efeefe - ciência de bairro http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/754/0 pt-br Microscópio de papel em 10 minutos http://efeefe.no-ip.org/agregando/microscopio-de-papel-em-10-minutos <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Descontando toda a empolgação de mercado e o cansativo formatinho TED, é interessante essa iniciativa do bioengenheiro de Stanford Manu Prakash (com seus alunos): um microscópio de papel, montado como origami, que custa potencialmente 50 centavos de dólar.</p> <p></p> <a href="http://ubalab.org/blog/microscopio-de-papel-em-10-minutos" title="Microscópio de papel em 10 minutos" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Descontando toda a empolga&ccedil;&atilde;o de mercado e o cansativo formatinho TED, &eacute; interessante essa iniciativa do bioengenheiro de Stanford Manu Prakash (com seus alunos): um microsc&oacute;pio de papel, montado como origami, que custa potencialmente 50 centavos de d&oacute;lar.</a> blogs ciência cidadã ciência comunitária ciência de bairro feeds projetos ubalab ubatuba Tue, 11 Mar 2014 23:47:38 +0000 felipefonseca 13171 at http://efeefe.no-ip.org Ciência cidadã - conversa com Andres Burbano http://efeefe.no-ip.org/agregando/ciencia-cidada-conversa-com-andres-burbano <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p><img alt="" src="http://farm8.staticflickr.com/7196/7069436117_f3e575a326_d.jpg" /></p> <p>No começo<img align="right" alt="" src="http://farm6.staticflickr.com/5469/7069436193_edb1120b48_n_d.jpg" width="180" /> de março aconteceu a etapa do Rio de Janeiro do <a href="http://www.artemov.net/circuito2012/" rel="nofollow" rel="nofollow">circuito Arte.mov</a>, evento que se define como um “espaço para a produção e reflexão crítica em torno da chamada 'cultura da mobilidade'”. A programação contou com debates e apresentações no Parque das Ruínas, na capital fluminense, além de uma oficina de cartografia experimental com o artista e pesquisador colombiano <a href="http://burbane.org" rel="nofollow" rel="nofollow">Andres Burbano</a>. A oficina seria realizada novamente no dia seguinte, na <a href="http://nuvem.tk" rel="nofollow" rel="nofollow">Nuvem</a>, Hacklab Rural em Visconde de Mauá – na região serrana entre Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Burbano desenvolve atualmente na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, EUA, sua pesquisa de doutorado sobre a história das tecnologias de comunicação na América Latina. Ele explora a interação entre ciência, arte e tecnologia, experimentando com possibilidades de desenvolvimento da chamada “ciência cidadã”. A oficina que realizou no Rio e em Mauá tratava de mapeamento aéreo a partir de câmeras digitais presas a balões feitos à mão. Cada balão flutuava por alguns minutos, fazendo fotos que depois seriam utilizadas para gerar cartografias colaborativas da região. Conversamos por alguns minutos, acompanhados dos artistas Bruno Vianna e Cinthia Mendonça, que coordenam a Nuvem junto com Luciana Fleischmann. A conversa começou durante a oficina de mapeamento aéreo.</p> <p>Felipe Fonseca: O que isso tudo tem a ver com ciência?</p> <p>Andres Burbano: A ideia da oficina com os balões é explorar a ciência cidadã. Como o cidadão comum - você, eu, o professor ali - pode projetar de forma barata experimentos que  ajudem a tomar decisões, pressionar o governo, entender onde estamos.</p> <p>FF quero entender essa inflexão da ideia de ciência com o cidadão. A tal ciência hacker, ciência livre. Nesse campo de fronteira, qual é o limite? O que é considerado dentro da ciência, ou fora dela? Em certo sentido, a ciência é um sistema internacional de comunicação...