efeefe - aliadxs http://efeefe.no-ip.org/taxonomy/term/113/0 pt-br Ensaio Tropixel #1 http://efeefe.no-ip.org/agregando/ensaio-tropixel-1 <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>A primeira edição do <a href="http://tropixel.ubalab.org/pt-br/ensaio/abril14" rel="nofollow" rel="nofollow">Ensaio Tropixel</a> começou hoje em Ubatuba. Na verdade, já estávamos trabalhando e preparando algumas coisas ao longo da semana passada. Os <a href="http://tropixel.ubalab.org/pt-br/ensaio-tropixel/" rel="nofollow" rel="nofollow">Ensaios Tropixel</a> propõem-se a estender e aprofundar questões que surgiram durante a realização do <a href="http://tropixel.ubalab.org/pt-br/o-festival" rel="nofollow" rel="nofollow">Festival Tropixel</a>, em outubro de 2013, além de começar a preparar o terreno para a próxima edição do Festival, que esperamos organizar no segundo semestre deste ano. Para esta primeira edição, aproximamos dois eixos: mapeamento comunitário e monitoramento ambiental. A ideia é articular o vocabulário das cartografias digitais com as diversas possibilidades que surgem do maior acesso a sensores digitais interconectados.</p> <p>Quarta-feira, <a href="http://gypsyware.org" rel="nofollow" rel="nofollow">Guima-san</a> chegou de São Paulo para oferecer uma oficina de hardware livre e sensores a alunos do Curso de Informática na Escola Técnica Municipal Tancredo Neves. O tempo foi curto, mas deu para ter alguma ideia das possibilidades. No dia seguinte, reunimos algumas pessoas de Ubatuba que trabalham com tecnologia e educação na Biblioteca Municipal, onde fica o antigo telecentro GESAC - e que se tudo der certo vai transformar-se no Espaço TEC de Ubatuba - para começar a testar um sensor de <a href="http://www.cetesb.sp.gov.br/mortandade/causas_oxigenio.php" rel="nofollow" rel="nofollow">Oxigênio Dissolvido</a> e fazer as primeiras experiências no sentido de construir sensores de qualidade de água para os rios de Ubatuba. Guima dedicou algum tempo a ajustar o sistema e encontrar maneiras de registrar os dados gerados. É necessário acrescentar que temos consciência de que o Oxigênio Dissolvido é somente uma entre diversas mensurações possíveis para verificar a qualidade de água. É um dado que varia a partir de diversas condições, e portanto não é uma medida definitiva. Mas na proposta de primeiro passo em um laboratório que dedique tempo, recursos e talento a esse tipo de desenvolvimento, parece-nos um começo apropriado. No momento, não estamos buscando um índice objetivo, e sim a possibilidade de comparar diferentes pontos do rio e/ou diferentes momentos da água que corre por ele.</p> <p>Hoje à tarde, como dizia, começamos com a programação mais intensiva. Esta edição do Ensaio Tropixel é uma parceria com o <a href="http://labmovel.net" rel="nofollow" rel="nofollow">Labmovel</a>, coordenado por Lucas Bambozzi e Gisela Domschke. A convite do Labmovel, o artista Fernando Velázquez veio a Ubatuba trazendo um drone <a href="http://www.dji.com/product/phantom-2" rel="nofollow" rel="nofollow">Phantom 2</a>. A partir de conversas que aconteceram durante o Festival Tropixel, voltamos a atenção da oficina ao Rio Acaraú, que vem desde o pé da serra, Sesmaria e Estufa II, depois atravessa a Rio-Santos e corta o Itaguá até chegar ao mar. A ideia hoje era juntarmos uma reflexão com referência na cartografia - voltar os olhos para o chão, as curvas do rio e as maneiras de chegar até ele - com a possibilidade de gerar dados a partir de um protótipo de sensor.</p> <p>Reunimos os participantes no Tancredo para uma primeira conversa, e depois fomos em busca do rio. Alguns participantes carregavam smartphones com aplicativos de rastreamento via GPS, com a missão de registrar os trajetos com imagens e anotações. Paramos primeiramente no ponto onde o rio passa por debaixo da Rio-Santos, perto do trevo da Praia Grande. Fizemos ali algumas medições com o sensor e imagens aéreas com o drone. Em seguida, paramos em um ponto entre Itaguá e Tenório que tem outro acesso ao rio. Por fim, paramos na foz do Acaraú no canto direito do Itaguá, ao lado do morro.</p> <p>Encerramos o dia com trilhas de GPS, dados de testes de oxigênio dissolvido na água e imagens aéreas. Amanhã, domingo, das 10h às 13h, vamos novamente nos reunir para agregar estes dados e pensar em como dar sentido a eles. O encontro está marcado para o Terminal Marítimo Comodoro Magalhães, no canto direito do Itaguá (pouco depois da Capitão Felipe). A programação é aberta a todos os interessados.</p> <p>Acompanhe também:</p> <a href="https://www.flickr.com/photos/felipefonseca/sets/72157643489073504/" rel="nofollow" rel="nofollow">Imagens no Flickr</a> <a href="https://twitter.com/search?q=%23tropixel&src=hash" rel="nofollow" rel="nofollow">#tropixel no Twitter</a> <a href="https://drive.google.com/file/d/0B0w1lmHfuaQ3cDZ2S0dkZGdnV2c/edit?usp=sharing" rel="nofollow" rel="nofollow">Trajeto percorrido hoje (KMZ)</a> <a href="http://mapascoletivos.com.br/maps/5340bf0d8a885ec8785f01be/" rel="nofollow" rel="nofollow">Mapa com informações levantadas</a> (em construção) <a href="http://ubalab.org/blog/ensaio-tropixel-1" title="Ensaio Tropixel #1" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">A primeira edi&ccedil;&atilde;o do Ensaio Tropixel come&ccedil;ou hoje em Ubatuba. Na verdade, j&aacute; est&aacute;vamos trabalhando e preparando algumas coisas ao longo da semana passada. Os Ensaios Tropixel prop&otilde;em-se a estender e aprofundar quest&otilde;es que surgiram durante a realiza&ccedil;&atilde;o do Festival Tropixel, em outubro de 2013, al&eacute;m de come&ccedil;ar a preparar o terreno para a pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o do Festival, que esperamos organizar no segundo semestre deste ano. Para esta primeira edi&ccedil;&atilde;o, aproximamos dois eixos: mapeamento comunit&aacute;rio e monitoramento ambiental. A ideia &eacute; articular o vocabul&aacute;rio das cartografias digitais com as diversas possibilidades que surgem do maior acesso a sensores digitais interconectados.Quarta-feira, Guima-san chegou de S&atilde;o Paulo para oferecer uma oficina de hardware livre e sensores a alunos do Curso de Inform&aacute;tica na Escola T&eacute;cnica Municipal Tancredo Neves. O tempo foi curto, mas deu para ter alguma ideia das possibilidades. No dia seguinte, reunimos algumas pessoas de Ubatuba que trabalham com tecnologia e educa&ccedil;&atilde;o na Biblioteca Municipal, onde fica o antigo telecentro GESAC - e que se tudo der certo vai transformar-se no Espa&ccedil;o TEC de Ubatuba - para come&ccedil;ar a testar um sensor de Oxig&ecirc;nio Dissolvido e fazer as primeiras experi&ecirc;ncias no sentido de construir sensores de qualidade de &aacute;gua para os rios de Ubatuba. Guima dedicou algum tempo a ajustar o sistema e encontrar maneiras de registrar os dados gerados. &Eacute; necess&aacute;rio acrescentar que temos consci&ecirc;ncia de que o Oxig&ecirc;nio Dissolvido &eacute; somente uma entre diversas mensura&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis para verificar a qualidade de &aacute;gua. &Eacute; um dado que varia a partir de diversas condi&ccedil;&otilde;es, e portanto n&atilde;o &eacute; uma medida definitiva. Mas na proposta de primeiro passo em um laborat&oacute;rio que dedique tempo, recursos e talento a esse tipo de desenvolvimento, parece-nos um come&ccedil;o apropriado. No momento, n&atilde;o estamos buscando um &iacute;ndice objetivo, e sim a possibilidade de comparar diferentes pontos do rio e/ou diferentes momentos da &aacute;gua que corre por ele.Hoje &agrave; tarde, como dizia, come&ccedil;amos com a programa&ccedil;&atilde;o mais intensiva. Esta edi&ccedil;&atilde;o do Ensaio Tropixel &eacute; uma parceria com o Labmovel, coordenado por Lucas Bambozzi e Gisela Domschke. A convite do Labmovel, o artista Fernando Vel&aacute;zquez veio a Ubatuba trazendo um drone Phantom 2. A partir de conversas que aconteceram durante o Festival Tropixel, voltamos a aten&ccedil;&atilde;o da oficina ao Rio Acara&uacute;, que vem desde o p&eacute; da serra, Sesmaria e Estufa II, depois atravessa a Rio-Santos e corta o Itagu&aacute; at&eacute; chegar ao mar. A ideia hoje era juntarmos uma reflex&atilde;o com refer&ecirc;ncia na cartografia - voltar os olhos para o ch&atilde;o, as curvas do rio e as maneiras de chegar at&eacute; ele - com a possibilidade de gerar dados a partir de um prot&oacute;tipo de sensor.Reunimos os participantes no Tancredo para uma primeira conversa, e depois fomos em busca do rio. Alguns participantes carregavam smartphones com aplicativos de rastreamento via GPS, com a miss&atilde;o de registrar os trajetos com imagens e anota&ccedil;&otilde;es. Paramos primeiramente no ponto onde o rio passa por debaixo da Rio-Santos, perto do trevo da Praia Grande. Fizemos ali algumas medi&ccedil;&otilde;es com o sensor e imagens a&eacute;reas com o drone. Em seguida, paramos em um ponto entre Itagu&aacute; e Ten&oacute;rio que tem outro acesso ao rio. Por fim, paramos na foz do Acara&uacute; no canto direito do Itagu&aacute;, ao lado do morro.Encerramos o dia com trilhas de GPS, dados de testes de oxig&ecirc;nio dissolvido na &aacute;gua e imagens a&eacute;reas. Amanh&atilde;, domingo, das 10h &agrave;s 13h, vamos novamente nos reunir para agregar estes dados e pensar em como dar sentido a eles. O encontro est&aacute; marcado para o Terminal Mar&iacute;timo Comodoro Magalh&atilde;es, no canto direito do Itagu&aacute; (pouco depois da Capit&atilde;o Felipe). A programa&ccedil;&atilde;o &eacute; aberta a todos os interessados.Acompanhe tamb&eacute;m: Imagens no Flickr #tropixel no Twitter Trajeto percorrido hoje (KMZ) Mapa com informa&ccedil;&otilde;es levantadas (em constru&ccedil;&atilde;o)</a> aliadxs android blogs drones ensaio tropixel feeds gps iot labmovel mapas mapeamento projetos sensores tropixel ubalab ubatuba Sun, 06 Apr 2014 02:34:51 +0000 felipefonseca 13207 at http://efeefe.no-ip.org Palestra "Captação e Mobilização de Recursos" - Marcelo Estraviz http://efeefe.no-ip.org/agregando/palestra-captacao-e-mobilizacao-de-recursos-marcelo-estraviz <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p><a href="http://www.estraviz.com.br/" rel="nofollow" rel="nofollow">Marcelo Estraviz</a>, aliado que estava por perto quando surgiram as primeiras conversas que inspiraram a <a href="http://rede.metareciclagem.org" rel="nofollow" rel="nofollow">MetaReciclagem</a>, mais de dez anos atrás, está vindo para Ubatuba na próxima semana a convite da Escola <a href="http://www.jardimprimavera.com.br/" rel="nofollow" rel="nofollow">Jardim Primavera Iniciativa Waldorf</a>. Na noite da sexta-feira, Estraviz vai dar uma palestra sobre "Captação e Mobilização de Recursos" no Sobradão do Porto. Recomendo a todo mundo em Ubatuba e região que se dedica a fazer projetos e ideias acontecerem. Abaixo o serviço completo.