efeefe - deutschland http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/78/0 pt-br De volta http://efeefe.no-ip.org/blog/de-volta <p> Voltando a Dresden, passados 11 dias entre Inglaterra e Dublin. Fotos e mais relatos de viagem em breve. Estranho foi voltar e me sentir em casa nessa terra cheia de gente estranha. </p> <p> E ontem, acabado, no trem do aeroporto a Neustadt, pensando se Germany tem alguma coisa a ver com germes. </p> <p> Voltei feliz. E mal-humorado.  </p> deutschland dresden Wed, 29 Aug 2007 18:45:38 +0000 felipefonseca 347 at http://efeefe.no-ip.org Domingando http://efeefe.no-ip.org/blog/domingando <p> Tenho feito aulas de alemão toda manhã. Acordo às seis e meia, como, pego o bonde e vou embora. Só volto depois do meio-dia. Cansativo, mas curiosamente intenso. A língua alemã é muito maluca. Muito mais complexa que o inglês, mas por outro lado tem uma lógica estrutural bem interessante. As coisas têm lugar certo, e dependendo de como são usadas são flexionadas de forma diferente. Substantivos são uma coisa, nomes próprios são outra - Nomen e Namen, mas todos eles são escritos sempre com maiúsculas. A ordem das frases é rígida, então eu posso dizer que eu aprendo na Inlingua alemão, mas não posso dizer que aprendo alemão na Inlingua ou que na Inlingua aprendo alemão. O primeiro verbo fica sempre na segunda posição da frase, o segundo verbo (quando há) fica sempre na última. A onda de poder juntar palavras pra explicar uma idéia me faz pensar no Borges pirando naquelas metáforas da Volsunga Saga ou quando ele discorre no Tlön, Uqbar e Orbis Tertius sobre uma das línguas do planeta lá, em que não existem verbos (BolaGrandeFogoCéu pra explicar o sol, e por aí vai).<br /> Interessante também no curso de alemão é o bando de gente do mundo todo que tem por lá - colombiano, italiano, uns ex-russos e os orientais. Um alemão um dia desses me fez entender que, obviamente, até a reunificação, a Alemanha Oriental não recebia imigrantes turcos ou portugueses como o lado Oeste, só russos, cubanos e vietnamitas. E me liguei que tem mesmo uma pá de restaurante vietnamita por aqui. Herança vermelha, daquele jeito. Ainda não aprendi nada de russo, tô me concentrando no alemão, mas pretendo. Tem uma adega só com bebidas russas perto de casa. </p> <p>  ===<br /> Neste exato momento tô sentado em uma árvore caída no meio de um bosque alemão. Desde a estrada até aqui foram uns quinze minutos de trilha, e fiquei no caminho pensando naqueles bosques de história infantil. Não saia da trilha pois o Lobo Mau passeia aqui por perto, deixe migalhas de pão para lembrar do caminho, não fale com as Raposas. Um bando de alemães de bicicleta passou por mim, e um deles deu uma risada e perguntou se eu tinha perdido a minha bicicleta, Fahrrad. Sorri e mandei à merda e ele não entendeu. Não achei nenhum rio aqui nesse bosque, mas o vento nos pinheiros já traz um pouco de clima daquela mata subtropical de Cunha. </p> <p> ===<br /> Passear pelos bairros mais afastados da cidade me faz lembrar das visitas a parentes em Venâncio Aires ou Anta Gorda. Casinhas com vigas de madeira, jardins floridos e cheirosos, ruas limpinhas, bando de loirinhos e loirinhas caminhando pelas ruas e estranhando forasteiros.<br /> ===<br /> Rolou meu papel, tenho visto até dezembro, com algumas condições - continuar estudando alemão 20 horas por semana e não pedir recursos públicos. O curso não é barato, mas vou experimentar cabular um mês e ver no que dá. E já vou começar a agitar pra depois um visto mais longo e mais fácil de cumprir.