Projetos com os quais eu estou ou estive envolvido
O Fórum da Cultura Digital Brasileira, realizado em 2009 e 2010 na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Em 2011, o evento deu origem ao Festival CulturaDigital.Br, que acontece em dezembro no Rio de Janeiro. Eu faço parte da equipe de curadoria e da produção do Festival.
Mais informações: http://culturadigital.org.br
Ubalab é um núcleo de articulação de Cultura Digital Experimental situado em Ubatuba, litoral norte de São Paulo.
Mais informações: http://ubalab.org.
RedeLabs é uma plataforma de pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de buscar pontos de contato entre o referencial internacional de medialabs - laboratórios de experimentação em novas mídias - e as características únicas do que vem se desenvolvendo como uma cultura digital brasileira. Consiste de um levantamento para encontrar um modelo abrangente de política de fomento e de equipamento híbrido multimídia, colhendo depoimentos, referências e estudos de caso no Brasil e no mundo; na organização de um encontro envolvendo especialistas de diversas áreas relacionadas; e na definição de estratégias de articulação para espaços de produção, distribuição e exibição de cultura digital, arte eletrônica, experimentação em novas mídias e afins.
Mais em:
O Mutirão da Gambiarra é um coletivo editorial nascido na rede MetaReciclagem que tem editado e lançado publicações sazonais e temáticas. Mais informações no site: http://mutgamb.org
MetaReciclagem é uma rede de pessoas em diferentes lugares que trabalham com uma perspectiva de desconstrução da tecnologia para a transformação social. Foi criada como ação de tecnologia do projeto Metá:Fora, como fruto de conversas entre eu, Dalton Martins, Hernani Dimantas, Daniel Pádua, Paulo Colacino, Felipe Albertão, TupiNambá, André Passamani, Bernardo Schepop, Drica Veloso, Stalker e mais um monte de gente. Uma parte dessa história é contada no Mutirão da Gambiarra.
Mais no site
http://metareciclagem.org
Desvio é um laboratório de apropriação criativa de tecnologias. Dedica-se à pesquisa e experimentação relacionadas a arte, criatividade, inovação, design, produção multimídia, MetaReciclagem, software livre, copyleft, mídia tática e afins.
Blog: http://desvio.cc
Bricolabs é uma rede que começou com uma conversa minha com o Rob van Kranenburg agitada pelo Paulo Hartmann depois do Mobilefest no fim de 2006. Ele queria montar uns workshops aqui em sampa sobre tecnologia, PD, arduinos, locative media, RFID e outras coisas. De eu contar o que rolou nos últimos anos entre MetaReciclagem, Cultura Digital e outras coisas, além da triangulação com Bronac Ferran, então no Arts Council do Reino Unido, foi começando a aparecer um modelo replicável de laboratório de experimentação em baixa tecnologia, baseado numa rede auto-organizada. Nos apropriamos do nome Bricolab, que veio do pessoal do Estilingue, em BH, e o Rob começou a chamar gente pra tomar parte na rede. A quantidade de respostas empolgadas e pessoas de todo o mundo topando participar de alguma forma foi e continua sendo impressionante.
A rede Bricolabs participou em março de 2009 do Wintercamp.
O des).(centro é uma ação organizativa dentro de uma rede ampla de ativismo midiático e teoria crítica de comunicação, criada a partir da interação de diferentes grupos brasileiros com a plataforma de intercâmbio Waag-Sarai desde 2003. No âmbito desse intercâmbio, foram desenvolvidas cinco edições da conferência Submidialogia, em diferentes localidades do Brasil, uma série de publicações online, além do debate continuado sobre o desenvolvimento de uma organização formalizada sem fins lucrativos para agenciar e viabilizar projetos em rede relacionados a educação midiática, arte eletrônica, teoria crítica e outros.
Eu participei da elaboração e formação inicial do des).(centro, e hoje faço parte do conselho consultivo, além de participar de alguns projetos.
Tecnomagia é uma linha de pesquisa investigando possíveis analogias entre o aprendizado de tecnologia e os diferentes arquétipos relacionados ao conhecimento mágico. Estou coletando informação sobre isso em outro blog que é agregado automaticamente aqui.
Itinerâncias é uma linha de pesquisa que tem a ver com intercâmbio, mobilidade, energia renovável, tecnologia embarcada. MetaReciclar o transporte, desconstruir a idéia de residência artística, cair na estrada. Criei outro blog pra ir coletando informação.