</p> <p><img alt="" src="/sites/ubalab.org/files/images/flyer estraviz.png" width="500" /></p> <p> P { margin-bottom: 0.21cm; }A:link { } </p> <p align="CENTER">A ESCOLA JARDIM PRIMAVERA PROMOVE A PALESTRA</p> <p align="CENTER">CAPTAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS</p> <p align="CENTER">com Marcelo Estraviz</p> <p align="CENTER">Dia 27 de setembro, sexta-feira, às 19h</p> <p align="CENTER">Sobradão do Porto (Fundart)</p> <p align="CENTER">Praça Anchieta, nº 38, Centro, Ubatuba/SP.</p> <p>A Escola Jardim Primavera Iniciativa Waldorf convida todos os interessados a assistir à palestra de Marcelo Estraviz sobre captação e mobilização de recursos para projetos sociais e culturais.</p> <p align="JUSTIFY">Marcelo Estraviz apresenta elementos e iniciativas que contribuem para a criação e o aperfeiçoamento de um departamento de captação de recursos, fazendo com que a área possa se estabelecer, profissionalizar e manter-se ativa e eficaz dentro de organizações sem fins lucrativos e projetos culturais. Apresenta também aos participantes as principais atividades e técnicas para que uma organização inicie um planejamento estruturado na mobilização de recursos, por meio de seus aliados e futuros parceiros.</p> <p>Custo: Gratuito.</p> <p>Sobre Marcelo Estraviz: Empreendedor social, palestrante e escritor. Ex-presidente da ABCR - Associação Brasileira de Captadores de Recursos, Conselheiro do Greenpeace e embaixador da iniciativa The Hub. Professor do MBA de Gestão e Empreendedorismo Social da FIA/USP-Gife. Co-autor do livro "Captação de diferentes recursos para organizações da sociedade civil" e autor de "Um dia de captador". É também Presidente da Associação de ex-alunos do Colégio Miguel de Cervantes.<br /> <a href="http://about.me/marcelo.estraviz" rel="nofollow" rel="nofollow">http://about.me/marcelo.estraviz</a></p> <p>Sobre o Jardim Primavera: Escola localizada no Centro de Ubatuba que tem como princípio a Pedagogia Waldorf, baseada na Antroposofia. A Associação Jardim Primavera, mantenedora da Escola, dá especial importância à economia associativa, à colaboração e à sustentabilidade de projetos socioculturais.<br /> <a href="http://jardimprimavera.com.br/" rel="nofollow" rel="nofollow">http://jardimprimavera.com.br</a></p> <p>Apoio: Pousada Albatroz, Pizzaria Orégano, Padaria Integrale e Ubalab.</p><a href="http://ubalab.org/blog/palestra-captacao-e-mobilizacao-de-recursos-marcelo-estraviz" title="Palestra &quot;Captação e Mobilização de Recursos&quot; - Marcelo Estraviz" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Marcelo Estraviz, aliado que estava por perto quando surgiram as primeiras conversas que inspiraram a MetaReciclagem, mais de dez anos atr&aacute;s, est&aacute; vindo para Ubatuba na pr&oacute;xima semana a convite da Escola Jardim Primavera Iniciativa Waldorf. Na noite da sexta-feira, Estraviz vai dar uma palestra sobre &quot;Capta&ccedil;&atilde;o e Mobiliza&ccedil;&atilde;o de Recursos&quot; no Sobrad&atilde;o do Porto. Recomendo a todo mundo em Ubatuba e regi&atilde;o que se dedica a fazer projetos e ideias acontecerem. Abaixo o servi&ccedil;o completo. P { margin-bottom: 0.21cm; }A:link { } A ESCOLA JARDIM PRIMAVERA PROMOVE A PALESTRACAPTA&Ccedil;&Atilde;O E MOBILIZA&Ccedil;&Atilde;O DE RECURSOScom Marcelo EstravizDia 27 de setembro, sexta-feira, &agrave;s 19hSobrad&atilde;o do Porto (Fundart)Pra&ccedil;a Anchieta, n&ordm; 38, Centro, Ubatuba/SP.A Escola Jardim Primavera Iniciativa Waldorf convida todos os interessados a assistir &agrave; palestra de Marcelo Estraviz sobre capta&ccedil;&atilde;o e mobiliza&ccedil;&atilde;o de recursos para projetos sociais e culturais.Marcelo Estraviz apresenta elementos e iniciativas que contribuem para a cria&ccedil;&atilde;o e o aperfei&ccedil;oamento de um departamento de capta&ccedil;&atilde;o de recursos, fazendo com que a &aacute;rea possa se estabelecer, profissionalizar e manter-se ativa e eficaz dentro de organiza&ccedil;&otilde;es sem fins lucrativos e projetos culturais. Apresenta tamb&eacute;m aos participantes as principais atividades e t&eacute;cnicas para que uma organiza&ccedil;&atilde;o inicie um planejamento estruturado na mobiliza&ccedil;&atilde;o de recursos, por meio de seus aliados e futuros parceiros.Custo: Gratuito.Sobre Marcelo Estraviz: Empreendedor social, palestrante e escritor. Ex-presidente da ABCR - Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Captadores de Recursos, Conselheiro do Greenpeace e embaixador da iniciativa The Hub. Professor do MBA de Gest&atilde;o e Empreendedorismo Social da FIA/USP-Gife. Co-autor do livro &quot;Capta&ccedil;&atilde;o de diferentes recursos para organiza&ccedil;&otilde;es da sociedade civil&quot; e autor de &quot;Um dia de captador&quot;. &Eacute; tamb&eacute;m Presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de ex-alunos do Col&eacute;gio Miguel de Cervantes. <a href="http://about.me/marcelo.estravizSobre" title="http://about.me/marcelo.estravizSobre" rel="nofollow">http://about.me/marcelo.estravizSobre</a> o Jardim Primavera: Escola localizada no Centro de Ubatuba que tem como princ&iacute;pio a Pedagogia Waldorf, baseada na Antroposofia. A Associa&ccedil;&atilde;o Jardim Primavera, mantenedora da Escola, d&aacute; especial import&acirc;ncia &agrave; economia associativa, &agrave; colabora&ccedil;&atilde;o e &agrave; sustentabilidade de projetos socioculturais. <a href="http://jardimprimavera.com.brApoio:" title="http://jardimprimavera.com.brApoio:" rel="nofollow">http://jardimprimavera.com.brApoio:</a> Pousada Albatroz, Pizzaria Or&eacute;gano, Padaria Integrale e Ubalab.</a> aliadxs antroposofia blogs captação de recursos estraviz feeds jardim primavera projetos recursos ubalab ubatuba waldorf Sat, 21 Sep 2013 21:31:01 +0000 felipefonseca 13086 at http://efeefe.no-ip.org Fast-Forward (FFWD) - Ciudades Creativas, parte 2 http://efeefe.no-ip.org/agregando/fast-forward-ffwd-ciudades-creativas-parte-2 <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <blockquote> <p>Os últimos meses não deixaram muita folga para relatar da maneira habitual os eventos pelos quais passei. A própria quantidade de eventos e projetos, minhas aventuras acadêmicas, a mudança de volta para Ubatuba e uma viagem de dois meses (com mais eventos e projetos) atrasaram ainda mais meu ritmo de documentação. Cheguei em casa semana passada doido para contar sobre as últimas andanças, mas a lista de coisas a documentar acabou me bloqueando.</p> <p>Vou então, como <a href="http://efeefe.no-ip.org/blog/sem-virgulas" rel="nofollow" rel="nofollow">comentei em outro post</a>, deixar de lado o capricho virginiano e contar por cima alguns episódios. Começo com o fim do relato sobre as <a href="http://2012.ciudadescreativas.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Jornadas Ciudades Creativas</a>, organizadas pela <a href="http://www.kreanta.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Fundação Kreanta</a> em Medellín (Colômbia) em outubro do ano passado. Eu já publiquei a <a href="/blog/ciudades-creativas-%E2%80%93-parte-1" rel="nofollow" rel="nofollow">primeira parte</a> do relato sobre minha participação. Este não chega a ser um post curto, mas normalmente eu faria mais dois ou três.</p> </blockquote> <p><img align="right" alt="" height="200" src="https://lh5.googleusercontent.com/-FkuIgm3LoQk/URAXwltMNtI/AAAAAAAANOo/spCsPOLsC94/w285-h507-no/2012-10-03_17-01-31_538.jpg" />Na manhã do primeiro dia, Alex (Platohedro) me ofereceu uma carona até o <a href="http://elmamm.org" rel="nofollow" rel="nofollow">MAMM</a>, Museu de Arte Moderna de MDE. Nos acompanhava Jorge Bejarano, diretor do departamento de educação e cultura do MAMM e responsável pelo meu convite para as jornadas. Estávamos ali para uma conversa entre pessoas de diferentes projetos da cidade comigo e com <a href="https://twitter.com/culturpunk" rel="nofollow" rel="nofollow">José Ramon Insa Alba</a> (que parece um irmão do <a href="http://twitter.com/hdhd" rel="nofollow" rel="nofollow">hdhd</a>), inserida no projeto <a href="http://cooperaciones.mdelibre.co/" rel="nofollow" rel="nofollow">co:operaciones</a> e versando sobre tecnologia, liberdade, apropriação, poder, corporações e alternativas. Bastante gente na mesa, conversa fluida e aberta. Camilo Cantor publicou o áudio <a href="http://archive.org/details/DialogosCreativos-delCibermundoAlBarrio" rel="nofollow" rel="nofollow">aqui</a>, e surgiram anotações para um <a href="http://piratepad.net/ep/pad/view/ro.g5U$WFESBr8Qbmcu/latest" rel="nofollow" rel="nofollow">texto coletivo</a>. Adorei o clima no MAMM, que (apesar do nome) é bem arejado e repleto de gente interessante e interessada.</p> <p>Saímos de lá para o almoço inaugural das jornadas e uma primeira apresentação dos participantes. Devia haver umas trinta pessoas. Era em um espaço ajardinado, ao ar livre. Algo paradoxal: lugar bonito, com um almoço servido por garçons, mas a comida era fraca e bebida somente refrigerante de cola ou água. Não havia banheiros, nem para lavar as mãos. E senti imensa falta de um café depois do almoço.</p> <p>Na sequência, Alex me conheceu para conhecer o espaço do <a href="https://twitter.com/platohedro" rel="nofollow" rel="nofollow">Platohedro</a>. Nos arredores a cidade já parecia mais orgânica, menos ensaiada. O espaço é fantástico, um sobrado grafitado e cheio de gente. Me senti em casa. Trabalhei um pouco, conversei bastante com o Capo sobre servidores, redes e o <a href="https://n-1.cc/" rel="nofollow" rel="nofollow">N-1</a>.</p> <p>À noite, de volta ao MAMM, rolou a abertura oficial das Jornadas. Começou com uma apresentação de um grupo de Hip Hop, depois falas de autoridades e algumas palestras.