efeefe - campinas http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/977/0 pt-br Alugar apartamento em Campinas - procuro inquilino! http://efeefe.no-ip.org/blog/alugar-apartamento-em-campinas-procuro-inquilino <p>Procuramos inquilinxs para apartamento de dois quartos em Campinas. Pe&ccedil;o ajuda dxs leitorxs para encontrar interessadxs. Se quiserem, <a href="/contact" rel="nofollow">me procurem</a>. Segue abaixo a hist&oacute;ria completa.</p> <p>No come&ccedil;o de 2012, logo ap&oacute;s come&ccedil;ar o <a href="http://www.labjor.unicamp.br/cursos/index.htm" rel="nofollow">mestrado no Labjor</a>, comecei a procurar um lugar para morar em Campinas. Ubatuba fica longe demais para ir e voltar toda semana. Minha companheira e minha filha (e a cocker) viriam junto, ent&atilde;o t&iacute;nhamos algumas condi&ccedil;&otilde;es: precis&aacute;vamos de algum lugar com dois quartos, amig&aacute;vel para crian&ccedil;as e cachorros. Tamb&eacute;m precisava ser um lugar suficientemente seguro: as meninas ficariam sozinhas enquanto eu estivesse na Unicamp, e tamb&eacute;m viajar&iacute;amos bastante - &agrave;s vezes por mais de tr&ecirc;s semanas. Outras condi&ccedil;&otilde;es eram ter alguma infraestrutura por perto, para poder fazer coisas a p&eacute; ou de bicicleta, ser bem iluminado e ter lugar para guardar o carro.</p> <p>Comecei, obviamente, procurando em Bar&atilde;o Geraldo, a regi&atilde;o onde fica a Unicamp. Encontrei um monte de quitinetes e ed&iacute;culas que, invariavelmente, n&atilde;o aceitavam crian&ccedil;as. Encontrei algumas casas que eram muito grandes ou pouco seguras (ou as duas coisas). Vi um chal&eacute; um pouco mais afastado, simp&aacute;tico mas quente pra caramba e com uma perigosa escada em caracol no meio. Em Bar&atilde;o quase n&atilde;o existem apartamentos, e nenhum estava dispon&iacute;vel para alugar. Ouvindo colegas e amigos, comecei a procurar um pouco mais longe. Em Santa Genebra achei alguns pr&eacute;dios promissores, mas com pre&ccedil;os altos demais (aluguel por volta de 1200 ou 1300, condom&iacute;nio de 500). Algu&eacute;m falou das Mans&otilde;es, mas era pior ainda: um bairro que parecia os piores bairros de espig&otilde;es de S&atilde;o Paulo, cheio de ladeiras, com cal&ccedil;adas estreitas e poucas &aacute;rvores. E pre&ccedil;os ainda piores. At&eacute; cheguei a ver um apartamento em um pr&eacute;dio mais antigo por ali, mas simplesmente por estar naquele entorno tinha coisas que n&atilde;o faziam sentido: 500 paus de condom&iacute;nio em um pr&eacute;dio sem elevador (e o apartamento era no terceiro andar), com estacionamento ao ar livre. Deixei para l&aacute;. Cheguei at&eacute; a dar umas voltas por Paul&iacute;nia, mas n&atilde;o consegui nem entender direito a cidade. Voltei ent&atilde;o para Bar&atilde;o e comecei a parar em toda imobili&aacute;ria que via pela frente. Em uma dessas tentativas, um corretor chamado Juvenil falou que tinha o que eu queria, um apartamento de dois quartos em S&atilde;o Quirino.</p> <p>Eu nunca tinha ouvido falar sobre o bairro, ent&atilde;o fui meio desconfiado com ele para ver o apartamento. Pegamos a Dom Pedro sentido Jacare&iacute; e pegamos a entrada do km 135. Andamos um pouco mais, fizemos um retorno meio estranho. Foram 15 minutos da imobili&aacute;ria em Bar&atilde;o at&eacute; a rua, um tempo maior do que eu imaginava mas ainda assim vi&aacute;vel. Era um pr&eacute;dio de sete andares, com um jardinzinho na frente. Percebi que, al&eacute;m do pr&eacute;dio menor ao lado, todo o restante do quarteir&atilde;o (e praticamente do bairro) eram casas t&eacute;rreas. Falamos com seu Pedro, porteiro que fazia plant&atilde;o naquela manh&atilde;. Ele nos emprestou a chave e subimos at&eacute; o sexto andar.