</p> <p>AB Isso. Um sistema interessante, mas não perfeito. Um dos problemas que tem a ciência como instituição (e é um problema da ciência na Europa, EUA e Japão, não só aqui na América Latina) é que ela perdeu o contato com as pessoas, com o cidadão comum, com o cotidiano. Tem um discurso muito elevado que não se conecta ao cidadão. E o cientista diz "As pessoas não estão interessadas no meu trabalho. Como é possível?". Mas ele mesmo não faz um esforço para se conectar a elas. Esse gap não é só do cientista. É nosso também. Pense na ferramenta que a gente está usando agora, a fotografia digital. Há 10, 20 anos era inacessível, mas já estava lá. Agora temos uma câmera de 60 dólares, potencialmente mais barata, modificada com software livre, para usar como quisermos.</p> <p><img alt="" src="http://farm8.staticflickr.com/7252/7069436123_4a611c538c_d.jpg" /></p> <p>FF Mas voltando à articulação disso com o aspecto de “cidadão”... existe o âmbito do conhecimento tradicional, o homem que vive do campo e sabe a melhor época para a colheita, quando plantar, os sinais do clima, etc. Isso pode ser considerado conhecimento técnico aplicado. Qual a diferença disso para a ciência?</p> <p>AB Em primeiro lugar existe o aspecto metodológico. Não afirmo que toda ciência se reporte ao método científico, o que seria um equívoco. Mas tem um aspecto metodológico importante: testar, retornar e fazer. E a ciência tem a mente da dúvida. Isso é muito importante. Com esse tipo de experimento, precisamos evitar que a motivação converta toda a intuição em certeza. É como eu trabalho, por exemplo. Eu trato de comunicar, de desenvolver uma interface entre o conhecimento científico muito especializado e experiências comuns.</p> <p>FF De onde veio esse interesse? Sei que pesquisas a história da ciência na América Latina, mas ao mesmo tempo buscas colaborar com coisas que estão além da ciência - na arte, na educação, engajamento social. Por exemplo, essa experimentação com balões poderia ser feita totalmente dentro da universidade. O que te move a buscar colaborações fora dela também?</p> <p>AB Sou uma pessoa de interface. Trabalho na interface entre ciência e arte, entre universidade e comunidade. Eu comecei a compreender isso bem quando estávamos trabalhando no projeto Bogotá Wifi, modificando antenas de TV pra fazer wifi público. Outros grupos similares estavam seguindo o modelo hacker: faça-você-mesmo, em rede. Mas eu parei um momento e falei: "fizemos tudo que está no website, mas como vamos testar se a antena está realmente funcionando?" Então convenci alguns cientistas com os laboratórios apropriados para testar antenas, para que nos ajudassem a selecionar quais antenas funcionavam melhor. E fez uma diferença incrível, porque eles tinham os instrumentos. E ficaram interessados no que a gente fazia.</p> <p>FF Por quê?</p> <p>AB Porque eles têm um mundo científico muito chato.</p> <p>FF E imagino que uma sensação de distanciamento, de não ter impacto na realidade. Mas deixa eu perguntar uma coisa: por que falas sobre cientistas como “eles”?</p> <p>Cinthia Mendonça: Eu acho que seus trabalhos são muito científicos.</p> <p>AB Sou pesquisador, é diferente.</p> <p>CM O que é um cientista?</p> <p>FF É, o que te difere de um cientista?</p> <p>AB Acho que a formação metodológica. E o trabalho metodológico de aproximação ao problema. Eu me aproximo ao problema principalmente com curiosidade e depois me envolvo  afetivamente. ..</p> <p>FF Talvez teu resultado esperado seja não necessariamente uma afirmação, mas sim outras perguntas, em vez de ansiar por respostas?</p> <p>AB Pode ser. Minha tese de mestrado foi dialogar com cientistas da neurologia. Era um documentário online. Eu li muito, o suficiente para poder extrair perguntas que fizessem sentido pra eles. E depois voltava a perguntas mais básicas. Uma recorrente era “qual a principal questão científica que te move?” E pra minha surpresa havia alguns que não sabiam dizer. Estranhavam a pergunta. Diziam: “já falei, trabalho com tal coisa, um elemento químico que em microssegundos, pode explicar como acontece a sinapse”. Outros diziam: pra mim a questão é como o cérebro computa.