<br /> ===<br /> Bricolabs tá uma massa de modelar sem criança. Vou ver se começo algo por lá. Também tô rascunhando o sempre atrasado livro sobre MetaReciclagem. Alguém aí quer me bancar pra fazer isso </p> <p> === </p> <p> O friozinho que me permitia tirar onda do &quot;verão&quot; alemão acabou. Ontem chegou aos trinta graus, e a gente saiu em busca de uma segunda bicicleta (já descolamos uma megafodona por 50 euros com o vizinho de baixo, agora falta a outra). Não achamos bicicleta, mas conhecemos um parque novo e acabou que caímos no meio de uma festa de vinhos. Provamos uns cinco ou seis e saímos de lá meio que tropicando, com uma garrafa. Tinha bandinha alemã tocando. Ruim como as bandas gaudérias, aquele ar canastrão metido a engraçado. Um mendigo barbudo tava doidão lá, dançando ao som dos caras. Ainda deitamos um pouco no gramado à beira do Elba e voltamos ébrios para casa. </p> <p> ===  </p> <p> Sexta-feira demos uma passada na <a href="http://www.pfunds.de/" title="Pfunds molkerei" rel="nofollow">Pfunds</a>, que garante ser a melhor leiteria do mundo. Acho que nunca fui em outra leiteria, então não posso afirmar o mesmo. O ambiente é maluco, todas as paredes de azulejos, o teto pintado. Dá pra comprar um copo de leite fresco. Pegamos também um Camembert com pimenta, que não durou duas horas em casa. Não ficamos muito tempo, chegou um caminhão lotado de turistas alemãs gordas e a gente saiu correndo. Paramos pra beber algumas Carlsbergs num boteco espanhol, e ainda passamos no supermercado pra pegar umas Budvar pra beber em casa. No fim da quarta cerveja, capotei, tonto e feliz. </p> bier bricolabs deutsch deutschland dresden milch pivo sommer Sun, 15 Jul 2007 15:46:00 +0000 felipefonseca 322 at http://efeefe.no-ip.org Chegando - 1 http://efeefe.no-ip.org/blog/chegando-1 Das anotações perdidas no meu computador:<br /> <blockquote> Ainda sem internet em casa, se pans amanhã chega, mas quatro dias passaram rápido. Ainda patinando forte no alemão. Tentei voltar no escritório de estrangeiros hoje, mas eles não trabalham segundafeira. Agora só volto lá na sexta.<br /> Fimdesemana foi doido, a festa aqui era esquematudo, cabelos de tudo que é tipo, cerveja e gente sorridente. Livros de graça, banquinhas com todo tipo de porcaria, e gente pacas. Dub cigano roque panque e tal, cada quarteirão um embalo diferente. Policial me parou dizendo que garrafa de cerveja não pode, mas seu guarda eu vou pra casa, moro ali na esquina, liberaeu ali e tudo certo. Guardinhas simpáticos e prestativos. Nem sinal de nases, por sinal. E hoje o zelador falando que viu no jornal que 500 se feriram em brigas durante o fds, mas ninguém viu nada disso, e a cidade quer proibir a festa, já viu. O cybercafé dos africanos virou balada também, com banquinha na frente, som cerveja e umas panquecas diferentes. E a rua aqui tem uma pá de restaurante de todo canto, um é buffett oriental a 5 contos na terça e quinta. E uma gravadora. E uma loja &quot;thc headshop&quot; que vende só pala. E o kunsthofpassage, uma galeria que liga minha rua à paralela, cheia de intervenções e lojinhas e tal. No meio de tudo encontrei uma loja de instrumentos musicais e entrei pra comprar cordas pro meu miniviolão. Doido é que eles têm um monte de instrumentos pequenos, violões como o meu, uma Ibanez preta bonitinha, mandolins e parentes. Tinham cordas específicas pro miniviolão, um pouco mais grossas. O Mizão chega a dar medo de tão encorpado. Hora dessas eu gravo