</p> <p>Abri a porta do apartamento e n&atilde;o consegui nem comparar com todos os outros lugares (apartamentos, casas, quitinetes) que tinha visto antes. Ch&atilde;o de t&aacute;bua, uma parede vermelha texturizada, arm&aacute;rios embutidos de madeira boa. Na sala, abri a persiana vertical para revelar a sacada, com um providencial toldo. Dois banheiros (um deles estranhamente apertado, mas funciona bem como lavabo), cozinha (tamb&eacute;m com todos os&nbsp; arm&aacute;rios), &aacute;rea de servi&ccedil;o e despensa. Um dos quartos tinha uma pintura lil&aacute;s na metade inferior da parede. As janelas eram de alum&iacute;nio, mas era o mesmo em todos os apartamentos que eu vi nessa faixa de pre&ccedil;o. Todas as l&acirc;mpadas estavam colocadas e funcionando, e um dos banheiros j&aacute; estava com chuveiro. O pr&eacute;dio tem elevador, garagem coberta, porteiro 24hs e sal&atilde;o de festas.</p> <p>Gostei muito do apartamento, mas nem tanto do pre&ccedil;o: 1200 mais 400 de condom&iacute;nio. Fiz uma contraproposta, baixando 200 contos. Dois dias depois, Juvenil me contou que a propriet&aacute;ria tinha aprovado. A &uacute;nica complica&ccedil;&atilde;o era a extens&atilde;o do contrato: 36 meses. Na &eacute;poca eu n&atilde;o fazia ideia do que seria do nosso futuro, e como era o &uacute;nico apartamento que eu realmente tinha gostado, acabei topando. Alguns dias depois, pegava a chave e j&aacute; trazia minhas coisas para o apartamento. A grande surpresa no primeiro dia foi o p&ocirc;r do sol que me aguardava quando voltei da Unicamp:</p> <p><img alt="Pôr do Sol no Apartamento" src="/sites/efeefe.no-ip.org/files/images/DSC_0020.jpg" width="600" /></p> <p><em>Cenas parecidas com essa se repetem toda tarde na sacada. J&aacute; temos uma cole&ccedil;&atilde;o de fotos do p&ocirc;r do sol.</em></p> <p>O pr&eacute;dio est&aacute; cercado de infraestrutura. No mesmo quarteir&atilde;o tem uma academia de nata&ccedil;&atilde;o, um boteco com mesas de sinuca (e cerveja sempre gelada), uma mercearia/floricultura, uma pra&ccedil;a com alguns trailers de comida e banca de revista, um posto de gasolina e uma padaria muito boa. Nos meses seguintes, ainda descobriria que, andando 10 minutos a p&eacute; em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Dom Pedro, tem um monte de bancos, restaurantes e um a&ccedil;ougue. Do outro lado da avenida (que pode ser atravessada pela passarela, inclusive de bicicleta), tem a <a href="http://www.cpflcultura.com.br/" rel="nofollow">CPFL Cultura</a> e atr&aacute;s dela um centro comercial com mercado/hortifruti, farm&aacute;cia, lavanderia, subway, maki&#39;s e (pra quem gosta dessas coisas) academia. J&aacute; percorrendo a avenida no sentido centro em pouco mais de um quil&ocirc;metro se chega &agrave; lagoa do Taquaral. Outra alternativa &eacute; percorrer as ruas arborizadas de S&atilde;o Quirino (o que eu, pessoalmente, fa&ccedil;o todo dia com a pequena e a cocker). Pegando o carro, s&atilde;o pouco mais de dois quil&ocirc;metros