</p> <p><img alt="" src="https://lh3.googleusercontent.com/-r00GhivBWvY/URAXwnv1c7I/AAAAAAAANOo/0KdY6-T3JJs/w903-h507-no/2012-10-04_10-54-19_656.jpg" width="480" /></p> <p><img alt="" src="https://lh3.googleusercontent.com/-2kczDu69pVs/URAXwpDdf_I/AAAAAAAANOo/xk0IMAKGeUA/w903-h507-no/2012-10-04_10-08-32_987.jpg" width="480" /></p> <p>O segundo dia foi no <a href="http://www.comfenalcoantioquia.com/Cultura/CentrodeDesarrolloCulturalMoravia.aspx" rel="nofollow" rel="nofollow">Centro de Desenvolvimento Cultural de Moravia</a> - um espaço que lembra tantos centros comunitários, CEUS e afins no Brasil exceto por um aspecto: um cuidado especial com a arquitetura. O lugar é muito bonito, e isso já muda totalmente as expectativas. O auditório é de primeira, também bonito e bem cuidado. Jorge Melguizo, ex-secretário de cultura da cidade, mostrava com orgulho os detalhes do centro localizado naquele que era um dos bairros mais violentos da cidade. O dia foi recheado de debates e apresentações tratando de diversos temas: planejamento urbano, espaço público, cicloativismo, intervenção urbana, mídia alternativa, museus. Muita coisa interessante, bastante diversidade e enraizamento. Havia também um ou outro europeus perdidos ali em uma visão instrumental e rasa de cultura, mas ninguém deu muita bola.</p> <p><img alt="" src="https://lh6.googleusercontent.com/-WZWhIG32q3w/URAXwiNS4aI/AAAAAAAANOo/F96A-_ZfSho/w903-h507-no/2012-10-04_10-54-22_605.jpg" width="480" /></p> <p><img alt="" src="https://lh6.googleusercontent.com/-EE7lg48EBa8/URAXwh-WqOI/AAAAAAAANOo/1h-lmfphdUg/w903-h507-no/2012-10-04_12-49-11_296.jpg" width="480" /></p> <p>O almoço foi em um museu, algumas quadras morro acima em uma rua decorada por intervenções e arte de rua. Lugar fantástico, mas sem estrutura para atender a tanta gente. Pedi uma opção que no fim das contas não existia, tiraram meu prato antes que terminasse e encerrei com um cafezinho aguado. Voltamos para o Centro Cultural para mais uma tarde de debates interessantes. O dia se encerrou com a entrega do prêmio Espaço Público da Europa e com uma apresentação de dança de rua, capoeira, hip hop, dança afro e batucada.</p> <p><img alt="" src="https://lh5.googleusercontent.com/-OwQFOh7HTMc/URAXwoejB0I/AAAAAAAANOo/-itxJCrDlaY/w903-h507-no/2012-10-05_14-29-02_390.jpg" width="480" /></p> <p>O terceiro dia foi em um espaço chamado <a href="http://www.rutanmedellin.org/Paginas/inicio.aspx" rel="nofollow" rel="nofollow">Ruta-N</a>, um elefante hi-tech que segundo contam ninguém ainda encontrou função. Assisti pelo stream a primeira palestra, de <a href="http://www.saskiasassen.com/" rel="nofollow" rel="nofollow">Saskia Sassen</a>. Falou sobre <a href="http://2012.ciudadescreativas.org/2012/12/cronica-de-los-debates-ciudades-y-ciudadanias-globales-y-urbanismo-social/" rel="nofollow" rel="nofollow">o discurso da cidade</a> e usou uma interpretação curiosa de "hacker" para sugerir que a cidade interferia com as tecnologias (não pude concordar com essa leitura, mas ainda assim acho interessante). Explorou também a explosão de adjetivos correntemente associados às cidades: cidade criativa, esperta, conectada, inteligente. Disse que não usa mais adjetivos, porque eles são rapidamente assimilados por consultorias cujo único objetivo é o dinheiro. Falou que tem usado o termo "global street" (rua global) para escapar.</p> <p>Na sequência, mais apresentações e palestras. Felipe Leal, secretário de desenvolvimento urbano e habitação da cidade do México, foi um dos mais interessantes (embora eu tenha dúvidas sobre quanto de sua apresentação era ficção). Almoçamos no Museo de Antioquia, na praça decorada com diversas esculturas de Botero. Almoço decente, e finalmente com um café à altura.</p> <p><img alt="" src="https://lh3.googleusercontent.com/-GuA2JgljaEg/URAXwlGr64I/AAAAAAAANOo/v0Hgx-kGe10/w903-h507-no/2012-10-05_13-12-07_508.jpg" width="480" /></p> <p><img alt="" src="https://lh4.googleusercontent.com/-H2zUqnBlh1c/URAXwgWKVcI/AAAAAAAANOo/-CPhhvjHbZc/w903-h507-no/2012-10-05_14-13-49_445.jpg" width="480" /></p> <p>Voltamos ao Ruta-N em um daqueles ônibus coloridos de MDE. Germán Rey falou sobre o <a href="http://javeriana.edu.co/centroatico" rel="nofollow" rel="nofollow">Centro Ático</a>, laboratório colombiano bem baseado no modelo do MIT Media Lab, só que colonizado. Tudo com papeis definidos: disciplinas bem recortadas, estudantes, "impacto" na "cultura", etc. Disse que "chamaram os melhores professores" para trabalhar em um projeto com índios (depois de ter dito que queriam aprender com eles). Falou ainda que "não é possível levar o laboratório de um lugar a outro". Depois foi a vez de José Ramon, com uma visão delicada e didática sobre cultura digital e os conflitos que ela inspira com poderes tradicionais. Sugeriu que devemos nos libertar da tirania da excelência, dissolvendo hierarquias. É mesmo parente do Hernani.</p> <p><br /> <img alt="" src="http://2012.ciudadescreativas.org/wp-content/uploads/2012/12/DSC_3623.jpg" width="480" /></p> <p>Eu participei da mesa seguinte, sobre "<a href="http://2012.ciudadescreativas.org/2012/12/cronica-de-los-debates-sobre-apropiacion-de-tecnologias-para-sociedades-inteligentes/" rel="nofollow" rel="nofollow">apropriação de tecnologias para sociedades inteligentes</a>". Comigo estavam Felipe Londoño, contando sobre seus projetos em Manizales e Julian Giraldo contando sobre o <a href="http://unloquer.org" rel="nofollow" rel="nofollow">un/loquer</a>. Fiz <a href="http://www.slideshare.net/felipefonseca/labs-experimentais-jornadas-kreanta" rel="nofollow" rel="nofollow">minha fala</a> em um castelhano enrolado. Os brasileiros que acompanharam o stream elogiaram meu domínio do idioma. Não me lembro de ouvir o mesmo elogio de nenhum colombiano, mas acho que me entenderam mesmo assim ;) Ao fim do debate, me ofereceram uma nuvem de tags da minha fala, achei interessante:</p> <p><img alt="" src="http://2012.ciudadescreativas.org/wp-content/uploads/2012/12/FELIPE-FONSECA.png" width="480" /></p> <p>Naquela noite estava planejada uma bicicletada com todos os participantes do evento. A garoa na saída do Ruta-N sugeria que esperássemos antes de ir até o ponto de encontro. Acompanhei os aliados colombianos até uma rua do outro lado da avenida que concentrava um monte de botecos. Ficamos por ali bebendo algumas e acabamos perdendo a hora. Tomamos um taxi até uma praça perto do hotel, comemos alguma coisa e nos despedimos.</p> <p>Na manhã de sábado saí do hotel carregando minha bagagem - começaria meu retorno ao Brasil no início da tarde, antes mesmo de acabar o evento, para chegar ao São Paulo por volta da meia-noite e ter tempo de dirigir até Ubatuba no domingo para votar. Esse era o plano, pelo menos.</p> <p><img alt="" src="http://2012.ciudadescreativas.org/wp-content/uploads/2012/12/CC_73.jpg" width="480" /></p> <p>Encontrei o pessoal em um dos prédios anexos do Museu de Antioquia. Participei de um debate mais aberto e informal (mais o meu estilo, definitivamente) com o tema "<a href="http://2012.ciudadescreativas.org/2013/01/cronica-de-los-dialogos-con-los-ponentes/" rel="nofollow" rel="nofollow">do cibermundo ao bairro</a>". Ali a conversa fluiu muito bem. Saí antes que acabasse para tomar o transporte até o aeroporto. E começou minha novela.</p> <p>Eu tomaria um voo até Bogotá, e de lá rumaria até Guarulhos. Mas o primeiro voo foi cancelado, e nenhum funcionário conseguiu realocar os passageiros a tempo. Fiquei algumas horas no aeroporto de Medellín comendo os amendoins da sala VIP, e cheguei a Bogotá meia hora depois da conexão que deveria tomar. Teria que esperar cinco horas e meia no aeroporto. Aproveitei para fazer a barba, comi alguma coisa, bebi uma cerveja. Uma hora antes do voo, o aviso: o avião não poderia partir, precisaríamos esperar outro. E lá se foram mais duas horas e meia de atraso.</p> <p><img alt="" src="https://lh3.googleusercontent.com/-K8AN81623u0/URAXwn1ZuuI/AAAAAAAANOo/PsqcpaoxAY8/w679-h507-no/2012-10-06_15-30-39_203.jpg" width="480" /></p> <p>Acabei chegando em casa em São Paulo às oito e pouco da manhã de domingo. Mas... não encontrava a chave do carro, por mais que procurasse. Depois de algum tempo, chamei o seguro para ver se conseguiam abrir o porta-malas, onde acabei pensando que poderia tê-la esquecido. Precisaram de dois carros e um monte de equipamentos para conseguir abrir (o que não deixa de ser um bom atestado da segurança do carro). Destravaram a porta, desativaram o alarme, usaram a chave-mestra... e nada da chave. Chamaram outro carro, um guincho, que me levou até Campinas para buscar a chave reserva. Até voltar para São Paulo, já havia perdido o horário possível para votar em Ubatuba. Só cheguei à noite, infelizmente.</p> <p>De todo modo, as Jornadas Ciudades Creativas ajudaram a dissolver minha desconfiança total com eventos que se situam nesse diálogo entre cidade, criatividade e economia. A diversidade de atores e projetos representados lá, e a própria direção das conversas que eu mesmo tive com tanta gente, me fizeram acreditar que é possível explorar esses temas de maneira bem menos superficial do que geralmente se vê por aí. Estou curioso sobre a próxima edição (em Buenos Aires, próximo agosto) e sobre possibilidades de articular eventos associados às Jornadas em São Paulo (e Ubatuba, por que não?).</p> <p>P.S.: Mais fotos <a href="https://plus.google.com/photos/104719536953575628394/albums/5841194837235084065" rel="nofollow" rel="nofollow">aqui</a>.</p><a href="http://ubalab.org/blog/fast-forward-ffwd-ciudades-creativas-parte-2" title="Fast-Forward (FFWD) - Ciudades Creativas, parte 2" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Os &uacute;ltimos meses n&atilde;o deixaram muita folga para relatar da maneira habitual os eventos pelos quais passei. A pr&oacute;pria quantidade de eventos e projetos, minhas aventuras acad&ecirc;micas, a mudan&ccedil;a de volta para Ubatuba e uma viagem de dois meses (com mais eventos e projetos) atrasaram ainda mais meu ritmo de documenta&ccedil;&atilde;o. Cheguei em casa semana passada doido para contar sobre as &uacute;ltimas andan&ccedil;as, mas a lista de coisas a documentar acabou me bloqueando. Vou ent&atilde;o, como comentei em outro post, deixar de lado o capricho virginiano e contar por cima alguns epis&oacute;dios. Come&ccedil;o com o fim do relato sobre as Jornadas Ciudades Creativas, organizadas pela Funda&ccedil;&atilde;o Kreanta em Medell&iacute;n (Col&ocirc;mbia) em outubro do ano passado. Eu j&aacute; publiquei a primeira parte do relato sobre minha participa&ccedil;&atilde;o. Este n&atilde;o chega a ser um post curto, mas normalmente eu faria mais dois ou tr&ecirc;s.Na manh&atilde; do primeiro dia, Alex (Platohedro) me ofereceu uma carona at&eacute; o MAMM, Museu de Arte Moderna de MDE. Nos acompanhava Jorge Bejarano, diretor do departamento de educa&ccedil;&atilde;o e cultura do MAMM e respons&aacute;vel pelo meu convite para as jornadas. Est&aacute;vamos ali para uma conversa entre pessoas de diferentes projetos da cidade comigo e com Jos&eacute; Ramon Insa Alba (que parece um irm&atilde;o do hdhd), inserida no projeto co:operaciones e versando sobre tecnologia, liberdade, apropria&ccedil;&atilde;o, poder, corpora&ccedil;&otilde;es e alternativas. Bastante gente na mesa, conversa fluida e aberta. Camilo Cantor publicou o &aacute;udio aqui, e surgiram anota&ccedil;&otilde;es para um texto coletivo. Adorei o clima no MAMM, que (apesar do nome) &eacute; bem arejado e repleto de gente interessante e interessada.Sa&iacute;mos de l&aacute; para o almo&ccedil;o inaugural das jornadas e uma primeira apresenta&ccedil;&atilde;o dos participantes. Devia haver umas trinta pessoas. Era em um espa&ccedil;o ajardinado, ao ar livre. Algo paradoxal: lugar bonito, com um almo&ccedil;o servido por gar&ccedil;ons, mas a comida era fraca e bebida somente refrigerante de cola ou &aacute;gua. N&atilde;o havia banheiros, nem para lavar as m&atilde;os. E senti imensa falta de um caf&eacute; depois do almo&ccedil;o.Na sequ&ecirc;ncia, Alex me conheceu para conhecer o espa&ccedil;o do Platohedro. Nos arredores a cidade j&aacute; parecia mais org&acirc;nica, menos ensaiada. O espa&ccedil;o &eacute; fant&aacute;stico, um sobrado grafitado e cheio de gente. Me senti em casa. Trabalhei um pouco, conversei bastante com o Capo sobre servidores, redes e o N-1.