Oraculismo is an ongoing project willing to raise some critical issues related to information access and social dynamics, as well as pointing at analogies between magic and technologic learning. It brings a critical perspective about the ubiquity of internet access via wireless networks in urban contexts. Oraculismo intends to create wireless installations that are freely replicable, in order to create local experiences that can either be understood as environments for gaming, learning or information access. One of its methods is going further in the idea of de-mithifying technology, by attempting to create new myths that include the ideas of dynamic, social and collective exchange of information.
The public face of Oraculismo will consist of open wireless (wi-fi, 802.11x) networks that behave as shamanic totems or oracles, by interacting with visitors and offering negotiated information. These totems will be able to interact with people through different online tools, such as a chatterbot that, depending on the dialog, may point to a local network URL that can be accessed only once. Secrets, keywords, incremental stages for gaining access are elements to play with. Oraculismo will run on free software and will hopefully adopt alternatives for autonomous power supply.
Oraculismo needs little to start being developed. There are already plenty of alternatives offering free and open source software to manage wireless hotspots, as well as great examples of projects that offer free information in burn stations or similar artifacts. Doing the same with wireless networks is a step further in that direction, but on the other hand the negotiation is there to remind us that there are some kinds of learning in which it is not just a matter of just clicking and downloading bits.
Developing oraculismo will be mostly a matter of dedicating time to put together technologies and information that are already available on the net, compiling them and creating a software and information package, as well as a hardware description, that can then be replicated anywhere. The idea is to put up prototypes of Oraculismo hidden in different parts of São Paulo. For that, we will need some money for equipment (almost useless detailing that more than one month in advance, for there is always a newer or cheaper piece of hardware).
Felipe Fonseca is a brazilian independent researcher working in the fields of technological appropriation, free culture and multimedia production. He has been an advisor for the brazilian Pontos de Cultura project, that has created hundreds of multimedia centers based on free and open source technology. Felipe is a member of the consulting board of the distributed organization DesCentro and one of the founders of the brazilian MetaReciclagem network. He is also a member of Bricolabs, an international network trying to put together people interested in critical appropriation of open* (hardware, software, knowledge, spectrum). He has been invited to speak in international conferences such as Transmediale, Wizards of OS, Next 5 Minutes, File, iSummit and others.
eCommunita é uma empresa que emergiu da rede da MetaReciclagem no ABC paulista, evolução da Pirituba33. Sócixs eram Dalton Martins, Glauco Paiva e Tanya Stergiou. Trabalhei com eles entre 2007 e 2008 no desenvolvimento de comunidades de prática, redes de inovação e produção colaborativa.
A Cultura Digital foi uma série de ações relacionadas a tecnologia no Ministério da Cultura do Brasil, que propôs uma série de inovações em políticas públicas de cultura: a implementação do kit de produção multimídia na rede de Pontos de Cultura, rodando exclusivamente software livre e de código aberto, o desenvolvimento de ambientes colaborativos online para apoiar a formação de redes sociais e um conjunto de princípios com uma forte influência de ações de mídia tática.
Eu participei da elaboração conceitual e metodológica do projeto, coordenei o mapeamento e a implementação no estado de São Paulo em 2005, coordenei articulação de comunicação comunitária e a moderação do Conversê em 2006, e no primeiro semestre de 2007 fiz parte da equipe estratégica, além editar o ambiente online do Observatório de Cultura Digital.
Lá por 1997, quando eu ainda queria ser designer, comprei um pacote de software em promoção. Foi a única vez que comprei software voluntariamente - eram uns 90 reais por um pacotão da Macromedia com versões desatualizadas de todos seus softwares de DTP, com manuais e tudo. Valeu a pena pra conhecer o Fontographer, software pra fazer fontes tipográficas. Nos meses seguintes, brinquei um pouco fazendo fontes inspiradas em fotos ou pirateando outras fontes. Depois, como com tudo na vida, desisti, mas um dia desses encontrei essas fontes em um CD antigo de becape, e resolvi publicar no Acervo do Estúdio Livre.
http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=5724
Também publiquei aqui um preview em PDF que conta a historinha de cada uma. Tá em anexo (PDF, 430KB).
Anexo | Tamanho |
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fontes_sumario.pdf | 430.4 KB |