e estudiolivreio. </blockquote> deutschland dresden Thu, 05 Jul 2007 19:06:01 +0000 felipefonseca 308 at http://efeefe.no-ip.org Em trânsito - 2 http://efeefe.no-ip.org/blog/em-tr%C3%A2nsito-2 <p> Das anotações perdidas no meu computador </p> <blockquote> <p> Cheguei até a dormir uns dez minutos no avião de Muenchen pra Dresden. No avião, um alemão de cavanhaque e todos mais imberbes. Dois instrumentos musicais além do meu mini-violão. Na saída do desembarque, pediram pra passar minha mala no Raio X. O que é isso, herr Fonseca? Uma barra de exercício, daquelas de pôr na porta, senhora alemã. Ah, sim, pode passar. Minha dama esperava ansiosa do outro lado da cancela. Melhor sensação do último mês foi revê-la e abraçá-la bem forte. Pela quantidade de bagagem que eu consegui levar - mochila do laptop, bolsa paranóia, mini-violão, duas malas com mais de 33 kg - tomamos um taxi. Não liga que o apartamento ainda tá vazio, peguei a chave ontem, só deixei minhas coisas lá, ainda tem que ver tudo panobaldevassouraxícara uscambau. Ligo não linda, trouxe até colhergarfofacatoalhademesa, tô sabendo. Cidade alemã, cidade alemã, cidade alemã e patchacans, chega em Neustadt (fala aí brasil: nói-xtat), bairro notoriamente boêmio, apesar de que aqui é saxônia, a bohemia é logo ali perto de Praga, que continua com a taça de melhor cerveja. Pichaçãopichaçãopichação loja de panque loja THC headshop loja de tatoo biergarten biergarten opa, chegamos em casa. Fim de semana tem festa na rua, agora tô escrevendo sem internet então provavelmente vou errar, mas acho que é a Bunte Republik Neustadt - parece que logo na queda do muro uma malucagem daqui se juntou pra fazer uam república autônoma e auto-organizada, que não perdurou, mas fazem uma festa todo ano pra relembrar. Nem sei se é essa a festa do fim de semana, mas se for tô feliz. Amigavéiadeamigadeparentedeprincesa falou que é perigoso sair de casa durante essa festa que vai rolar, então devem ser o lugarhora certos. Dasein, diz o outro lá sobre a lingualemã. Ondeuli mesmo? Não trouxe meus Borges. Tem pelo menos três com o Dalton. Borges, burgo, burgh. Borges é burguês, falou o próprio pra justificar a pressão dos comunas. E comunas nostálgicos é coisa que sencontra nessa cidadeaqui. E carajo, também nasis (grafia alterada pra não me guglarem nesse assunto, táligá?). Diz o boato que conseguiram representatividade política oficial em eleição e até reuniram 5 mil na rua no dia de lembrar o bombardeio inglêsamericano que destruiu as melhores coisas da cidade, que até hoje estão sendo reconstruídas. E aí dê-lhe polícia pra evitar conflito aberto entre nasis e panques. Tem uma tensão e uma seriedade aqui que me faz pensar no bigodudo, que estudou em Leipzig, que é aqui do lado, e chutou o balde na cabeça de gente que se leva demais a sério. Ainda corremos pra dar uma voltarelâmpago pelo centro velho, mas logo estávamos em casa. Banhodiferente armáriodiferente camadiferente. Acordei de manhã com jetlag lembrando de Cayce Pollard ou seilá como escreve. Vamo pro centro e essa cidade é uma coisa doida do lado de lá do rio. Antiga pacas e véi, muito trabalho em detalhes praquela aparência afrescada que só aqui que tem. A tal da sensação de sublime, de carajo como é que foi bichogente que construiu isso?! Cada parede é um mural em si, esculpida em detalhes. Principalmente dentro do Zwinger, uma praça cercada que se hoje tá cheia de turista tirando foto sem ver, um dia foi o canto de balada do August der Starke, Guto o Forte, um rei que deu a forma da cidade. Por todos os lados no Zwinger, referências a bacodioniso, sátiros e pandeiros.