</p> <p>FF Um certo distanciamenteo causado pela hiperespecialização? No momento em que a pessoa começa a fazer as coisas de uma forma mecânica, e a pergunta inicial, o que aproximou ele daquele assunto, sumiu?</p> <p>Bruno Vianna: Depois do insight você passa a repetir a mesma coisa mecanicamente o resto da vida .</p> <p>FF Eu queria te ouvir também sobre a aproximação entre ciência e cultura hacker: software livre, cultura livre, redes. E tem um ponto interessante: a ideia de compartilhar documentação, publicar com licenças livres, é presente nas culturas emergentes da internet. Por sua vez, a internet tem uma influência do mundo da ciência, uma influência acadêmica, muito forte.</p> <p>AB Sim, a WWW foi criada para compartilhar conhecimento científico.</p> <p>FF Exato. E como essa influência da ciência como protocolo de comunicação volta para a própria ciência a partir da cultura da internet, que adota um discurso sobre a necessidade de flexibilizar a prática científica?</p> <p>AB O que eu vejo é isso, que a ciência tem um sistema por vezes estruturado demais.  E ela não consegue cobrir tudo que poderia, ou idealmente deveria, cobrir. E assim necessita que outros níveis da sociedade estejam ali. Porque o cientista não pode e muitas vezes não quer ocupar aquele espaço. Nos EUA, no momento, se está encarando um problema seriíssimo. Uma grande parte da sociedade não acredita nos cientistas de modo geral. Não porque a ciência não dê resultados, ou porque deu origem à bomba atômica. Não creem por motivos religiosos, e em parte isso é projeto político consciente do Partido Republicano. Afirmam que dados científicos que comprovam a seleção natural são mentira. E estão influenciando o conteúdo das escolas. Então a discussão vai tão longe que surge hoje a pergunta: “você concorda que a evolução seja ensinada nos colégios”? Quando a pergunta necessária deveria ser: “você concorda que o criacionismo seja ensinado”? Porque a escola existe para uma educação científica, para disseminar conhecimento. Por que isso acontece? Porque o sistema cientifico não conseguiu manter uma maneira de se comprometer com a sociedade de maneira ótima. Construiu sim para dentro, para legislar, validar conhecimento. Um sistema sofisticado, muito interessante, com a revisão de pares e tudo mais. Mas ao ponto de vista da sociedade não conseguem mais voltar, não sabem como.</p> <p><img alt="" src="http://farm6.staticflickr.com/5235/7069436185_89a923898a_d.jpg" /></p> <p>FF Essas iniciativas de cooperação entre ciência e outros campos podem ser um caminho interessante para buscar esse contato entre ciência e sociedade?</p> <p>AB Sem dúvida. Principalmente na aproximação com a cultura hacker. O que o hacker traz é o sentido de comunidade. Não existe um hacker sozinho, como pode existir em outras práticas. A ciência cidadã, assim, vai compartilhar conhecimento, atribuir tarefas, mudar planos coletivamente. O perigo, do meu ponto de vista, é negar o valor do conhecimento do cientista experiente. O faça-você-mesmo tem limites. Quando se trabalha com um cientista experiente, ao qual se podem propor coisas, os limites desaparecem. Eu participei de um projeto de mapeamento arqueológico onde isso ficou claro. Encontramos uma pessoa que conhecia metodologias sobre como fazer o mapeamento do lugar por linhas, medindo ângulos de 90 graus pra saber a altitude de casa elemento. A princípio ficamos só olhando. Depois ele mostrou os dados, e estavam perfeitos. Não havia nenhum erro, nenhum problema. Ou seja, a gente precisa deles. E eles encontram o quê quando vêm para esse lado? Gente curiosa, que se interessa pelo trabalho deles. E isso para eles é incrível. Grande parte da sociedade não está interessada no trabalho científico.