquela cara de tribo reunida criando seus rituais (reunião quase-anual, oficina de choque elétrico, um par de moleques em ritual de passagem pra vida adulta e por aí vai...).<br /> <br /> sei que descentro, metareciclagem e estudiolivre têm aspirações, conteúdo e dinâmicas diferentes (se não fosse já tinha sugerido misturar as coisas), mas acho sim que tem uma situação que se repete nesses três lugares e na real em muitos outros. aqui, ali, lá, a gente parece estar esboçando um modelo diferente do que o tradicional 'monte uma ONG, repita ao máximo o que deu certo, sugue dinheiro do poder público'. mas a gente nunca chega a consolidar essas práticas, essas idéias em nada mais estruturado que um email numa lista (diz aí, não foi cansativo pacas conseguir reunir um pessoal pra conseguir redigir um texto simples pro minc ou coisa assim?). daí que acho que tem que analisar sob outra perspectiva... e se tudo é processo, tudo tudo mesmo, e aí vai pensar no que diz o * (insira o nome do seu filósofo contemporâneo predileto), existe algum jeito de não ser tudo processo, líquido, em eterno momento de quase-consolidação, a tal dialética que não acaba? ou vamos seguir aquela onda de se comparar com instâncias mais conformadas que a gente no esquema das coisas e reclamar que 'o brasil é o país do futuro... que nunca chega' ou qualquer merda parecida?<br /> <br /> adequação aos critérios alheios?<br /> <br /> sou mais retomar a idéia de 'digitofagia'.<br /> <br /> mas cadê nosso macunaíma?<br /> <br /> mais do que encontrar um jeito de trampar coletivamente que funcione nos nossos pequenos feudos, a gente tem coisas pra colaborar pra todo o mundo. brasil/orkut não é só sub-uso da máquina corporativa - é pautar os próximos passos de desenvolvimento. nomadismo, tribo e festa? tamo dentro.<br /> </blockquote> descentro estudiolivre submidialogia Wed, 27 Feb 2008 19:51:39 +0000 felipefonseca 2997 at http://efeefe.no-ip.org Manifesto Estudio Livre http://efeefe.no-ip.org/blog/manifesto-estudio-livre <p> <a href="http://estudiolivre.org/ManifestoEstudioLivre" title="manifesto el" rel="nofollow">MANIFESTO ESTÚDIO LIVRE</a> </p> <div align="center"> <em><strong>Agosto de 2007 </strong></em> </div> <br /> <br /> <strong> <div align="center"> <em>&quot;A estranha fluidez do anarquismo se reflete na sua atitude em relação à organização. Os anarquistas não rejeitam a organização, mas nenhum deles procura dar-lhe uma continuidade artificial. O importante é a sobrevivência da própria atitude libertária.&quot;</em> George Woodcock </div> </strong><br /> <br /> Basicamente fundamentado no desenvolvimento de mídias livres, o Estúdio Livre chega, três anos após as primeiras pessoas se reunirem em comunidade sob este nome, a um momento crucial na sua existência.<br /> <br /> Durante sua trajetória vários foram os parceiros que, sinergizando com os ideais propostos pelo grupo, ajudaram a constituí-lo como uma das maiores referências para pesquisa, desenvolvimento e produção multimídia com ferramentas livres no Brasil.<br /> <br /> Dentre todos os parceiros o Ministério da Cultura foi, sem dúvidas, o maior até o momento. Sendo um movimento tão próximo à proposta de trabalho da Ação Cultura Digital do Programa Cultura Viva, rapidamente a idéia foi incorporada ao projeto. O encontro entre o discurso do Ministro Gilberto Gil e a comunidade do Estúdio Livre foi essencial para que hoje o Brasil seja reconhecido como uma das maiores referências mundiais na luta pela quebra de velhos paradigmas relativos à propriedade intelectual, software livre e por uma cultura livre/libertária. Paralelamente, esta parceria também proporcionou um maior contato com as comunidades por todo o país, gerando uma diversidade de material e de opiniões acerca do conceito de mídia livre.<br /> <br /> Visando a manutenção, continuidade e ampliação de todo o trabalho realizado até hoje, propomos uma reestruturação conceitual e prática, perante o momento que vivemos.<br /> <br /> <strong>O momento:</strong><br /> <br /> Hoje, dentro da chamada &quot;comunidade&quot; do Estúdio Livre, vivemos uma divergência radical entre seus componentes. Desenvolvimento, manutenção, parcerias, futuro e tecnologias utilizadas, são assuntos que já foram, de alguma forma, consenso e atualmente apenas agravam a distância de caminhos entre pessoas de um grupo que é, majoritariamente, formado por pessoas estão ou já estiveram envolvidas diretamente com a Ação Cultura Digital do MinC, principalmente em seu desenvolvimento, o <a href="http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=HackLab" title="no description" class="wiki" rel="nofollow">HackLab</a>.<br /> <br /> Entretanto, o contrato destxs pesquisadores, que tanto desenvolvimento proporcionou para o site do Estúdio Livre, chega a seu fim. E é neste momento que este manifesto pela liberdade do Estúdio Livre surge com um pedido para que tod@s @s envolvidos revejam as origens e pensem em seu futuro como um projeto sem fins lucrativos.<br /> <br /> Não estamos fechando as portas aos Pontos de Cultura, tampouco à eventuais financiadores. Mas temos o desejo de ver como o Estúdio Livre caminhando de forma independente e isso significa a ausência de apoio financeiro, como ponto fundamental para colaboradores e colaboradoras. Hoje todo o desenvolvimento é feito pelos pesquisadores contratados pela Cultura Digital/MINC.