&Agrave; noite, de volta ao MAMM, rolou a abertura oficial das Jornadas. Come&ccedil;ou com uma apresenta&ccedil;&atilde;o de um grupo de Hip Hop, depois falas de autoridades e algumas palestras.O segundo dia foi no Centro de Desenvolvimento Cultural de Moravia - um espa&ccedil;o que lembra tantos centros comunit&aacute;rios, CEUS e afins no Brasil exceto por um aspecto: um cuidado especial com a arquitetura. O lugar &eacute; muito bonito, e isso j&aacute; muda totalmente as expectativas. O audit&oacute;rio &eacute; de primeira, tamb&eacute;m bonito e bem cuidado. Jorge Melguizo, ex-secret&aacute;rio de cultura da cidade, mostrava com orgulho os detalhes do centro localizado naquele que era um dos bairros mais violentos da cidade. O dia foi recheado de debates e apresenta&ccedil;&otilde;es tratando de diversos temas: planejamento urbano, espa&ccedil;o p&uacute;blico, cicloativismo, interven&ccedil;&atilde;o urbana, m&iacute;dia alternativa, museus. Muita coisa interessante, bastante diversidade e enraizamento. Havia tamb&eacute;m um ou outro europeus perdidos ali em uma vis&atilde;o instrumental e rasa de cultura, mas ningu&eacute;m deu muita bola.O almo&ccedil;o foi em um museu, algumas quadras morro acima em uma rua decorada por interven&ccedil;&otilde;es e arte de rua. Lugar fant&aacute;stico, mas sem estrutura para atender a tanta gente. Pedi uma op&ccedil;&atilde;o que no fim das contas n&atilde;o existia, tiraram meu prato antes que terminasse e encerrei com um cafezinho aguado. Voltamos para o Centro Cultural para mais uma tarde de debates interessantes. O dia se encerrou com a entrega do pr&ecirc;mio Espa&ccedil;o P&uacute;blico da Europa e com uma apresenta&ccedil;&atilde;o de dan&ccedil;a de rua, capoeira, hip hop, dan&ccedil;a afro e batucada.O terceiro dia foi em um espa&ccedil;o chamado Ruta-N, um elefante hi-tech que segundo contam ningu&eacute;m ainda encontrou fun&ccedil;&atilde;o. Assisti pelo stream a primeira palestra, de Saskia Sassen. Falou sobre o discurso da cidade e usou uma interpreta&ccedil;&atilde;o curiosa de &quot;hacker&quot; para sugerir que a cidade interferia com as tecnologias (n&atilde;o pude concordar com essa leitura, mas ainda assim acho interessante). Explorou tamb&eacute;m a explos&atilde;o de adjetivos correntemente associados &agrave;s cidades: cidade criativa, esperta, conectada, inteligente. Disse que n&atilde;o usa mais adjetivos, porque eles s&atilde;o rapidamente assimilados por consultorias cujo &uacute;nico objetivo &eacute; o dinheiro. Falou que tem usado o termo &quot;global street&quot; (rua global) para escapar.Na sequ&ecirc;ncia, mais apresenta&ccedil;&otilde;es e palestras. Felipe Leal, secret&aacute;rio de desenvolvimento urbano e habita&ccedil;&atilde;o da cidade do M&eacute;xico, foi um dos mais interessantes (embora eu tenha d&uacute;vidas sobre quanto de sua apresenta&ccedil;&atilde;o era fic&ccedil;&atilde;o). Almo&ccedil;amos no Museo de Antioquia, na pra&ccedil;a decorada com diversas esculturas de Botero. Almo&ccedil;o decente, e finalmente com um caf&eacute; &agrave; altura.Voltamos ao Ruta-N em um daqueles &ocirc;nibus coloridos de MDE. Germ&aacute;n Rey falou sobre o Centro &Aacute;tico, laborat&oacute;rio colombiano bem baseado no modelo do MIT Media Lab, s&oacute; que colonizado. Tudo com papeis definidos: disciplinas bem recortadas, estudantes, &quot;impacto&quot; na &quot;cultura&quot;, etc. Disse que &quot;chamaram os melhores professores&quot; para trabalhar em um projeto com &iacute;ndios (depois de ter dito que queriam aprender com eles). Falou ainda que &quot;n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel levar o laborat&oacute;rio de um lugar a outro&quot;. Depois foi a vez de Jos&eacute; Ramon, com uma vis&atilde;o delicada e did&aacute;tica sobre cultura digital e os conflitos que ela inspira com poderes tradicionais. Sugeriu que devemos nos libertar da tirania da excel&ecirc;ncia, dissolvendo hierarquias. &Eacute; mesmo parente do Hernani. Eu participei da mesa seguinte, sobre &quot;apropria&ccedil;&atilde;o de tecnologias para sociedades inteligentes&quot;. Comigo estavam Felipe Londo&ntilde;o, contando sobre seus projetos em Manizales e Julian Giraldo contando sobre o un/loquer. Fiz minha fala em um castelhano enrolado. Os brasileiros que acompanharam o stream elogiaram meu dom&iacute;nio do idioma. N&atilde;o me lembro de ouvir o mesmo elogio de nenhum colombiano, mas acho que me entenderam mesmo assim ;) Ao fim do debate, me ofereceram uma nuvem de tags da minha fala, achei interessante:Naquela noite estava planejada uma bicicletada com todos os participantes do evento. A garoa na sa&iacute;da do Ruta-N sugeria que esper&aacute;ssemos antes de ir at&eacute; o ponto de encontro. Acompanhei os aliados colombianos at&eacute; uma rua do outro lado da avenida que concentrava um monte de botecos. Ficamos por ali bebendo algumas e acabamos perdendo a hora. Tomamos um taxi at&eacute; uma pra&ccedil;a perto do hotel, comemos alguma coisa e nos despedimos.Na manh&atilde; de s&aacute;bado sa&iacute; do hotel carregando minha bagagem - come&ccedil;aria meu retorno ao Brasil no in&iacute;cio da tarde, antes mesmo de acabar o evento, para chegar ao S&atilde;o Paulo por volta da meia-noite e ter tempo de dirigir at&eacute; Ubatuba no domingo para votar. Esse era o plano, pelo menos.Encontrei o pessoal em um dos pr&eacute;dios anexos do Museu de Antioquia. Participei de um debate mais aberto e informal (mais o meu estilo, definitivamente) com o tema &quot;do cibermundo ao bairro&quot;. Ali a conversa fluiu muito bem. Sa&iacute; antes que acabasse para tomar o transporte at&eacute; o aeroporto. E come&ccedil;ou minha novela.Eu tomaria um voo at&eacute; Bogot&aacute;, e de l&aacute; rumaria at&eacute; Guarulhos. Mas o primeiro voo foi cancelado, e nenhum funcion&aacute;rio conseguiu realocar os passageiros a tempo. Fiquei algumas horas no aeroporto de Medell&iacute;n comendo os amendoins da sala VIP, e cheguei a Bogot&aacute; meia hora depois da conex&atilde;o que deveria tomar. Teria que esperar cinco horas e meia no aeroporto. Aproveitei para fazer a barba, comi alguma coisa, bebi uma cerveja. Uma hora antes do voo, o aviso: o avi&atilde;o n&atilde;o poderia partir, precisar&iacute;amos esperar outro. E l&aacute; se foram mais duas horas e meia de atraso.Acabei chegando em casa em S&atilde;o Paulo &agrave;s oito e pouco da manh&atilde; de domingo. Mas... n&atilde;o encontrava a chave do carro, por mais que procurasse. Depois de algum tempo, chamei o seguro para ver se conseguiam abrir o porta-malas, onde acabei pensando que poderia t&ecirc;-la esquecido. Precisaram de dois carros e um monte de equipamentos para conseguir abrir (o que n&atilde;o deixa de ser um bom atestado da seguran&ccedil;a do carro). Destravaram a porta, desativaram o alarme, usaram a chave-mestra... e nada da chave. Chamaram outro carro, um guincho, que me levou at&eacute; Campinas para buscar a chave reserva. At&eacute; voltar para S&atilde;o Paulo, j&aacute; havia perdido o hor&aacute;rio poss&iacute;vel para votar em Ubatuba. S&oacute; cheguei &agrave; noite, infelizmente.De todo modo, as Jornadas Ciudades Creativas ajudaram a dissolver minha desconfian&ccedil;a total com eventos que se situam nesse di&aacute;logo entre cidade, criatividade e economia. A diversidade de atores e projetos representados l&aacute;, e a pr&oacute;pria dire&ccedil;&atilde;o das conversas que eu mesmo tive com tanta gente, me fizeram acreditar que &eacute; poss&iacute;vel explorar esses temas de maneira bem menos superficial do que geralmente se v&ecirc; por a&iacute;. Estou curioso sobre a pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o (em Buenos Aires, pr&oacute;ximo agosto) e sobre possibilidades de articular eventos associados &agrave;s Jornadas em S&atilde;o Paulo (e Ubatuba, por que n&atilde;o?).P.S.: Mais fotos aqui.</a> aliadxs avião blogs cidades cidades criativas colômbia feeds kreanta lifelog mamm medellín projetos rutan trip ubalab ubatuba Mon, 03 Jun 2013 03:52:59 +0000 felipefonseca 12951 at http://efeefe.no-ip.org Sistema Municipal de Cultura - aprovado! http://efeefe.no-ip.org/agregando/sistema-municipal-de-cultura-aprovado <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Saí há pouco da Câmara Municipal de Ubatuba, cuja ordem do dia incluía o projeto de lei do Sistema Municipal de Cultura da cidade. A partir do fantástico esforço da comissão de cultura, enfrentando inclusive o projeto incorporou os diversos mecanismos democratizantes previstos na constituição: conselho, plano, conferência, etc. Nossa amiga Milena Franceschinelli inscreveu-se para falar sobre o projeto à mesa. O projeto foi aprovado em votação unânime na Câmara. Houve apenas pequenas correções de grafia e uma emenda para explicitar a prioridade às populações indígenas, cultura caiçara e grupos afrodescendentes ligados a quilombos. Diversos vereadores aproveitaram a discussão para elogiar Isabela Vassão, diretora da Fundart, e a comissão que trabalhou pela elaboração e apresentação do SMC.</p> <p>Deixo aqui os parabéns para todo mundo envolvido: a comissão, a Fundart, Isabela e Milena. E que se preparem porque isso é só o começo, vem muito trabalho pela frente!