at&eacute; o Carrefour, e o shopping Parque Dom Pedro fica a menos de 10 minutos. Depois de tentar diversos caminhos para a Unicamp, <a href="http://goo.gl/maps/m1BL9" rel="nofollow">encontrei um</a> bastante razo&aacute;vel: levo sete ou oito minutos para percorrer os seis quil&ocirc;metros at&eacute; a portaria 5 (&agrave;s 14hs). Na volta, entre 17h e 18h, costumo levar de 12 a 18 minutos. N&atilde;o arrisco a bicicleta porque a Dom Pedro &eacute; meio arriscada (e o caminho at&eacute; l&aacute; &eacute; totalmente descampado e quente/seco pra caramba - uma l&aacute;stima pensando que a Mata Atl&acirc;ntica costumava cobrir parte da cidade).</p> <p>Passamos meses muito agrad&aacute;veis por aqui. O apartamento &eacute; acima da m&eacute;dia nessa faixa de pre&ccedil;o. O bairro &eacute; tranquilo e familiar: as pessoas d&atilde;o bom dia quando se encontram na rua. Entretanto, a vida d&aacute; voltas. Terminei meus cr&eacute;ditos na Unicamp. N&atilde;o apareceu nenhuma grande oportunidade que me prenda por aqui. E voltar para <a href="http://ubalab.org" rel="nofollow">Ubatuba</a> se tornou uma possibilidade interessante, por v&aacute;rios motivos. Ent&atilde;o precisamos desocupar o apartamento a partir de janeiro. Mas eu n&atilde;o tenho nenhum interesse em pagar a multa de rescis&atilde;o do contrato, ent&atilde;o estou em busca de inquilinos. A ideia &eacute; transferir o contrato (vigente at&eacute; fevereiro de 2015) para outra pessoa. Para quem entrar, existem algumas vantagens al&eacute;m do apartamento em si. Acredito que o valor do aluguel permane&ccedil;a em um bar&atilde;o, o que &eacute; cada vez mais raro nessa parte da cidade. O valor do condom&iacute;nio j&aacute; n&atilde;o estava dando conta para cobrir os custos, e em uma s&eacute;rie de assembleias decidiu-se pelo reajuste para cerca de quinhentos e vinte reais. Por &uacute;ltimo, existe o IPTU. S&atilde;o dez parcelas anuais de menos de setenta reais. J&aacute; paguei oito, segundo meus c&aacute;lculos.</p> <p>Agrade&ccedil;o qualquer ajuda para encontrar interessadxs. Como falei acima, &eacute; s&oacute; me procurar por <a href="/contact" rel="nofollow">aqui</a>.</p> alugar campinas lifelog são quirino Fri, 30 Nov 2012 13:36:46 +0000 felipefonseca 12888 at http://efeefe.no-ip.org TV Pochmann - Cidades digitais, etc. http://efeefe.no-ip.org/blog/tv-pochmann-cidades-digitais-etc <p>Nesta quarta-feira (24/10) vou participar de um debate sobre cidades digitais na TV Pochmann, junto com Sergio Amadeu e Rafael Evangelista. A transmiss&atilde;o &eacute; ao vivo e pela internet, no fim da tarde - provavelmente a partir das 19hs. Aqui:</p> <p><a href="http://www.marcio13.com.br/tvpochmann/" rel="nofollow">http://www.marcio13.com.br/tvpochmann/</a></p> <p>Na minha pauta pessoal, que espero tocar:</p> <ul> <li> <a href="http://ubalab.org/blog/cidades-coisas-pessoas" rel="nofollow">Cidades, coisas, pessoas</a></li> <li> <a href="http://marcio13.com.br/campinasmelhor" rel="nofollow">Campinas Melhor</a></li> <li> <a href="http://ubalab.org/blog/cidades-digitais-gramatica-do-controle-e-os-protocolos-livres" rel="nofollow">Gram&aacute;tica do controle e cidades digitais</a></li> </ul> campanha campinas cidades digitais pochmann Wed, 24 Oct 2012 03:36:09 +0000 felipefonseca 12879 at http://efeefe.no-ip.org Eleições http://efeefe.no-ip.org/blog/eleicoes <p>Antes de mais nada, reafirmo