</p> <p>FF Eu consigo entender um cientista no meio de carreira que se aproxime desses projetos porque encontra ali um respeito. Mas o cientista no topo da hierarquia, também tem interesse em colaborar com não-cientistas?</p> <p>AB Tem, tem. Não todos. Mas eu vejo cada vez mais cientistas que veem as perguntas que a gente faz como interessantes. E que podem ceder tempo de seus laboratórios e deles próprios para explorá-las. Agora, em primeiro lugar é necessário aproximar-se com respeito. Em segundo, precisamos ter o mínimo de conhecimento pra negociar com eles. E terceiro, não podemos ter medo de perguntar coisas malucas. Quando você dá mais espaço para perguntas inusitadas, eles se surpreendem e prestam atenção.</p> <p>Cinthia Mendonça tem o lugar da criatividade do artista, que é uma relação diferente... você consegue imaginar muitas coisas malucas.</p> <p>AB Claro. Inclusive, os cientistas mais importantes do sécuo XX se posicionavam de maneira clara nesse sentido. Einstein falava que "para a inovação, a imaginação é mais importante que o conhecimento". E isso tem tudo a ver com ciência cidadã - a união de insight com método, que pode gerar inovação.</p> <p>FF O que é inovação?</p> <p>AB Eu trabalho com isso. É quando um processo ou aparelho inventado encontra eco na sociedade. A invenção pode ser individual e ficar só nisso. Para ser considerada inovação, precisa ter impacto, mesmo que numa comunidade específica.</p> <p>BV E as patentes nisso tudo?</p> <p>AB A patente tem uma história interessante. Originalmente, foi feita para proteger o trabalho. Por exemplo, "eu fiz esse copo que todo mundo copia”. Foi um trabalho que gerou valor, e isso deve ser devidamente atribuído. O problema é que no século XX se desenvolve um conflito. O conflito do inventor que se torna empreendedor, como Thomas Edison. A sociedade inteira muda com a eletricidade e isso gera um império. Em pouco tempo, a patente passa a ser instrumento de manutenção de privilégios. E se torna um problema - em vez de proteger ela acaba pelo contrário por bloquear a invenção.</p> <p>BV Tem a questão do acesso ao sistema de patentes, que é muito caro ...</p> <p>AB E isso vira uma questão do mundo jurídico. Muitas empresas de tecnologia hoje têm mais equipes de advogados do que de inovadores tecnológicos. Porque a patente é, claro, um problema legal e burocrático, mas também de argumentação.</p> <p>BV Pois é. Nenhum invento é criado a partir do nada. A argumentação é necessária para convencer de que aquele invento específico tem uma diferença significativa em relação a milhões de coisas que já existem. Esse limite sobre a diferença relevante é muito discutível.</p> <p>CM outra distorção é quando não é um invento, mas descoberta. Aconteceu com alguns frutos da flora brasileira que foram patenteados.</p> <p>AB Eu li há pouco a patente americana da Ayahuasca, que acabou de vencer. É insultante, em todos os níveis. Como uma coisa biológica pode ser patenteada? Escrevi um pequeno artigo sobre isso. Na Colômbia a gente falava muito sobre isso, mas ninguém pensava em patentes. Falávamos sobre o processo, mas nunca a planta.</p> <p>CM Como é possível patentear uma planta que existe?.</p> <p>AB Ele ganhou os vinte anos da patente, mas houve tanta pressão social que não continuou o desenvolvimento de medicamentos. Mas legalmente ele estava protegido. A patente venceu em 2010. Mais uma vez: a patente, em vez de proteger a invenção, protege os interesses de corporações.