</p> <p>PS.: mais informações aqui na <a href="http://ptubatuba.blogspot.com.br/2013/03/vereadores-aprovam-projeto-de-lei-da.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/CAljK+%28PT+Ubatuba+-+Aqui+voc%C3%AA+%C3%A9+a+estrela%29&utm_content=Google+Reader" rel="nofollow" rel="nofollow">página do PT de Ubatuba</a>.</p><a href="http://ubalab.org/blog/sistema-municipal-de-cultura-aprovado" title="Sistema Municipal de Cultura - aprovado!" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Sa&iacute; h&aacute; pouco da C&acirc;mara Municipal de Ubatuba, cuja ordem do dia inclu&iacute;a o projeto de lei do Sistema Municipal de Cultura da cidade. A partir do fant&aacute;stico esfor&ccedil;o da comiss&atilde;o de cultura, enfrentando inclusive o projeto incorporou os diversos mecanismos democratizantes previstos na constitui&ccedil;&atilde;o: conselho, plano, confer&ecirc;ncia, etc. Nossa amiga Milena Franceschinelli inscreveu-se para falar sobre o projeto &agrave; mesa. O projeto foi aprovado em vota&ccedil;&atilde;o un&acirc;nime na C&acirc;mara. Houve apenas pequenas corre&ccedil;&otilde;es de grafia e uma emenda para explicitar a prioridade &agrave;s popula&ccedil;&otilde;es ind&iacute;genas, cultura cai&ccedil;ara e grupos afrodescendentes ligados a quilombos. Diversos vereadores aproveitaram a discuss&atilde;o para elogiar Isabela Vass&atilde;o, diretora da Fundart, e a comiss&atilde;o que trabalhou pela elabora&ccedil;&atilde;o e apresenta&ccedil;&atilde;o do SMC.Deixo aqui os parab&eacute;ns para todo mundo envolvido: a comiss&atilde;o, a Fundart, Isabela e Milena. E que se preparem porque isso &eacute; s&oacute; o come&ccedil;o, vem muito trabalho pela frente!PS.: mais informa&ccedil;&otilde;es aqui na p&aacute;gina do PT de Ubatuba.</a> aliadxs blogs feeds fundart projetos smc ubalab ubatuba Wed, 13 Mar 2013 01:38:58 +0000 felipefonseca 12942 at http://efeefe.no-ip.org Conexão Finlândia http://efeefe.no-ip.org/agregando/conexao-finlandia <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Em visita ao Brasil por motivos pessoais, o finlandês <a href="http://tapio.translocal.net/" rel="nofollow" rel="nofollow">Tapio Mäkelä</a> passar uns dias em Ubatuba. Estamos conversando sobre possibilidades para o futuro, desde a programação <a href="http://bricolabs.net" rel="nofollow" rel="nofollow">bricolabs</a> que estou agitando durante o festival <a href="http://www.pixelache.ac/helsinki/festival-2013/" rel="nofollow" rel="nofollow">Pixelache</a> em Helsinki, neste próximo mês de maio, até os planos futuros de realizar um evento científico-artístico em Ubatuba no segundo semestre (nos moldes da <a href="http://cigac.org" rel="nofollow" rel="nofollow">Cigac-Semiárido</a> que fizemos ano passado na Paraíba). Fomos à sede do projeto <a href="http://www.tamar.org.br/base.php?cod=21" rel="nofollow" rel="nofollow">Tamar</a> para entender melhor quais são as questões que eles enfrentam por aqui. Estamos também em conversas sobre parcerias possíveis para fazer coisas continuadas aqui em Ubatuba.</p> <p>(e o gringo deu sorte: manhãs ensolaradas e tardes chuvosas)</p><a href="http://ubalab.org/blog/conexao-finlandia" title="Conexão Finlândia" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Em visita ao Brasil por motivos pessoais, o finland&ecirc;s Tapio M&auml;kel&auml; passar uns dias em Ubatuba. Estamos conversando sobre possibilidades para o futuro, desde a programa&ccedil;&atilde;o bricolabs que estou agitando durante o festival Pixelache em Helsinki, neste pr&oacute;ximo m&ecirc;s de maio, at&eacute; os planos futuros de realizar um evento cient&iacute;fico-art&iacute;stico em Ubatuba no segundo semestre (nos moldes da Cigac-Semi&aacute;rido que fizemos ano passado na Para&iacute;ba). Fomos &agrave; sede do projeto Tamar para entender melhor quais s&atilde;o as quest&otilde;es que eles enfrentam por aqui. Estamos tamb&eacute;m em conversas sobre parcerias poss&iacute;veis para fazer coisas continuadas aqui em Ubatuba.(e o gringo deu sorte: manh&atilde;s ensolaradas e tardes chuvosas)</a> aliadxs articulação internacional blogs cigac feeds pixelache projetos tamar ubalab ubatuba Fri, 15 Feb 2013 15:04:56 +0000 felipefonseca 12937 at http://efeefe.no-ip.org Cidades digitais... http://efeefe.no-ip.org/agregando/cidades-digitais-0 <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Insistindo na abertura do conceito de cidades digitais - de maneira que abarque não somente o aumento de eficiência da máquina pública e o alívio pontual de disparidades, mas insira também a escala local e suas demandas na própria autoria do imaginário tecnológico e de suas invenções - tenho presenciado alguns movimentos interessantes. Estou conversando com a nova gestão da Prefeitura de Ubatuba, em busca de um modelo que faça sentido para as características únicas da cidade. Estou também tratando de projetos similares em outras cidades da região. As ideias têm ressoado. A ver o quanto vamos conseguir pôr em prática.</p> <p>Também fui chamado, como já comentei aqui, a participar de um debate no <a href="http://transmediale.de" rel="nofollow" rel="nofollow">Transmediale</a> sobre o assunto na quinta-feira passada, junto com pessoas que estudam ou estiveram envolvidas com projetos europeus de "cidades digitais" nos anos noventa. Para encerrar a semana, fiz um bate-volta para São Paulo na sexta, a convite do <a href="http://w3c.br" rel="nofollow" rel="nofollow">W3C</a>/<a href="http://cgi.br" rel="nofollow" rel="nofollow">CGI</a> e Prefeitura de São Paulo, onde falei junto com <a href="http://access-space.org" rel="nofollow" rel="nofollow">James Wallbank</a> sobre "Cidades Digitais e Open Labs". As condições do trânsito aumentaram o tempo da minha viagem, o que acabou proporcionando um novo texto sobre cidades digitais, que devo publicar aqui assim que tiver tempo de digitá-lo. Nenhuma novidade para quem já leu meus outros textos, somente mais uma coleção de argumentos sobre como os labs abertos podem ser uma saída para algumas das arapucas da cidade contemporânea. No mais, foi bom conhecer mais pessoas do W3C, além de reencontrar James e dar uma volta rápida pelo Anhangabaú.</p><a href="http://ubalab.org/blog/cidades-digitais" title="Cidades digitais..." lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Insistindo na abertura do conceito de cidades digitais - de maneira que abarque n&atilde;o somente o aumento de efici&ecirc;ncia da m&aacute;quina p&uacute;blica e o al&iacute;vio pontual de disparidades, mas insira tamb&eacute;m a escala local e suas demandas na pr&oacute;pria autoria do imagin&aacute;rio tecnol&oacute;gico e de suas inven&ccedil;&otilde;es - tenho presenciado alguns movimentos interessantes. Estou conversando com a nova gest&atilde;o da Prefeitura de Ubatuba, em busca de um modelo que fa&ccedil;a sentido para as caracter&iacute;sticas &uacute;nicas da cidade. Estou tamb&eacute;m tratando de projetos similares em outras cidades da regi&atilde;o. As ideias t&ecirc;m ressoado. A ver o quanto vamos conseguir p&ocirc;r em pr&aacute;tica.Tamb&eacute;m fui chamado, como j&aacute; comentei aqui, a participar de um debate no Transmediale sobre o assunto na quinta-feira passada, junto com pessoas que estudam ou estiveram envolvidas com projetos europeus de &quot;cidades digitais&quot; nos anos noventa. Para encerrar a semana, fiz um bate-volta para S&atilde;o Paulo na sexta, a convite do W3C/CGI e Prefeitura de S&atilde;o Paulo, onde falei junto com James Wallbank sobre &quot;Cidades Digitais e Open Labs&quot;. As condi&ccedil;&otilde;es do tr&acirc;nsito aumentaram o tempo da minha viagem, o que acabou proporcionando um novo texto sobre cidades digitais, que devo publicar aqui assim que tiver tempo de digit&aacute;-lo. Nenhuma novidade para quem j&aacute; leu meus outros textos, somente mais uma cole&ccedil;&atilde;o de argumentos sobre como os labs abertos podem ser uma sa&iacute;da para algumas das arapucas da cidade contempor&acirc;nea. No mais, foi bom conhecer mais pessoas do W3C, al&eacute;m de reencontrar James e dar uma volta r&aacute;pida pelo Anhangaba&uacute;.</a> aliadxs blogs cidades cidades digitais feeds projetos ubalab ubatuba urbe Sun, 03 Feb 2013 21:04:03 +0000 felipefonseca 12935 at http://efeefe.no-ip.org Remixando as cidades digitais http://efeefe.no-ip.org/agregando/remixando-as-cidades-digitais <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Amanhã participo pela internet, do painel "<a href="http://www.transmediale.de/content/remixing-digital-cities" rel="nofollow" rel="nofollow">Remixing Digital Cities</a>", parte da programação da <a href="http://www.transmediale.de/" rel="nofollow" rel="nofollow">Transmediale</a> que acontece essa semana em Berlim. Quase fui para lá passar frio (a internet me conta que neste exato momento fazem cinco graus em Berlim), mas eles só conseguiram confirmar o convite oficial em cima da hora, quando já não dava mais para reprogramar minha vida.</p> <p>Estou agora mesmo planejando minha participação - pretendo explorar assuntos nos quais já toquei em outros textos <a href="/tag/urbe" rel="nofollow" rel="nofollow">aqui</a>, talvez esbarrando também em questões de poder e centralização que são características nas cidades brasileiras.</p> <p>O painel acontece amanhã, quarta-feira, quinta-feira 31/01 às 12hs do horário brasileiro. Deve ser transmitido pelo <a href="http://www.transmediale.de/" rel="nofollow" rel="nofollow">site do festival</a>.</p> <p>Atualizando: eu havia me enganado, confundi o 30 com 31. O painel acontece amanhã, quinta, dia 31 de janeiro!</p><a href="http://ubalab.org/blog/remixando-cidades-digitais" title="Remixando as cidades digitais" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Amanh&atilde; participo pela internet, do painel &quot;Remixing Digital Cities&quot;, parte da programa&ccedil;&atilde;o da Transmediale que acontece essa semana em Berlim. Quase fui para l&aacute; passar frio (a internet me conta que neste exato momento fazem cinco graus em Berlim), mas eles s&oacute; conseguiram confirmar o convite oficial em cima da hora, quando j&aacute; n&atilde;o dava mais para reprogramar minha vida.Estou agora mesmo planejando minha participa&ccedil;&atilde;o - pretendo explorar assuntos nos quais j&aacute; toquei em outros textos aqui, talvez esbarrando tamb&eacute;m em quest&otilde;es de poder e centraliza&ccedil;&atilde;o que s&atilde;o caracter&iacute;sticas nas cidades brasileiras.O painel acontece amanh&atilde;, quarta-feira, quinta-feira 31/01 &agrave;s 12hs do hor&aacute;rio brasileiro. Deve ser transmitido pelo site do festival.Atualizando: eu havia me enganado, confundi o 30 com 31. O painel acontece amanh&atilde;, quinta, dia 31 de janeiro!