aqui minha posi&ccedil;&atilde;o: a democracia representativa &eacute; cheia de falhas e inconsist&ecirc;ncias. Imaginar que uma pessoa consiga &quot;representar&quot; a minha opini&atilde;o em qualquer assunto &eacute; uma ilus&atilde;o. Pretender que algu&eacute;m passe quatro anos discutindo, propondo e trabalhando de forma que reflita o que seria minha opini&atilde;o sobre temas diversos &eacute; imposs&iacute;vel. Vejo com bons olhos as iniciativas que prop&otilde;em experimenta&ccedil;&otilde;es com democracia direta, democracia l&iacute;quida e afins (alguns exemplos disso, <a href="http://ubalab.org/blog/carta-democracia-direta" rel="nofollow">aqui</a>) - mesmo n&atilde;o acreditando que sejam um elixir milagroso, e observando que essas experi&ecirc;ncias parecem entender a pol&iacute;tica como um processo de decis&atilde;o sobre alternativas dadas. Eu acho que a pol&iacute;tica &eacute; um lance muito mais profundo, de constru&ccedil;&atilde;o de alternativas, busca de consensos mesmo que tempor&aacute;rios, e articula&ccedil;&atilde;o entre oportunidades dadas em determinados contextos e momentos hist&oacute;ricos.</p> <p>Feitas as devidas ressalvas, volto minha aten&ccedil;&atilde;o para este ano de 2012, ano de elei&ccedil;&otilde;es municipais. Como j&aacute; comentei em um <a href="http://ubalab.org/blog/cidades-coisas-pessoas" rel="nofollow">artigo recente</a>, existe atualmente uma tens&atilde;o bastante grande a respeito de modelos de cidades - de um lado a cidade de cima-para-baixo, submissa aos interesses empresariais do setor imobili&aacute;rio, estimulando a preval&ecirc;ncia dos espa&ccedil;os privados e controlados, nos quais vivem pessoas individualistas, consumistas e obedientes; do outro lado a cidade din&acirc;mica, org&acirc;nica, desenvolvida em uma escala humana, habitada por uma popula&ccedil;&atilde;o diversa, livre, din&acirc;mica, criativa. N&atilde;o preciso dizer qual dos dois modelos eu prefiro.</p> <p>Alguns temas me interessam em especial: planos para infraestrutura de comunica&ccedil;&atilde;o digital e comunit&aacute;ria; incentivo ao conhecimento livre e aberto, inclusive promovendo a&ccedil;&otilde;es de cultura livre e a ado&ccedil;&atilde;o de recursos educacionais abertos; valoriza&ccedil;&atilde;o da criatividade cotidiana como busca de solu&ccedil;&otilde;es para problemas comuns &agrave; sociedade, criando inst&acirc;ncias de debate e proposi&ccedil;&atilde;o; valoriza&ccedil;&atilde;o dos conselhos municipais como instrumento de democratiza&ccedil;&atilde;o e de educa&ccedil;&atilde;o para a democracia; desenvolvimento de a&ccedil;&otilde;es para o transporte sustent&aacute;vel; entre outros.</p> <p>Mesmo reafirmando minha desconfian&ccedil;a na pol&iacute;tica representativa, eu acredito que algumas composi&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas apontam no sentido de uma maior abertura para a&ccedil;&otilde;es inovadoras em temas como esses e outros. Estou consciente de que em &eacute;poca de campanha tudo parece perfeito, mas &eacute; no dia a dia da administra&ccedil;&atilde;o que as coisas v&atilde;o acontecer ou n&atilde;o (como vimos na elei&ccedil;&atilde;o da presidenta, que resultou na infeliz indica&ccedil;&atilde;o de Ana de Hollanda para o Minc, que desarticulou um monte de coisas que hav&iacute;amos conquistado em anos anteriores).