</p> <p>Esta entrevista foi realizada com o apoio do <a href="http://www.ccebrasil.org.br/" rel="nofollow" rel="nofollow">Centro Cultural da Espanha em São Paulo</a>. Publicada também na <a href="http://arquivovivo.org.br/archives/artwork/ciencia-cidada-%E2%80%93-conversa-com-andres-burbano" rel="nofollow" rel="nofollow">plataforma Arquivo Vivo</a>.</p> var flattr_uid = 'efeefe'; var flattr_tle = 'Ciência cidadã - conversa com Andres Burbano'; var flattr_dsc = '<p><img alt="" src="http://farm8.staticflickr.com/7196/7069436117_f3e575a326_d.jpg" /></p><p>No come&ccedil;o<img align="right" alt="" src="http://farm6.staticflickr.com/5469/7069436193_edb1120b48_n_d.jpg" width="180" /> de mar&ccedil;o aconteceu a etapa do Rio de Janeiro do <a href="http://www.artemov.net/circuito2012/" rel="nofollow">circuito Arte.mov</a>, evento que se define como um &ldquo;espa&ccedil;o para a produ&ccedil;&atilde;o e reflex&atilde;o cr&iacute;tica em torno da chamada &#39;cultura da mobilidade&#39;&rdquo;. A programa&ccedil;&atilde;o contou com debates e apresenta&ccedil;&otilde;es no Parque das Ru&iacute;nas, na capital fluminense, al&eacute;m de uma oficina de cartografia experimental com o artista e pesquisador colombiano <a href="http://burbane.org" rel="nofollow">Andres Burbano</a>. A oficina seria realizada novamente no dia seguinte, na <a href="http://nuvem.tk" rel="nofollow">Nuvem</a>, Hacklab Rural em Visconde de Mau&aacute; &ndash; na regi&atilde;o serrana entre Rio de Janeiro, S&atilde;o Paulo e Minas Gerais. Burbano desenvolve atualmente na Universidade da Calif&oacute;rnia, em Santa B&aacute;rbara, EUA, sua pesquisa de doutorado sobre a hist&oacute;ria das tecnologias de comunica&ccedil;&atilde;o na Am&eacute;rica Latina. Ele explora a intera&ccedil;&atilde;o entre ci&ecirc;ncia, arte e tecnologia, experimentando com possibilidades de desenvolvimento da chamada &ldquo;ci&ecirc;ncia cidad&atilde;&rdquo;. A oficina que realizou no Rio e em Mau&aacute; tratava de mapeamento a&eacute;reo a partir de c&acirc;meras digitais presas a bal&otilde;es feitos &agrave; m&atilde;o. Cada bal&atilde;o flutuava por alguns minutos, fazendo fotos que depois seriam utilizadas para gerar cartografias colaborativas da regi&atilde;o. Conversamos por alguns minutos, acompanhados dos artistas Bruno Vianna e Cinthia Mendon&ccedil;a, que coordenam a Nuvem junto com Luciana Fleischmann. 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Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>A inteligência artificial nativa <a href="http://yupana.pontaodaeco.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Yupana Kernel</a> compartilhou na <a href="http://lista.metareciclagem.org" rel="nofollow" rel="nofollow">lista metareciclagem</a> o <a href="http://maradydd.livejournal.com/496085.html" rel="nofollow" rel="nofollow">manifesto biopunk</a> de <a href="http://maradydd.livejournal.com/" rel="nofollow" rel="nofollow">Meredith Patterson</a>, <a href="http://vimeo.com/18201825" rel="nofollow" rel="nofollow">lançado publicamente</a> durante a conferência <a href="http://outlawbiology.net/" rel="nofollow" rel="nofollow">Outlaw Biology</a>, na Califórnia. em 2010. Vai abaixo uma tradução livre para o português brasileiro (ainda aberta a revisões e colaborações, <a href="http://pontaopad.me/htyDRVaBtK" rel="nofollow" rel="nofollow">aqui</a>):</p> <blockquote> <p>"Instrução científica é necessária para uma sociedade funcional na era moderna. A instrução científica não é educação científica. Uma pessoa educada em ciência pode entender ciência; uma pessoa instruída em ciência pode fazer ciência. A instrução científica permite às pessoas que a têm serem contribuidoras ativas de sua própria saúde, da qualidade de sua comida, água e ar, e das próprias interações com seus corpos e o mundo à volta delas."