</a> aliadxs blogs eventos feeds gringxs projetos ubalab ubatuba urbe Tue, 29 Jan 2013 17:57:11 +0000 felipefonseca 12934 at http://efeefe.no-ip.org Texto sobre tecnomagia de Pedro Soler « catahistorias http://efeefe.no-ip.org/agregando/texto-sobre-tecnomagia-de-pedro-soler-%C2%AB-catahistorias <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p><a href="http://catahistorias.wordpress.com/2012/11/26/texto-sobre-tecnomagia-de-pedro-soler/" rel="nofollow">Texto sobre tecnomagia de Pedro Soler « catahistorias</a>.</p> <br /> Tagged: <a href='http://tecnomagxs.wordpress.com/tag/aliadxs/' rel="nofollow">aliadxs</a>, <a href='http://tecnomagxs.wordpress.com/tag/fabiborges/' rel="nofollow">fabiborges</a>, <a href='http://tecnomagxs.wordpress.com/tag/soler/' rel="nofollow">soler</a> <a rel="nofollow" href="http://feeds.wordpress.com/1.0/gocomments/tecnomagxs.wordpress.com/239/" rel="nofollow"><img alt="" border="0" src="http://feeds.wordpress.com/1.0/comments/tecnomagxs.wordpress.com/239/" /></a> <img alt="" border="0" src="http://stats.wordpress.com/b.gif?host=tecnomagxs.wordpress.com&blog=4364306&post=239&subd=tecnomagxs&ref=&feed=1" width="1" height="1" /> aliadxs fabiborges soler tecnomagia Uncategorized Fri, 30 Nov 2012 23:12:00 +0000 felipefonseca 12891 at http://efeefe.no-ip.org Oca Digital - mapas e zasf http://efeefe.no-ip.org/agregando/oca-digital-mapas-e-zasf <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>Em meados de julho, passei uma semana em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Oliven%C3%A7a_%28Bahia%29" rel="nofollow" rel="nofollow">Olivença</a> imerso na <a href="http://ocadigital.art.br/" rel="nofollow" rel="nofollow">Oca Digital</a>, projeto da Associação <a href="http://thydewa.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Thydewá</a> - responsável também por outros projetos como o <a href="http://www.indiosonline.net/" rel="nofollow" rel="nofollow">Índios Online</a>, o portal <a href="http://www.risada.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Risada</a> e outros. Sebastian Gerlic, coordenador da Thydewá, foi generoso: fez um convite aberto, para que eu levasse para lá um pouco da reflexão sobre <a href="http://redelabs.org" rel="nofollow" rel="nofollow">laboratórios experimentais</a>, sem necessidade de fechar de antemão uma pauta detalhada. Me preparei para brincar um pouco com a <a href="http://desvio.cc/tag/zasf" rel="nofollow" rel="nofollow">ZASF</a> e ver o que mais acontecia por lá.</p> <p>A Oca Digital está rolando com três turmas simultâneas, de diferentes idades e níveis de intimidade com a tecnologia. Além delas, haveria também um grupo de parentes vindos de localidades diversas que estão trabalhando em um livro de memória. O cenário de tudo isso ainda contava com o contexto social no entorno.</p> <p>A razão para existência da associação e de muitos de seus projetos é a situação de luta dos <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Tupinamb%C3%A1_de_Oliven%C3%A7a" rel="nofollow" rel="nofollow">Tupinambá de Olivença</a>. Eles já foram reconhecidos há alguns anos, e desde então aguardam a demarcação do território. Frente à inércia das autoridades, há pouco tempo os caciques decidiram começar o processo de <a href="http://www.indiosonline.net/auto-demarcacao-do-povo-tupinamba/" rel="nofollow" rel="nofollow">autodemarcação</a>. Lideranças, guerreiros e juventude estão tomando a frente, retomando o território que é seu por direito. As aldeias, comunidades e áreas de retomada são dispersas em uma região ampla, e a comunicação entre elas acontece principalmente através das estradas (de terra). Celulares e internet ainda alcançam muito pouco do território. Com a atração pela vida urbana, muitxs jovens têm pouco conhecimento do território, marcos importantes e disputas.</p> <p><img alt="Mapa feito pelos índios" src="http://ocadigital.art.br/wp-content/uploads/2012/07/IMG_2907.jpg" width="500" /></p> <p>Ao longo dos dias seguintes eu decidi me concentrar em duas linhas: por um lado fazer experiências, conversar e mostrar coisas relacionadas a internet, autonomia, redes e serviços locais; e por outro explorar alguns aspectos de geografia experimental, mapas e cartografia.</p> <p>Aproveitei para aprimorar um pouco mais a ZASF - instalei com sucesso um servidor Icecast, e montei uma rádio local de teste - que consegui acessar pelos smartphones do projeto via wifi. Fiz um monte de testes com outras coisas - servidores DLNA/uPNP, diferentes soluções de voz (sem muito sucesso por enquanto). Depois, repliquei alguns dos serviços na rede local - instalei um servidor <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/LAMP_%28software_bundle%29" rel="nofollow" rel="nofollow">LAMP</a>, samba, ushare, icecast e outras coisas.</p> <p>Pra trabalhar com mapas, decidi repetir o que havíamos <a href="http://blog.redelabs.org/blog/hacklab-enredado" rel="nofollow" rel="nofollow">feito em Santarém</a> ano passado: projetar um mapa online sobre um papel colado na parede, e fazer o pessoal desenhar seu próprio mapa. No processo fomos descobrindo pontos importantes da região, espaços em disputa, conquistas aparentemente consolidadas, etc. Debatemos também sobre o que são os mapas, a que (e a quem) servem, e quem pode ter acesso a eles. Levantamos a questão sobre a natureza dúbia do mapa cidadão, que pode ser utilizado como ferramenta de identidade ao mesmo tempo em que pode oferecer de mão beijada informações importantes para os adversários. Sobrepusemos um mapa que alguém havia recebido do <a href="http://socioambiental.org" rel="nofollow" rel="nofollow">ISA</a>, indicando o que deveria ser a terra dos Tupinambá de Olivença, e pudemos perceber o quanto ainda precisa ser feito. Contamos com o conhecimento de terreno de gente importante como o Jaborandy, que está construindo a ponte entre tecnologias novas e tradicionais. Constatamos que as estradas estavam marcadas no lugar errado, nos mapas digitais corporativos. Fizemos o traçado correto no mapa na parede. Também percebemos que Olivença nem constava nesses mapas. O nome está lá, mas não existe nenhuma rua. Felizmente, existe o Openstreetmap. Saímos à rua para registrar os caminhos com o GPS dos smartphones do projeto. Percorremos algumas ruas de Olivença, fizemos anotações, conversamos com as pessoas. De volta ao lab, subimos as trilhas para o <a href="http://josm.openstreetmap.de" rel="nofollow" rel="nofollow">josm</a>, identificamos e tagueamos as ruas. E pronto: <a href="http://www.openstreetmap.org/?lat=-14.94612&lon=-39.01058&zoom=17&layers=M" rel="nofollow" rel="nofollow">Olivença está no mapa</a>!</p> <p><img alt="" src="http://ocadigital.art.br/wp-content/gallery/zasf/img_2917.jpg" width="500" /></p> <p>Ainda tive a oportunidade de participar um pouco do processo que o Angel estava desenvolvendo com os alunos - produzindo vídeos, músicas e relatos. Participei também de algumas conversas com o grupo que trabalhava no livro - sobre formatos de publicação online, licenças livres e mapas.</p> <p>O tempo foi curto, mas deu pra ter uma noção de coisas que precisam ser feitas. A relação da Thydewá com os Tupinambá também deu inspiração para novas investidas na ZASF - é um caso concreto de aplicação potencial de redes autônomas bem estruturadas.</p> <p>Quero agradecer mais uma vez ao convite feito pela associação e todo o pessoal. Fui muito bem acolhido e me senti em casa. Voltei até um pouco mais pesado, porque as refeições eram fartas e frequentes ;) Espero retornar e pôr em prática a ZASF no território tupinambá...</p> <p>Awere!</p> <p>(fotos de <a href="http://livresoft.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Helder Câmara Jr</a>)</p><a href="http://ubalab.org/blog/oca-digital-mapas-e-zasf" title="Oca Digital - mapas e zasf" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">Em meados de julho, passei uma semana em Oliven&ccedil;a imerso na Oca Digital, projeto da Associa&ccedil;&atilde;o Thydew&aacute; - respons&aacute;vel tamb&eacute;m por outros projetos como o &Iacute;ndios Online, o portal Risada e outros. Sebastian Gerlic, coordenador da Thydew&aacute;, foi generoso: fez um convite aberto, para que eu levasse para l&aacute; um pouco da reflex&atilde;o sobre laborat&oacute;rios experimentais, sem necessidade de fechar de antem&atilde;o uma pauta detalhada. Me preparei para brincar um pouco com a ZASF e ver o que mais acontecia por l&aacute;.A Oca Digital est&aacute; rolando com tr&ecirc;s turmas simult&acirc;neas, de diferentes idades e n&iacute;veis de intimidade com a tecnologia. Al&eacute;m delas, haveria tamb&eacute;m um grupo de parentes vindos de localidades diversas que est&atilde;o trabalhando em um livro de mem&oacute;ria. O cen&aacute;rio de tudo isso ainda contava com o contexto social no entorno.A raz&atilde;o para exist&ecirc;ncia da associa&ccedil;&atilde;o e de muitos de seus projetos &eacute; a situa&ccedil;&atilde;o de luta dos Tupinamb&aacute; de Oliven&ccedil;a. Eles j&aacute; foram reconhecidos h&aacute; alguns anos, e desde ent&atilde;o aguardam a demarca&ccedil;&atilde;o do territ&oacute;rio. Frente &agrave; in&eacute;rcia das autoridades, h&aacute; pouco tempo os caciques decidiram come&ccedil;ar o processo de autodemarca&ccedil;&atilde;o. Lideran&ccedil;as, guerreiros e juventude est&atilde;o tomando a frente, retomando o territ&oacute;rio que &eacute; seu por direito. As aldeias, comunidades e &aacute;reas de retomada s&atilde;o dispersas em uma regi&atilde;o ampla, e a comunica&ccedil;&atilde;o entre elas acontece principalmente atrav&eacute;s das estradas (de terra). Celulares e internet ainda alcan&ccedil;am muito pouco do territ&oacute;rio. Com a atra&ccedil;&atilde;o pela vida urbana, muitxs jovens t&ecirc;m pouco conhecimento do territ&oacute;rio, marcos importantes e disputas.Ao longo dos dias seguintes eu decidi me concentrar em duas linhas: por um lado fazer experi&ecirc;ncias, conversar e mostrar coisas relacionadas a internet, autonomia, redes e servi&ccedil;os locais; e por outro explorar alguns aspectos de geografia experimental, mapas e cartografia.Aproveitei para aprimorar um pouco mais a ZASF - instalei com sucesso um servidor Icecast, e montei uma r&aacute;dio local de teste - que consegui acessar pelos smartphones do