efeefe - ciclo http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/772/0 pt-br Sincronizando... http://efeefe.no-ip.org/agregando/sincronizando <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Ubatuba, 2013. Não só um lugar, também um tempo. Por uma série de motivos nossa cidade costuma ser descrita ou como anacrônica ou como atemporal. Em outras palavras: algumas pessoas acreditam que Ubatuba parou no tempo, está atrasada em relação ao ritmo que se esperava dela. Já outras imaginam que ela vive em uma dimensão na qual o tempo não corre, impassível ao que acontece no restante do mundo. Essas duas interpretações têm um sério efeito paralisante. Se o caminho está traçado mas a cidade está atrasada, de onde viria a energia extra para impulsioná-la a recuperar o tempo perdido? Por outro lado, se ela vive fora do tempo, como é que a crença na mudança pode sequer existir?</p> <p>A boa notícia é que essas duas visões estão obviamente equivocadas. Ubatuba é mais uma cidade contemporânea, que vivencia contradições e dificuldades como tantos outros lugares do Brasil e do mundo. Uma cidade que fez escolhas que tiveram consequências. É definitivamente contemporânea, e tem certamente a possibilidade de transformar-se. A questão é: mudar para onde? O que queremos? Quais os caminhos possíveis?</p> <p>É com o objetivo de afirmar a contemporaneidade da cidade que o núcleo Ubalab propõe o desenvolvimento do Ciclo Ubalab, focado na fronteira entre Arte, Ciência, Tecnologia e Sociedade. Estamos convidando pessoas do Brasil e de outros países, com experiências variadas em diversos campos do conhecimento, para conversar e trabalhar. Mais do que encontrar respostas concretas e imediatas (aquelas que sempre parecem insuficientes ou inexequíveis), queremos exercitar a imaginação, sincronizando passado e presente para buscar futuros melhores para a cidade.</p> <p>Estamos propondo a semana de 21 a 25 de outubro, junto às atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Já existem parcerias locais, nacionais e internacionais sendo articuladas. Aguardem notícias e convites para participação aqui neste <a href="http://ubalab.org" rel="nofollow" rel="nofollow">site</a>. Ou entre em <a href="/contact" rel="nofollow" rel="nofollow">contato</a>.</p><a href="http://ubalab.org/blog/sincronizando" title="Sincronizando..." lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Ubatuba, 2013. N&atilde;o s&oacute; um lugar, tamb&eacute;m um tempo. Por uma s&eacute;rie de motivos nossa cidade costuma ser descrita ou como anacr&ocirc;nica ou como atemporal. Em outras palavras: algumas pessoas acreditam que Ubatuba parou no tempo, est&aacute; atrasada em rela&ccedil;&atilde;o ao ritmo que se esperava dela. J&aacute; outras imaginam que ela vive em uma dimens&atilde;o na qual o tempo n&atilde;o corre, impass&iacute;vel ao que acontece no restante do mundo. Essas duas interpreta&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m um s&eacute;rio efeito paralisante. Se o caminho est&aacute; tra&ccedil;ado mas a cidade est&aacute; atrasada, de onde viria a energia extra para impulsion&aacute;-la a recuperar o tempo perdido? Por outro lado, se ela vive fora do tempo, como &eacute; que a cren&ccedil;a na mudan&ccedil;a pode sequer existir?A boa not&iacute;cia &eacute; que essas duas vis&otilde;es est&atilde;o obviamente equivocadas. Ubatuba &eacute; mais uma cidade contempor&acirc;nea, que vivencia contradi&ccedil;&otilde;es e dificuldades como tantos outros lugares do Brasil e do mundo. Uma cidade que fez escolhas que tiveram consequ&ecirc;ncias. &Eacute; definitivamente contempor&acirc;nea, e tem certamente a possibilidade de transformar-se. A quest&atilde;o &eacute;: mudar para onde? O que queremos? Quais os caminhos poss&iacute;veis?