<br /> Aí passei pra administração local pra comprovar moradia, foi fácil. E no impulso fui no departamento destrangeiros. Putamerda, é O lugar pra ser maltratado aqui. Feladaputa. Fila cheia, corredor cheio de estranjas, atendimento em salinhas fechadas - não dá pra ver quantas pessoas trampam ou como é o tratamento. Entra na sala depois de meia hora segurando uma senha, e a mulher só fala alemão e reclama e pede mais documentos e tal. Fui embora com um formulário, cansaço e uma deprê grande. Tenho que voltar, mas levo comigo um alemão velho e grande pra me ajudar, que é foda. Imagino quem não conhece ninguém, como se phode. Entre os livros que deixei em sampa pra me enviarem depois, lembrei d'O Processo, do Kafka, que na real é daqui de perto, Praga, cidade-esquinas-de-vampiros. Muito visitarei.<br /> Aí mais umas voltas pela cidade, lá pra um outro lado, bairro mais residencial, um pouco de deprê com classemédia alemã e com o fato que as pessoas são fisicamente muito parecidas umas com as outras praqueles lados, e isso é bem diferente do que eu conheço. Me peguei percebendo que uma mulher no bonde era tcheca, e isso aqui pra eles já é grandiferença (apesar de a república tcheca ficar a uns 100 km daqui).<br /> De volta ao que agora é meu bairro, uma sensação de conforto e caos, uns neoripongos tocando violão na praça, panques andando pelas ruas, gente com cara de queremos conversar. Saí com um amigo pra explorar a rua que é o meio do bairro, aqui do lado do prédio, e me senti em Amsterdam, o que me deixou feliz. Panorama heterogêneo de gente, e até os carecas com cara de reaça me incomodaram menos que a classemédia do outro lado do rio. Aqui é bem bairro universitárioboêmioarrtishta, daquele jeito. E tem doner e kebap e currywurst e tudomais. Meio litro de cerveja local, Radeberger, € 2,50. Depósito de € 1,10 pra te forçar a devolver a linda caneca. De repente, tambores. Galera com faixas Bunte alguma coisa, se pans da festa do fim de semana. Uns com camisa verdeamarela, mas dezucéu como maltratam a batucada. Principalmente o tamborim, chega a dar dó, mas esse eu também não sei tocar. Batida inspirada nos Olodum da vida, mas bem mais quadrada. Se pans uma boa maneira de ganhar dinheiro, heh.<br /> Hoje minha frau vai abrir conta no banco, e aí se pans a gente já consegue ter internet em casa. É que galera aqui não usa mais boleto bancário e dinheiro, é tudo cartão e débito em conta.<br /> Outra coisa daqui é que sempre tem uma sirene tocando. Opinião de brazucas é que tiozinho alemão se sente sozinho, os filhos já têm suas próprias famílias, a frau já se foi, aí bate aquela carência e eles ligam pro hospital dizendo &quot;tô mal, Schmertze, me busca&quot; e vão encontrar os amigos no hospital.<br /> No exercício da eterna capacidade mimética, de tornar-me invisível, desaparecer em meio à multidão, fiz a barba. E ainda não aparei o moicano </p> </blockquote> deutschland dresden Thu, 05 Jul 2007 19:03:36 +0000 felipefonseca 307 at http://efeefe.no-ip.org Em trânsito - 1 http://efeefe.no-ip.org/blog/em-tr%C3%A2nsito-1 <p> Das anotações perdidas no meu computador: </p> <blockquote> <p> No carro, a caminho do aeroporto de guarulhos, peguei meu chaveiro, agora com uma única chave - a da mala. Tinha algum trânsito - marginal Tietê às 18hs, nada de anormal -, mas cheguei bem a tempo. Já cheguei chorando, reclamando que minhas milhas do ano passado não tinham