<br /> <br /> É possível que o serviço piore? Talvez. Mas queremos justamente sair da relação de prestadores de serviço e de fato construir uma comunidade de pessoas interessadas na produção de mídias livres.<br /> <br /> Vivemos hoje, dentro do Estúdio Livre, uma &quot;sociedade&quot; artificial, na qual alguns problemas são latentes e necessitam ser cuidadosamente trabalhados. As tomadas de decisões do grupo contam com a inércia de muitos, o que, artificialmente, cria uma máscara autoritária. Porém, as formas como algumas decisões são tomadas e a falta de clareza em alguns casos as tornam, às vezes, realmente autoritárias.<br /> <br /> A falta de uma gestão colaborativa nos empurra para o labirinto de uma &quot;ditadura revolucionária&quot;.<br /> <br /> <strong>A proposta</strong>:<br /> <br /> Desejamos que as relações mútuas sejam regidas não por leis, autoridades ou fatores financeiros e mercadológicos, mas por mútua concordância dos interesses.<br /> <br /> Sendo assim, como forma de reestruturação deste coletivo, propomos:<br /> <br /> <strong>1 –</strong> Não aceitação de financiamentos em nome da comunidade que mantém o Estúdio Livre, <a href="http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=EstudioLivre" title="no description" class="wiki" rel="nofollow">EstudioLivre</a>.org, estudiolivre ou qualquer variação do nome, até que se desenvolvam políticas de distribuição e descentralização das verbas adquridas em nome do coletivo;<br /> <br /> <strong>2 – </strong>Total ausência de parcerias que envolvam a comunidade que mantém o Estúdio Livre, <a href="http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=EstudioLivre" title="no description" class="wiki" rel="nofollow">EstudioLivre</a>.org, estudiolivre ou qualquer variação do nome, até que seja desenvolvido um processo gestor de parcerias;<br /> <br /> <strong>3 –</strong> A criação de uma lista de conselho editorial focada em afinar o conceito de mídias livres e aberta à participação das pessoas que estiverem interessadas na manutenção do conteúdo do portal de forma voluntária e autônoma, com moderação atenta à participações:<br /> <strong>3.1 -</strong> O processo de ingresso se dará através de um email de apresentação enviado à lista pelx interessadx, que será inicialmente moderado;<br /> <strong>3.2 -</strong> A diversidade de opiniões é bem vinda desde que solidamente argumentada e defendida com maturidade e bom senso;<br /> <strong>3.3 -</strong> A permanência nesta lista exigirá participação ativa, boa conduta, clareza e ética. Quem descumprir estas condições terá suas ações, ou a ausência delas, questionadas pelo grupo e, eventualmente, poderá até ser convidadx a se retirar;<br /> <br /> <strong>4 –</strong> Manutenção da atual lista de discussão voltada para o debate sobre a produção multimídia em software livre, com moderação atenta para flames e spams;<br /> <br /> <strong>5 –</strong> Que a pauta principal do próximo encontro presencial da comunidade seja focada no início destes processos acima citados.<br /> <br /> <a href="http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=questoes+para+o+encontro&amp;bl" title="no description" class="wiki" rel="nofollow">questoes para o encontro</a><br /> <br /> <br /> Assinam este manifesto:<br /> <br /> Adriana Veloso<br /> Fabianne Balvedi<br /> Felipe Machado<br /> Richardson Pontone<br /> Tiago Bugarin<br /> Marcelo Soares Souza<br /> <p> &nbsp; </p> estudiolivre Sat, 25 Aug 2007 13:04:31 +0000 felipefonseca 346 at http://efeefe.no-ip.org SeMuSSum http://efeefe.no-ip.org/blog/semussum <p> <a href="http://criscabello.estudiolivre.org" title="Criscabello" rel="nofollow">Scabello</a> manda o aviso: </p> <h1>SeMuSSum - Semana Mundial do Som com Software Livre</h1> <div align="center"> <span class="img"><img src="http://estudiolivre.org/img/wiki_up/lprecord.jpg" border="0" alt="" /></span> </div> <br /> <div align="center"> estudiolivre.org/semussum </div> <br /> <a name="03_a_10_de_junho_de_2007" rel="nofollow"></a> <h2>03 a 10 de junho de 2007</h2> Largue tudo o que você está fazendo, escolha sua distribuição favorita, deixe tudo rodando bonito e grave um som no linux!<br /> <br /> <ul> <li>Envie seu som para acervo.estudiolivre.org com as informações do processos e softwares utilizados no campo 'descrição'. </li> <li>Os arquivos deverão levar a tag 'semussum'. </li> <li>Vale qualquer tipo de som, música, voz, samples, loops, rádio transmissões,e experimentos com duração até 15 minutos. </li> <li>As publicações deverão estar em acordo com a politica de uso do site - estudiolivre.org/sobre. </li> <li>Os sons deverão ser produzidos e enviados entre 03 e 10 de junho (não vale começar antes hein!). </li> <li>Ao final, será lançada uma coletânea dessa empreitada em estudiolivre.org/semussum. </li> </ul> <br /> <a href="http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=SeMuSSum" title="no description" class="wiki" rel="nofollow">SeMuSSum</a> é um oferecimento:<br /> <br /> <em>Cidadão Comum Sistema de Som</em><br /> <em>Traquitana Discos</em><br /> <p> &nbsp; </p> estudiolivre som Wed, 30 May 2007 16:44:12 +0000 felipefonseca 279 at http://efeefe.no-ip.org