&Eacute; com o objetivo de afirmar a contemporaneidade da cidade que o n&uacute;cleo Ubalab prop&otilde;e o desenvolvimento do Ciclo Ubalab, focado na fronteira entre Arte, Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Sociedade. Estamos convidando pessoas do Brasil e de outros pa&iacute;ses, com experi&ecirc;ncias variadas em diversos campos do conhecimento, para conversar e trabalhar. Mais do que encontrar respostas concretas e imediatas (aquelas que sempre parecem insuficientes ou inexequ&iacute;veis), queremos exercitar a imagina&ccedil;&atilde;o, sincronizando passado e presente para buscar futuros melhores para a cidade.Estamos propondo a semana de 21 a 25 de outubro, junto &agrave;s atividades da Semana Nacional de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia. J&aacute; existem parcerias locais, nacionais e internacionais sendo articuladas. Aguardem not&iacute;cias e convites para participa&ccedil;&atilde;o aqui neste site. Ou entre em contato.</a> blogs ciclo eventos feeds lab projetos ubalab ubatuba Sat, 08 Jun 2013 20:26:45 +0000 felipefonseca 12956 at http://efeefe.no-ip.org Obsolescência Programada http://efeefe.no-ip.org/agregando/obsolescencia-programada <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Há duas semanas, Regiane Nigro mandou na <a href="https://lists.riseup.net/www/info/metareciclagem" rel="nofollow">lista de discussão da MetaReciclagem</a> a dica do vídeo <a href="http://www.rtve.es/television/documentales/comprar-tirar-comprar/" rel="nofollow">Comprar, Tirar, Comprar</a> - excelente documentário produzido por <a href="http://www.imdb.com/name/nm0200436/" rel="nofollow">Cosima Dannoritzer</a> para a televisão espanhola. Deixei na minha fila de links e só consegui assistir hoje. Gostei muito.</p> <p></p> <p>Mais do que tratar somente da questão do lixo eletrônico nos dias de hoje, ela situa na década de 20 do século passado a elaboração da ideia de obsolescência programada - a estratégia segundo a qual a indústria deveria intencionalmente produzir bens que durassem menos tempo, para garantir o crescimento a longo prazo. Traz dois exemplos claros: a formação, na época, de um cartel internacional dos fabricantes de lâmpadas incandescentes, que determinaram a redução da vida útil de seus produtos - de 2500 para cerca de 1000 horas de uso; e mais tarde a criação das meias de nylon, que em um primeiro momento eram extremamente resistentes e depois passaram a ser projetadas para puxar fios e rasgar.</p> <p>Outro traço interessante do documentário é que ele abre espaço para pensadores que criticam não somente as empresas que adotam práticas insustentáveis como, de maneira mais abrangente, todo o sistema político-econômico baseado na ideia de crescimento constante. Entre eles <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Serge_Latouche" rel="nofollow">Serge Latouche</a> (que propõe o decrescimento), <a href="http://twitter.com/#!/johnthackara" rel="nofollow">John Thackara</a>, autor do livro <a href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=3850&tipo=2&isbn=8502076957" rel="nofollow">Plano B</a> e Michael Braungart, autor de <a href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=3850&tipo=2&isbn=0099535475" rel="nofollow">Cradle to Cradle</a>.</p> <p>Apesar da visão um tanto sombria - que retrata um sistema inteiro construído a partir da cultura do consumo descartável, baseado nos pilares da obsolescência programada, crédito e publicidade, criando a necessidade artificial de troca constante de produtos -, o documentário não deixa de sugerir alguns caminhos de fuga. De usuários que, através da internet, descobrem maneiras de se contrapor à obsolescência intencional até decisões de figuras de peso dentro da indústria (como o neto do fundador da Philips que está desenvolvendo lâmpadas de LED que prometem durar até 25 anos).</p> <p>Mais um vídeo de referência para a questão do lixo eletrônico, para se somar a <a href="http://lixoeletronico.org/tag/video" rel="nofollow">outros</a> que já mencionamos por aqui.</p> ciclo cradle to cradle documentário lixo eletrônico metareciclagem no mundo obsolescência programada referências video Wed, 23 Feb 2011 01:34:52 +0000 felipefonseca 10170 at http://efeefe.no-ip.org