sido cadastradas, e emendei pedindo um alívio no peso da bagagem, dona moça, tô indo de mudança, mala e miniviolão, porque a cuia ia ser complicado. Imagina explicar a erva-mate na minha bagagem. Excedi menos do que imaginava, quatro quilos. Fila no embarque, mas nem tanto assim. </p> <p> O vôo foi tranqüilo. Tive a impressão de que o espaço entre poltronas da Lufthansa é menor do que o da Swiss, mas sei lá. Do meu lado, um colono de Santa Catarina indo visitar a madrinha perto de Duesseldorf. Simpático e quieto como muitos barriga-verdes que eu conhece. Lufthansa também não tem telinha individual, então é um filme pra todo mundo com TVs véias, aquela bosta. O primeiro era um americano ruim, mas ao invés de curtir a insônia lendo como sempre, pus meus óculos escuros e me escondi no tocador de MP3 chinabrabo, que em poucas horas arriou a bateria. Alternei ele com um par de tampões de ouvido que foram o grande esquema. Não que eu tenha dormido mais que cinco minutos, que isso acho que não rola. Mas a viagem pareceu mais rápida do que aquelas em que eu ficava lendo até secar os olhos de arcondicionado. Devo ter ficado umas duas horas meditando, sem som e de óculos. Tentando fazer cair a ficha, nego, tu tá saindo fora, não sabe quando volta. Deixou um monte de encrencas pra trás e tem pela frente mais uma pá delas. Vai se comunicar nessa língua estranha que a aeromoça fala com o tiozinho do outro lado aí. Essa língua que te dá sono só de pensar. Não vai mais voltar pra casa. E na real, efeito nenhum. Ainda naquela sensação de estar indo pra voltar daqui a duas semanas.<br /> Aí depois de outro filminho melado, esse eu vi uns pedaços, produção da MTV sobre uma escolinha pública californiana e todo o conflito étnico, de território, gangue e tal. Na real, achei divertido que uma das primeiras coisas que dá certo é quando a professorinha distribui cadernos pra galera, tipo aquilo que eu tentei repetidas vezes em oficinas e não deu tão certo assim. As pessoas não têm o hábito de escrever, de expressar o que pensentem em palavretas, e isso complica tudo. Mas enfim, esse filme não encheu tanto quanto o outro. E depois de comer pela segunda fez, tcharam, faltava uma hora pra aterrisar. <br /> Cheguei em Muenchen, passei rápido como nunca pelo controle de passaporte - o tal do visto funciona mesmo - e por mais uma verificação de segurança, raio X, laptop, tira o casaco, tira o cinto, sê simpático com o alemão e tá feito. Até aparei a barba antes de sair de sampa. Aí cheguei no portão de embarque do vôo pra Dresden pra ver que é um vôo compartilhado com a TAP, e aí, sacumé, tá previsto pra atrasar 45 minutos. Consegui trocar os últimos 200 reais que tinha sacado na correria de Guarulhos, e agora tô pobre lá e cá, delicinha. Tenho no momento grana pra uma semana mais ou menos, depois dependo da cultura digital me pagar pra resolver algumas das dívidas no brasil e tentar sobreviver um mês a cerveja, salsicha e queijo. Não vai ser tão difícil.<br /> Escrevo mais de Dresden. </p> </blockquote> deutschland dresden trip viagem Thu, 05 Jul 2007 19:01:33 +0000 felipefonseca 306 at http://efeefe.no-ip.org Vista noturna de Dresden http://efeefe.no-ip.org/blog/vista-noturna-de-dresden <p> <img src="http://farm2.static.flickr.com/1319/707547757_b4b765708e.jpg" alt="Dresden aa noite" width="500" height="400" /> </p> <p> Fotinho agora, mas historinhas inteiras na quintafeira.  </p> alemanha deutschland dresden Tue, 03 Jul 2007 19:40:32 +0000 felipefonseca 305 at http://efeefe.no-ip.org