</p> <p>Minha vida, atualmente, est&aacute; dividida entre Campinas e Ubatuba. Abro aqui meu apoio a <a href="http://www.marcio13.com.br/" rel="nofollow">Marcio Pochmann</a> em Campinas, por suas reiteradas demonstra&ccedil;&otilde;es de vontade pol&iacute;tica e compet&ecirc;ncia para renovar o cen&aacute;rio pol&iacute;tico dessa cidade t&atilde;o estranhamente estagnada, apesar dos recursos que tem &agrave; m&atilde;o. E abro tamb&eacute;m meu apoio e voto ao <a href="http://www.mauricio13.com.br/" rel="nofollow">Maur&iacute;cio Moromizato para prefeito de Ubatuba</a>. Conhe&ccedil;o o Maur&iacute;cio h&aacute; alguns anos, sei do compromisso dele com o futuro da cidade, e acredito que n&atilde;o existe candidato mais preparado para Ubatuba acelerar para futuros mais sustent&aacute;veis, justos e inclusivos.</p> <p>Na hip&oacute;tese de qualquer desses candidatos vencer as elei&ccedil;&otilde;es, vou continuar pensando criticamente as quest&otilde;es das cidades, e me posicionando de maneira clara ao longo de sua atua&ccedil;&atilde;o. Boa sorte aos dois. Que ven&ccedil;am e trabalhem bem nos pr&oacute;ximos quatro anos.</p> campinas eleições lifelog ubatuba Thu, 13 Sep 2012 15:35:22 +0000 felipefonseca 12817 at http://efeefe.no-ip.org Modo ranzinza http://efeefe.no-ip.org/blog/modo-ranzinza <p>Temporada do servi&ccedil;o ruim.</p> <p>Uma das primeiras coisas que eu providenciei na chegada a Campinas foi o acesso &agrave; internet. Me falaram bem sobre o virtua, vi uma promo&ccedil;&atilde;o e liguei l&aacute;. No telefone a atendente me disse que se eu contratasse tv, internet e telefone, ganharia alguns meses de desconto e um roteador, &quot;de gra&ccedil;a&quot;. Topei. No dia que vieram instalar, o t&eacute;cnico configurou uma rede cujo essid era o n&uacute;mero do meu apartamento. Perguntei pra ele qual era a senha de admin do roteador. Ele ficou mudo. Perguntei de novo, e nada. Achei que era surdo, deixei pra l&aacute;. No fim, ele me disse que a senha era a que estava escrita no papel. Entendi que aquela era a chave WPA. Perguntei sobre a senha do roteador, ele disse que era a mesma.</p> <p>Assim que ele saiu, fui l&aacute; tentar acessar. Descobri que ele tinha me enganado: nenhuma combina&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel de usu&aacute;rio e senha conseguia entrar na porcaria de roteador que eles me deram (um &quot;multilaser&quot;, supostamente funcionando no padr&atilde;o wireless N). Em vez de fazer um hard reset e come&ccedil;ar do zero, resolvi usar daquele jeito mesmo por algum tempo. Percebi que duas ou tr&ecirc;s vezes por dia, a rede simplesmente parava de funcionar. Algumas noites depois, de passagem pelo Carrefour para comprar fraldas e um microondas, vi um roteador TP-Link por setenta pilas. N&atilde;o era padr&atilde;o N, mas em uma conex&atilde;o dom&eacute;stica com poucos clientes o G costuma dar conta. Levei, em duas vezes.</p> <p>Voltei para casa e fui instalar o aparelhim novo. Ele n&atilde;o conseguia se conectar, de jeito maneira. Para tirar a prova, tentei ligar o laptop direto ao roteador. Nada. A&iacute; eu percebi que n&atilde;o s&oacute; a Net tinha me fornecido (&quot;de gra&ccedil;a&quot;) uma porcaria de roteador quebrado e sem a senha de admin. Eles tamb&eacute;m tinham associado a minha conex&atilde;o ao MAC Address desse roteador porcaria. O roteador novo me permite clonar o MAC Address, mas eu tenho certeza que da outra vez que contratei o servi&ccedil;o da Net (em Sampa, h&aacute; alguns anos), eles n&atilde;o limitavam a MAC Address. Servi&ccedil;o pior do que era antes...