projeto via wifi. Fiz um monte de testes com outras coisas - servidores DLNA/uPNP, diferentes solu&ccedil;&otilde;es de voz (sem muito sucesso por enquanto). Depois, repliquei alguns dos servi&ccedil;os na rede local - instalei um servidor LAMP, samba, ushare, icecast e outras coisas.Pra trabalhar com mapas, decidi repetir o que hav&iacute;amos feito em Santar&eacute;m ano passado: projetar um mapa online sobre um papel colado na parede, e fazer o pessoal desenhar seu pr&oacute;prio mapa. No processo fomos descobrindo pontos importantes da regi&atilde;o, espa&ccedil;os em disputa, conquistas aparentemente consolidadas, etc. Debatemos tamb&eacute;m sobre o que s&atilde;o os mapas, a que (e a quem) servem, e quem pode ter acesso a eles. Levantamos a quest&atilde;o sobre a natureza d&uacute;bia do mapa cidad&atilde;o, que pode ser utilizado como ferramenta de identidade ao mesmo tempo em que pode oferecer de m&atilde;o beijada informa&ccedil;&otilde;es importantes para os advers&aacute;rios. Sobrepusemos um mapa que algu&eacute;m havia recebido do ISA, indicando o que deveria ser a terra dos Tupinamb&aacute; de Oliven&ccedil;a, e pudemos perceber o quanto ainda precisa ser feito. Contamos com o conhecimento de terreno de gente importante como o Jaborandy, que est&aacute; construindo a ponte entre tecnologias novas e tradicionais. Constatamos que as estradas estavam marcadas no lugar errado, nos mapas digitais corporativos. Fizemos o tra&ccedil;ado correto no mapa na parede. Tamb&eacute;m percebemos que Oliven&ccedil;a nem constava nesses mapas. O nome est&aacute; l&aacute;, mas n&atilde;o existe nenhuma rua. Felizmente, existe o Openstreetmap. Sa&iacute;mos &agrave; rua para registrar os caminhos com o GPS dos smartphones do projeto. Percorremos algumas ruas de Oliven&ccedil;a, fizemos anota&ccedil;&otilde;es, conversamos com as pessoas. De volta ao lab, subimos as trilhas para o josm, identificamos e tagueamos as ruas. E pronto: Oliven&ccedil;a est&aacute; no mapa!Ainda tive a oportunidade de participar um pouco do processo que o Angel estava desenvolvendo com os alunos - produzindo v&iacute;deos, m&uacute;sicas e relatos. Participei tamb&eacute;m de algumas conversas com o grupo que trabalhava no livro - sobre formatos de publica&ccedil;&atilde;o online, licen&ccedil;as livres e mapas.O tempo foi curto, mas deu pra ter uma no&ccedil;&atilde;o de coisas que precisam ser feitas. A rela&ccedil;&atilde;o da Thydew&aacute; com os Tupinamb&aacute; tamb&eacute;m deu inspira&ccedil;&atilde;o para novas investidas na ZASF - &eacute; um caso concreto de aplica&ccedil;&atilde;o potencial de redes aut&ocirc;nomas bem estruturadas.Quero agradecer mais uma vez ao convite feito pela associa&ccedil;&atilde;o e todo o pessoal. Fui muito bem acolhido e me senti em casa. Voltei at&eacute; um pouco mais pesado, porque as refei&ccedil;&otilde;es eram fartas e frequentes ;) Espero retornar e p&ocirc;r em pr&aacute;tica a ZASF no territ&oacute;rio tupinamb&aacute;...Awere!(fotos de Helder C&acirc;mara Jr)</a> aliadxs bahia blogs costa do cacau feeds geo litoral ocadigital olivença projetos tupinambá de olivença ubalab ubatuba zasf Tue, 07 Aug 2012 02:40:08 +0000 felipefonseca 12699 at http://efeefe.no-ip.org O Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem http://efeefe.no-ip.org/agregando/o-encontrao-hipertropical-de-metareciclagem <div class=fonte_feed> <em>Este post foi agregado por RSS. Link original:<br> <a href=></a></em></div> --- <p>No fim de maio, Ubatuba sediou o terceiro encontro nacional da rede MetaReciclagem, chamado nesta edição de <a href="http://rede.metareciclagem.org/wiki/EncontraoHiperTropical" rel="nofollow" rel="nofollow">Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem</a>.</p> <p><img alt="" src="http://farm8.staticflickr.com/7090/7356598912_bb59b13ffd_d.jpg" /></p> <p>Alguns dias antes do Encontrão, ainda estávamos tentando viabilizar a ida do <a href="http://onibushacker.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Ônibus Hacker</a>, que depois de uma avaria na estrada havia chegado a Paraty sob aclamação geral. O prazo foi curto demais para gerar resultados, mas no processo acabamos acertando que a oficina que estava sendo negociada pela <a href="http://fundacaoalavancadeubatuba.blogspot.com.br/" rel="nofollow" rel="nofollow">Fundação Alavanca de Ubatuba</a> com o Pontão <a href="http://nosdigitais.teia.org.br/" rel="nofollow" rel="nofollow">Nós Digitais</a> para acontecer em paralelo ao Encontrão seria oferecida aos sessenta alunos da <a href="http://www.etecubatuba.com/" rel="nofollow" rel="nofollow">Escola Técnica</a>.</p> <p>A oficina foi a primeira atividade do Encontrão. Ao longo da tarde de uma sexta-feira, os alunos da Etec instalaram software livre, tiveram um contato básico com possibilidades de produção de conteúdo multimídia e <a href="http://wiki.nosdigitais.teia.org.br/Oficina_5_-_ANGAA" rel="nofollow" rel="nofollow">exercitaram um tipo de liberdade que não conheciam</a>. Chico Simões, oficineiro junto com Felipe Cabral, conta que em determinado momento tinha uma fila de oito pendrives para criar discos de boot de Linux. Enquanto isso, chegava aos poucos a Ubatuba uma legião de metarecicleirxs, muito maior do que eu esperava. O Encontrão não teve nenhum tipo de apoio institucional de peso. Os parcos recursos disponíveis surgiram de uma <a href="http://rede.metareciclagem.org/wiki/HiperTropicalAjude" rel="nofollow" rel="nofollow">vaquinha online</a> lançada com menos de duas semanas de antecedência, além de parcerias com o coletivo <a href="http://mutgamb.org" rel="nofollow" rel="nofollow">Mutgamb</a> e o núcleo <a href="http://ubalab.org" rel="nofollow" rel="nofollow">Ubalab</a>. No começo da noite, mais de quinze pessoas se encontraram perto da Câmara Municipal. Parte do grupo eram pessoas que haviam estado no encontro de <a href="http://nuvem.tk/?tecnomagias" rel="nofollow" rel="nofollow">Tecnomagias</a>, em Mauá, no começo do mês. Havia também colaboradoras da próxima edição do <a href="http://mutgamb.org/mutsaz" rel="nofollow" rel="nofollow">MutSaz</a> (que vai ser lançada semana que vem), além de nomes antigos da MetaReciclagem, alguns novatos e outros simpatizantes. No dia seguinte ainda chegaria mais gente. Contávamos também com a participação do <a href="http://labmovel.net/" rel="nofollow" rel="nofollow">Labmóvel</a>, mas o motorhome teve problemas e não pôde descer.</p> <p><img align="right" alt="" src="http://farm8.staticflickr.com/7098/7356593088_dc6e75a9c9_n_d.jpg" />No sábado, nos dirigimos à sede da Fundação Alavanca, ao pé da serra do mar. Parte do grupo foi ao centro comprar vegetais e peixes para o almoço (atividade coletiva que tomou boa parte da tarde). Outrxs montaram em um dos quiosques da Fundação um laboratório onde se dedicaram a montar antenas para tentar escutar navios ou interferências em satélites, um <a href="http://crystal.xxn.org.uk/wiki/doku.php?id=brazil:projects&#metareciclagem_ubatuba" rel="nofollow" rel="nofollow">radiotelescópio</a> feito com uma daquelas mesas de plástico de boteco, experiências com redes sem fio, uma oficina abeta sobre Openstreetmap e outras experiências espontâneas. Um grupo de alunos da Etec chegou em uma van, instigados para continuar o ritmo da tarde anterior.</p> <p><img alt="" src="http://farm9.staticflickr.com/8009/7171378711_c255456374_d.jpg" /></p> <p>A página com a <a href="http://rede.metareciclagem.org/wiki/HiperTropicalProgramacao" rel="nofollow" rel="nofollow">programação do Encontrão</a> foi, como alguns de nós já esperávamos, mais uma declaração de intenções do que um mapa de atividades e horários. As conversas que tinham sido planejadas para os dois dias foram condensadas em um momento à noitinha, puxadas por Henrique Parra. Iluminado por uma verdadeira gambiarra (no <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Gambiarra" rel="nofollow" rel="nofollow">sentido português</a>) e por um datashow apontado ao chão, um círculo de gente fez uma conversa aberta sobre temas diversos: Ubatuba, juventude, cenário político local, mata atlântica, redes autônomas, sonhos, desejos e projeções. Fiquei feliz quando os alunos da Etec se colocaram (principalmente a menina que falou indignada que "a juventude de hoje só quer saber de jogar CS e ver tirinha no facebook").</p> <p>Na manhã de domingo, alguns alugaram bicicletas e dizem ter rodado 36km pela cidade, coletando trilhas de GPS que vão alimentar o <a href="http://www.openstreetmap.org/?lat=-23.4339&lon=-45.0711&zoom=14&layers=M" rel="nofollow" rel="nofollow">mapa da cidade no OSM</a>. O coletivo Mutgamb fez uma reunião de trabalho, enquanto outros grupos se espalhavam pelas praias e bairros da cidade.</p> <p>Depois do almoço, nos movimentamos aos poucos até o Quilombo da Fazenda (que eu tinha <a href="http://ubalab.org/blog/quilombo-da-fazenda" rel="nofollow" rel="nofollow">visitado ano passado com Mbraz</a>). Como tantos outros quilombos pelo Brasil, eles têm ali algumas questões complicadas - entre elas o relacionamento com o Parque Estadual da Serra do Mar, que envolve não só o quilombo como também boa parte da área da cidade (o que faz de Ubatuba <a href="http://ubalab.org/blog/mata-atlantica-no-litoral-norte" rel="nofollow" rel="nofollow">recordista em preservação da Mata Atlântica</a> no estado de São Paulo). O contexto do quilombo é muito bem retratado <a href="https://vimeo.com/24629934" rel="nofollow" rel="nofollow">neste vídeo de David Calderoni</a>. Nossa presença por lá, entretanto, estava relacionada a outro assunto: eles têm um telecentro que já recebeu o mobiliário e os equipamentos há mais de um ano, mas ainda não foi instalado. Conversamos bastante para entender as questões específicas do local. A história é conhecida: programas de governo bem intencionados, mas sem a estrutura necessária para fazer as coisas acontecerem a contento. Contamos com a mediação do casal que mantém o ponto de cultura dentro do quilombo, Léo e Edi, além de um educomunicador que vive em São Paulo, mas nasceu e se criou na Picinguaba, bairro próximo. Acabamos combinando de preparar uma imersão nos próximos meses. No meio-tempo vamos tentar ajudar com a burocracia ministerial. Se isso não funcionar, vamos levar outros computadores para deixar o telecentro funcionando, e aproveitar para ajudar o pessoal com ferramentas de produção multimídia. Quero também fazer por ali mais algumas experiências com <a href="http://desvio.cc/tag/zasf" rel="nofollow" rel="nofollow">redes autônomas sem fio</a>, assunto que por sinal ressurgiu durante o encontrão, em conversas com Vincenzo Tozzi, que está desenvolvendo soluções de interconexão para a <a href="http://www.mocambos.org/" rel="nofollow" rel="nofollow">Rede Mocambos</a>. Depois da conversa, o pessoal aproveitou para conhecer o cenário no entorno: o rio, um trecho da trilha do Corisco, a <a href="http://www.ubatubatrip.com.br/casadafarinha.asp" rel="nofollow" rel="nofollow">Casa da Farinha</a> com seu moinho tradicional.