</p></blockquote><p><a href="http://ubalab.org/blog/biopunk" target="_blank" rel="nofollow">leia mais</a></p> biopunk blogs ciência ciência comunitária ciência de bairro diybio feeds projetos ubalab ubatuba Tue, 24 Jan 2012 16:37:02 +0000 felipefonseca 11951 at http://efeefe.no-ip.org Ciência Comunitária http://efeefe.no-ip.org/agregando/ciencia-comunitaria <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <blockquote>Publiquei esse texto no <a href="http://culturadigital.org.br/2011/11/ciencia-comunitaria/" rel="nofollow" rel="nofollow">blog do Festival CulturaDigital.Br</a> e na área Rede//Labs do <a href="http://arquivovivo.org.br/archives/artwork/redelabs" rel="nofollow" rel="nofollow">Arquivo Vivo</a>. É também a base do meu pré-projeto de pesquisa no <a href="http://www.labjor.unicamp.br/cursos/informacoes_mest.htm" rel="nofollow" rel="nofollow">mestrado na Unicamp</a> que começo ano que vem.</blockquote> Na última década e meia, a crescente disseminação de tecnologias de comunicação em rede propiciou o surgimento e a potencialização de novas formas de criação de conhecimento, com base em arranjos sociais distribuídos e colaborativos. Essa tendência é patente por exemplo no movimento do software livre que, se já existia desde antes da internet comercial, acabou por ganhar massa crítica uma vez que indivíduos e grupos puderam usar a rede para aprender uns com os outros, resolver problemas, explorar novas ideias e publicar código-fonte para ser livremente apropriado e modificado. O resultado foi o surgimento de ecossistemas informacionais autogeridos e baseados em uma emergente ética hacker, impulsionando a evolução colaborativa de conhecimento comum. A comunicação em rede levou também sua influência a outros campos: a desintermediação radical da produção cultural a partir da disponibilização de conteúdo com licenças livres orientadas à generosidade intelectual, a multiplicação dos espaços para debate público com os blogs e redes sociais, a disponibilização ampla de recursos didáticos multimídia, e assim por diante. Em todas essas áreas, ganha força um vocabulário com termos como "livre", "distribuído", "colaborativo", "autogerido".<p><a href="http://ubalab.org/blog/ciencia-comunitaria" target="_blank" rel="nofollow">leia mais</a></p> arquivovivo blogs cce ciência ciência comunitária ciência de bairro feeds inovação labjor mestrado metareciclagem projetos redelabs ubalab ubatuba Fri, 18 Nov 2011 19:50:30 +0000 felipefonseca 11817 at http://efeefe.no-ip.org Ubatuba no espaço http://efeefe.no-ip.org/agregando/ubatuba-no-espaco <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p><a href="http://alfarrabio.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Paulo Bicarato</a> me mandou agora há pouco um <a href="http://oblogdochico.blogspot.com/2011/01/breve-relato-sobre-ciencia-e.html?spref=tw" rel="nofollow" rel="nofollow">post fantástico</a> contando sobre o projeto do professor de ciências da escola Tancredo Neves, em Ubatuba. Candido de Souza leu na Superinteressante sobre uma empresa norte-americana que lança satélites particulares. Reuniu seus alunos, buscou apoio para conseguir os oito mil dólares necessários, fez parceria com uma <a href="http://www.globalcode.com.br/" rel="nofollow" rel="nofollow">empresa</a> cujos sócios - coincidentemente - vivem em Ubatuba. Existem um monte de entraves burocráticos e de segurança, mas o projeto está andando - e eu fiquei bastante curioso. Impossível não pensar no <a href="http://devolts.org/msst/?page_id=2" rel="nofollow" rel="nofollow">MSST</a>, o movimento dos sem-satélite.<br /> Encontrei mais informações na <a href="http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=6997&bd=2&pg=1&lg=" rel="nofollow" rel="nofollow">revista de pesquisa da Fapesp</a>.</p> blogs ciência de bairro escolas espaço feeds msst projetos satélite ubalab ubatuba Wed, 12 Jan 2011 02:00:45 +0000 felipefonseca 9697 at http://efeefe.no-ip.org