</p> <p>Dia seguinte liguei no atendimento da Net para reclamar disso. N&atilde;o consegui falar com nenhuma pessoa que soubesse como funciona uma conex&atilde;o &agrave; internet. Abri uma reclama&ccedil;&atilde;o formal a respeito. Me disseram que responderiam em um n&uacute;mero X de dias &uacute;teis (cinco? dez?). Isso foi h&aacute; quase um m&ecirc;s, e nunca mais tive retorno deles. Semana que vem vou tentar lembrar de ligar pra ver como anda isso.</p> <p>---</p> <p>E isso foi s&oacute; um caso. Ainda tem a porcaria do bankline do Ita&uacute;, que agora pede um tal &quot;guardi&atilde;o 24 horas&quot; que obviamente n&atilde;o funciona no meu PC com Linux Mint. Um brasileiro at&eacute; fez um <a href="https://addons.mozilla.org/pt-br/firefox/addon/home-banking-br/" rel="nofollow">addon pra firefox</a> que driblava essa restri&ccedil;&atilde;o mudando o user-agent do browser para fazer o bankline acreditar que se tratava de um mac rodando Safari. Mas agora ele parou de funcionar. &Eacute; uma pena, porque o Ita&uacute; tinha um dos sistemas de internet banking mais simples que eu conhecia. Espero n&atilde;o precisar mudar de banco por causa isso.</p> <p>---</p> <p>Que mais? Ah, eu precisava comprar um colch&atilde;o. Verifiquei v&aacute;rias lojas. Um fim de tarde, s&oacute; para reafirmar uma posi&ccedil;&atilde;o, entrei em uma Sleep House. At&eacute; gostei dos pre&ccedil;os, mas falei para o simp&aacute;tico vendedor que n&atilde;o compraria dele porque um colega dele tinha me perdido para sempre como cliente (por <a href="http://efeefe.no-ip.org/blog/sleep-house-passe-longe" rel="nofollow">isso</a>, refor&ccedil;ado por <a href="http://efeefe.no-ip.org/blog/sleep-house-nao-entre-mesmo" rel="nofollow">isso</a> - fora o fato de que a <a href="http://www.sleephouse.com.br/" rel="nofollow">Sleep House vende colch&otilde;es cheios de pulgas</a>, para um pouco de googlewash).</p> <p>---</p> <p>E o &uacute;ltimo caso: eu sempre tive boas experi&ecirc;ncias com laptops da Lenovo. H&aacute; alguns anos comprei um Thinkpad usado, sem HD, que funcionou muito bem por um longo tempo. Tenho v&aacute;rios amigos que tiveram Thinkpads que ca&iacute;ram no ch&atilde;o, foram pisoteados, molhados e esmagados e continuaram funcionando bem. At&eacute; o quase-netbook Thinkpad (11,4&quot;) que eu uso diariamente teve alguns problemas quando o comprei, mas fui muito bem atendido pela assist&ecirc;ncia da Lenovo em S&atilde;o Paulo. Por isso, quando minha mulher estava precisando de um computador em dezembro do ano passado, vi um Lenovo com um bom pre&ccedil;o e n&atilde;o hesitei. Ainda estamos pagando ele, ali&aacute;s. At&eacute; que ele deu problema h&aacute; alguns dias: o conector para a fonte se soltou, por dentro do computador. Eu poderia tentar dar um jeito nisso, mas j&aacute; que ele ainda est&aacute; na garantia (e que eu fui bem atendido quando tive problemas com o meu), resolvi apelar para a assist&ecirc;ncia autorizada. Liguei, gerei uma OS e levei em uma lojinha aqui de Campinas. No dia seguinte liguei l&aacute;. Me disseram que o problema tinha sido identificado e precisariam trocar o palm rest (o que eu acho bem estranho, mas v&aacute; l&aacute;). Falaram