</p> <p><img align="left" alt="" src="http://farm9.staticflickr.com/8009/7171376555_6d7e14d87d_n_d.jpg" />Voltamos à Fundação para um mutirão de limpeza, e ainda nos reunimos no fim da noite no restaurante da pousada em frente. Mostrei um pedaço de vídeo de 2009: quatro pessoas em um carro, tentando encontrar a rodoviária certa para sair de Ubatuba. O vídeo não tem muito valor estético ou comunicativo, mas é recheado de carga sentimental para mim. O episódio aconteceu no dia seguinte a meu casamento. Foi filmado por Daniel Pádua, que naquele dia estava acompanhado do Arlequim e do Daniel Duende, além do fotógrafo do casamento que naquele dia ainda fez as vezes de motorista perdido. Alguns meses depois, em um quarto de pousada de Arraial d'Ajuda durante o <a href="http://rede.metareciclagem.org/conectaz/Encontr%C3%A3o-Transdimensional-de-MetaReciclagem-Bailux-Party" rel="nofollow" rel="nofollow">Encontrão Transdimensional</a>, Pádua me pediu um pendrive no meio da madrugada. Por algum motivo, eu perdi esse pendrive e só fui encontrá-lo no ano seguinte, meses depois de Pádua ir embora desse planeta. Entre os arquivos que ele me passou estavam fotos desfocadas do meu casamento e esse vídeo.</p> <p>Na sequência exibimos uma prévia de três vídeos sobre labs experimentais (em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro) que estão sendo produzidos no âmbito da coleção <a href="http://arquivovivo.org.br/archives/artwork/redelabs" rel="nofollow" rel="nofollow">Rede//Labs da plataforma Arquivo Vivo</a>.</p> <p>Nos despedimos ali, com aquela sensação de que o fim de semana foi curto demais, mas ainda nos encontraremos muitas vezes em outras formações temporárias. Fica a pergunta: onde e quando vai ser o próximo Encontrão?</p><a href="http://ubalab.org/blog/o-encontrao-hipertropical-de-metareciclagem" title="O Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem" lang="en_GB" rev="large" class="FlattrButton" rel="nofollow">No fim de maio, Ubatuba sediou o terceiro encontro nacional da rede MetaReciclagem, chamado nesta edi&ccedil;&atilde;o de Encontr&atilde;o Hipertropical de MetaReciclagem.Alguns dias antes do Encontr&atilde;o, ainda est&aacute;vamos tentando viabilizar a ida do &Ocirc;nibus Hacker, que depois de uma avaria na estrada havia chegado a Paraty sob aclama&ccedil;&atilde;o geral. O prazo foi curto demais para gerar resultados, mas no processo acabamos acertando que a oficina que estava sendo negociada pela Funda&ccedil;&atilde;o Alavanca de Ubatuba com o Pont&atilde;o N&oacute;s Digitais para acontecer em paralelo ao Encontr&atilde;o seria oferecida aos sessenta alunos da Escola T&eacute;cnica.A oficina foi a primeira atividade do Encontr&atilde;o. Ao longo da tarde de uma sexta-feira, os alunos da Etec instalaram software livre, tiveram um contato b&aacute;sico com possibilidades de produ&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do multim&iacute;dia e exercitaram um tipo de liberdade que n&atilde;o conheciam. Chico Sim&otilde;es, oficineiro junto com Felipe Cabral, conta que em determinado momento tinha uma fila de oito pendrives para criar discos de boot de Linux. Enquanto isso, chegava aos poucos a Ubatuba uma legi&atilde;o de metarecicleirxs, muito maior do que eu esperava. O Encontr&atilde;o n&atilde;o teve nenhum tipo de apoio institucional de peso. Os parcos recursos dispon&iacute;veis surgiram de uma vaquinha online lan&ccedil;ada com menos de duas semanas de anteced&ecirc;ncia, al&eacute;m de parcerias com o coletivo Mutgamb e o n&uacute;cleo Ubalab. No come&ccedil;o da noite, mais de quinze pessoas se encontraram perto da C&acirc;mara Municipal. Parte do grupo eram pessoas que haviam estado no encontro de Tecnomagias, em Mau&aacute;, no come&ccedil;o do m&ecirc;s. Havia tamb&eacute;m colaboradoras da pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o do MutSaz (que vai ser lan&ccedil;ada semana que vem), al&eacute;m de nomes antigos da MetaReciclagem, alguns novatos e outros simpatizantes. No dia seguinte ainda chegaria mais gente. Cont&aacute;vamos tamb&eacute;m com a participa&ccedil;&atilde;o do Labm&oacute;vel, mas o motorhome teve problemas e n&atilde;o p&ocirc;de descer.No s&aacute;bado, nos dirigimos &agrave; sede da Funda&ccedil;&atilde;o Alavanca, ao p&eacute; da serra do mar. Parte do grupo foi ao centro comprar vegetais e peixes para o almo&ccedil;o (atividade coletiva que tomou boa parte da tarde). Outrxs montaram em um dos quiosques da Funda&ccedil;&atilde;o um laborat&oacute;rio onde se dedicaram a montar antenas para tentar escutar navios ou interfer&ecirc;ncias em sat&eacute;lites, um radiotelesc&oacute;pio feito com uma daquelas mesas de pl&aacute;stico de boteco, experi&ecirc;ncias com redes sem fio, uma oficina abeta sobre Openstreetmap e outras experi&ecirc;ncias espont&acirc;neas. Um grupo de alunos da Etec chegou em uma van, instigados para continuar o ritmo da tarde anterior.A p&aacute;gina com a programa&ccedil;&atilde;o do Encontr&atilde;o foi, como alguns de n&oacute;s j&aacute; esper&aacute;vamos, mais uma declara&ccedil;&atilde;o de inten&ccedil;&otilde;es do que um mapa de atividades e hor&aacute;rios. As conversas que tinham sido planejadas para os dois dias foram condensadas em um momento &agrave; noitinha, puxadas por Henrique Parra. Iluminado por uma verdadeira gambiarra (no sentido portugu&ecirc;s) e por um datashow apontado ao ch&atilde;o, um c&iacute;rculo de gente fez uma conversa aberta sobre temas diversos: Ubatuba, juventude, cen&aacute;rio pol&iacute;tico local, mata atl&acirc;ntica, redes aut&ocirc;nomas, sonhos, desejos e proje&ccedil;&otilde;es. Fiquei feliz quando os alunos da Etec se colocaram (principalmente a menina que falou indignada que &quot;a juventude de hoje s&oacute; quer saber de jogar CS e ver tirinha no facebook&quot;).Na manh&atilde; de domingo, alguns alugaram bicicletas e dizem ter rodado 36km pela cidade, coletando trilhas de GPS que v&atilde;o alimentar o mapa da cidade no OSM. O coletivo Mutgamb fez uma reuni&atilde;o de trabalho, enquanto outros grupos se espalhavam pelas praias e bairros da cidade.Depois do almo&ccedil;o, nos movimentamos aos poucos at&eacute; o Quilombo da Fazenda (que eu tinha visitado ano passado com Mbraz). Como tantos outros quilombos pelo Brasil, eles t&ecirc;m ali algumas quest&otilde;es complicadas - entre elas o relacionamento com o Parque Estadual da Serra do Mar, que envolve n&atilde;o s&oacute; o quilombo como tamb&eacute;m boa parte da &aacute;rea da cidade (o que faz de Ubatuba recordista em preserva&ccedil;&atilde;o da Mata Atl&acirc;ntica no estado de S&atilde;o Paulo). O contexto do quilombo &eacute; muito bem retratado neste v&iacute;deo de David Calderoni. Nossa presen&ccedil;a por l&aacute;, entretanto, estava relacionada a outro assunto: eles t&ecirc;m um telecentro que j&aacute; recebeu o mobili&aacute;rio e os equipamentos h&aacute; mais de um ano, mas ainda n&atilde;o foi instalado. Conversamos bastante para entender as quest&otilde;es espec&iacute;ficas do local. A hist&oacute;ria &eacute; conhecida: programas de governo bem intencionados, mas sem a estrutura necess&aacute;ria para fazer as coisas acontecerem a contento. Contamos com a media&ccedil;&atilde;o do casal que mant&eacute;m o ponto de cultura dentro do quilombo, L&eacute;o e Edi, al&eacute;m de um educomunicador que vive em S&atilde;o Paulo, mas nasceu e se criou na Picinguaba, bairro pr&oacute;ximo. Acabamos combinando de preparar uma imers&atilde;o nos pr&oacute;ximos meses. No meio-tempo vamos tentar ajudar com a burocracia ministerial. Se isso n&atilde;o funcionar, vamos levar outros computadores para deixar o telecentro funcionando, e aproveitar para ajudar o pessoal com ferramentas de produ&ccedil;&atilde;o multim&iacute;dia. Quero tamb&eacute;m fazer por ali mais algumas experi&ecirc;ncias com redes aut&ocirc;nomas sem fio, assunto que por sinal ressurgiu durante o encontr&atilde;o, em conversas com Vincenzo Tozzi, que est&aacute; desenvolvendo solu&ccedil;&otilde;es de interconex&atilde;o para a Rede Mocambos. Depois da conversa, o pessoal aproveitou para conhecer o cen&aacute;rio no entorno: o rio, um trecho da trilha do Corisco, a Casa da Farinha com seu moinho tradicional.Voltamos &agrave; Funda&ccedil;&atilde;o para um mutir&atilde;o de limpeza, e ainda nos reunimos no fim da noite no restaurante da pousada em frente. Mostrei um peda&ccedil;o de v&iacute;deo de 2009: quatro pessoas em um carro, tentando encontrar a rodovi&aacute;ria certa para sair de Ubatuba. O v&iacute;deo n&atilde;o tem muito valor est&eacute;tico ou comunicativo, mas &eacute; recheado de carga sentimental para mim. O epis&oacute;dio aconteceu no dia seguinte a meu casamento. Foi filmado por Daniel P&aacute;dua, que naquele dia estava acompanhado do Arlequim e do Daniel Duende, al&eacute;m do fot&oacute;grafo do casamento que naquele dia ainda fez as vezes de motorista perdido. Alguns meses depois, em um quarto de pousada de Arraial d&#39;Ajuda durante o Encontr&atilde;o Transdimensional, P&aacute;dua me pediu um pendrive no meio da madrugada. Por algum motivo, eu perdi esse pendrive e s&oacute; fui encontr&aacute;-lo no ano seguinte, meses depois de P&aacute;dua ir embora desse planeta. Entre os arquivos que ele me passou estavam fotos desfocadas do meu casamento e esse v&iacute;deo.Na sequ&ecirc;ncia exibimos uma pr&eacute;via de tr&ecirc;s v&iacute;deos sobre labs experimentais (em S&atilde;o Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro) que est&atilde;o sendo produzidos no &acirc;mbito da cole&ccedil;&atilde;o Rede//Labs da plataforma Arquivo Vivo.Nos despedimos ali, com aquela sensa&ccedil;&atilde;o de que o fim de semana foi curto demais, mas ainda nos encontraremos muitas vezes em outras forma&ccedil;&otilde;es tempor&aacute;rias. Fica a pergunta: onde e quando vai ser o pr&oacute;ximo Encontr&atilde;o?</a> aliadxs blogs encontrão eventos feeds hipertropical metareciclagem projetos ubalab ubatuba Sun, 10 Jun 2012 05:07:23 +0000 felipefonseca 12511 at http://efeefe.no-ip.org