que ligasse na segunda-feira seguinte. Fiz isso, e fiquei sabendo que n&atilde;o tinham uma previs&atilde;o de entrega do equipamento porque estavam esperando a pe&ccedil;a vir da Lenovo. Insisti mais duas vezes naquela semana. Disseram que n&atilde;o tinham o que fazer - precisavam esperar a pe&ccedil;a chegar. Liguei para a Lenovo. Identificaram a ordem de servi&ccedil;o, e me informaram que n&atilde;o t&ecirc;m previs&atilde;o - que a pe&ccedil;a tem um prazo de at&eacute; VINTE DIAS &Uacute;TEIS para chegar.</p> <p>Vinte dias &uacute;teis. Um m&ecirc;s! Pra trocar uma pecinha idiota de um computador que deve ter sido vendido aos milhares. Um m&ecirc;s sem usar o computador. Faz algum sentido isso?</p> <p>Pensando bem, acredito que eles d&atilde;o prioridades totalmente diferentes ao atendimento da s&eacute;rie Thinkpad (mais usada em empresas) em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s s&eacute;ries mais populares. O que j&aacute; &eacute; rid&iacute;culo em si. Mas n&atilde;o tanto quanto demorar um m&ecirc;s inteiro pra trocar uma porcaria de pe&ccedil;a.</p> <p>---</p> <p>E tem mais.</p> <p>Ou eu &eacute; que t&ocirc; chato?</p> campinas lifelog Fri, 04 May 2012 02:52:49 +0000 felipefonseca 12313 at http://efeefe.no-ip.org Ritmo acelerado http://efeefe.no-ip.org/blog/ritmo-acelerado <p>Motores acelerados nos &uacute;ltimos tempos. Comecei o mestrado no <a href="http://www.labjor.unicamp.br/" rel="nofollow">Labjor</a>, que tem me dado a oportunidade de ler coisas que eu desejava mas sempre deixava para mais tarde, e descobrir outras que eu desconhecia. Por exemplo, essa semana estou lendo Levi-Strauss, Robert Pirsig, Adam Kuper e Eric Wolf. O tempo &eacute; curto, tenho que aprender a disciplinar o momento da leitura e manter a concentra&ccedil;&atilde;o. Tudo deve ficar mais f&aacute;cil quando terminar a mudan&ccedil;a - pegamos um apartamento em Campinas, em S&atilde;o Quirino. Nas &uacute;ltimas semanas, rodei um monte pelas estradas de S&atilde;o Paulo - indo e voltando entre Campinas, S&atilde;o Paulo, Ubatuba e Cunha. Muita gasolina e ped&aacute;gio, muito tempo atr&aacute;s do volante, sem poder ler nem escrever. Mas acho que depois da P&aacute;scoa as coisas acalmam (um pouco). Estou tamb&eacute;m preparando o ninho - nesse fim de semana vou a Ubatuba buscar minhas companheiras de vida pra come&ccedil;ar esse per&iacute;odo.</p> <p>Meu foco de pesquisa ainda est&aacute; se definindo. Continuo interessado na emerg&ecirc;ncia de pr&aacute;ticas experimentais que flertam com a ideia de &quot;conhecimento cient&iacute;fico&quot;, mas aparentemente se posicionam fora do circuito acad&ecirc;mico-industrial. Uma possibilidade &eacute; trabalhar em cima de espa&ccedil;os que se posicionam nessa fronteira arte-ci&ecirc;ncia-sociedade, e acho que isso tem uma rela&ccedil;&atilde;o forte com a perspectiva <a href="http://redelabs.org" rel="nofollow">Rede//Labs</a>.</p> <p>Ainda entre as novidades: comprei uma televis&atilde;o (talvez pela primeira vez na vida). Tenho canais a cabo, mas passo mais tempo usando as fun&ccedil;&otilde;es espertinhas do aparelho: entrada USB, cart&atilde;o SD, cliente DLNA, etc.). No momento, ela toca m&uacute;sica enquanto tento ler os textos da semana.</p> <p>C&acirc;mbio e publico.</p> campinas lifelog mdcc Wed, 28 Mar 2012 03:16:51 +0000 felipefonseca 12135 at http://efeefe.no-ip.org